25 Apr 2024


Gestação após os 40 anos: o que as gestantes precisam saber

Publicado em Saúde
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Não importa qual seja o motivo, há mulheres que desejam ser mães depois dos 40 anos. E, atualmente, a Obstetrícia as ampara integralmente, desde o preparo para a concepção até o puerpério. “Meu aconselhamento para essas mulheres é: estejam com uma excelente saúde antes de engravidarem”, diz a Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista.

É isso mesmo: com o acompanhamento do ginecologista-obstetra, será possível verificar se a futura mamãe precisa de adequar seu peso antes de engravidar (sendo encaminhada a um nutricionista e preparador físico); tem problemas de tireoide ou uterinos; Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP); endometriose; diabetes; hipertensão arterial; trombofilia anterior (ou alguma tendência a apresentar a situação) ou outras situações que possam dificultar ou até impedir a gestação.

Após verificar e adequar as condições de saúde da mulher, é necessário entender que é mais difícil engravidar depois dos 40 anos. “Isso porque nascemos com um número limitado de óvulos, que vão se esgotando no decorrer da vida. Pode ser que a mulher precise de ajuda para engravidar – e isso pode variar de um simples estimulador hormonal à inseminação artificial, porque cada caso é diferente do outro. E, se essa for a primeira gestação, pode ser um pouco mais difícil de conceber”, alerta a médica.

A mãe e o bebê correm risco na gravidez depois dos 40 anos?

A obstetrícia considera gestação de risco aumentado aquela que ocorre após os 35 anos. E, quando mais tarde a mulher engravida, maiores são os riscos associados à sua saúde e à do bebê. “Por isso, é preciso preparar-se desde antes da concepção – inclusive com a adoção de vitaminas e minerais específicos para a gravidez, porque a suplementação adequada fazem com que a mãe e o bebê serem mais saudáveis”, aconselha Mariana.

Segundo ela, a gestação tardia está relacionada a mais casos de hipertensão e diabetes gestacionais. Também podem ocorrer mais abortamentos e prematuridade. Nos bebês, há riscos de alterações cromossômicas, como as síndromes de Down, Edwards e Patau. “Problemas como hipertensão e diabetes são mais bem controlados com um estilo de vida saudável da mãe, enquanto os abortos e a prematuridade podem ser minimizados com o acompanhamento de um bom pré-natal”.

Já as alterações cromossômicas não podem ser evitadas porque são parte do DNA do ser humano, mas podem ser detectadas no início da gestação. “Realizamos um exame de amniocentese, entre a 14ª e a 18ª semanas, que analisa uma amostra do líquido amniótico e identifica precisamente alterações cromossômicas”, esclarece. Além dele, os ultrassons, são fundamentais para que se avalie a saúde do bebê.

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