Outra doença muito comum nessa época do ano é a larva migrans, também conhecida como bicho geográfico. “É uma parasitose intestinal do cachorro, sendo frequente nas praias de litoral pelo fato de as pessoas levarem o cachorro na praia. Essas larvas fincam na pele e o principal sintoma é a coceira excessiva, além de formar um trajeto no pé, que é a parte do corpo mais frequente para contágio.”, explica a dermatologista.
O cloasma, que são as machas escuras que aparecem na pele, principalmente em mulheres, está relacionado com hormônios e também com exposição ao sol. Elas aparecem em todo o rosto e podem adquirir formas diferentes. A melanose solar, conhecida como mancha senil, também são manchas causadas pela exposição ao sol de maneira graduada, pode aparecer nas mãos e no colo.
A fitofotomelanose, causada pela queimadura com limão, também é algo preocupante. “Mesmo que lave o local, a substância do limão fica impregnada na pele e com exposição ao sol pode causar queimaduras. Caso haja contato com limão, use protetor solar e não saia ao sol neste dia.”, fala Viviane.
A prevenção de grande parte das doenças da pele no verão, como manchas e câncer de pele, é feita com o protetor solar. Deve-se passar o protetor solar em todo o corpo, meia hora antes de ir para a praia, e complementar essa proteção com óculos e chapéu. É importante reaplicar o produto depois de 1 hora a 1 hora e meia, mesmo que seja resistente à água, porque com a transpiração sempre perde um pouco o efeito.“Hoje as pessoas estão mais preocupadas em relação à exposição ao sol. Elas têm se cuidado mais, passado mais protetor solar e não é tão frequente ficar exposto ao sol sem proteção”, afirma Viviane. E essa proteção deve ser cada vez mais intensa, já que uma das doenças mais graves causadas pelo sol é o câncer de pele.
O câncer de pele aparece em 3 formas: o carcinoma celular, o espino-celular e melanoma. “O carcinoma celular é o mais frequente, com baixa gravidade, não dá metástase e normalmente aparece em áreas como rosto e colo, por exemplo. Seus sintomas são caracterizados por uma pequena ferida que sangra e não sara.”, diz a dermatologista.
O espino-celular é de gravidade intermediária e pode dar metástase. Já o melanoma é o mais agressivo, chegando a dar metástase interna. Geralmente se origina de uma pinta que mudou de cor, cresceu rápido e apresenta forma ou pigmentação irregular. “Havendo o diagnóstico precoce e procurando um dermatologista, mesmo que o câncer de pele seja do tipo mais grave, a chance de cura é de quase 100%”, finaliza Viviane