A Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de São Caetano completa 47 anos com muita luta. Fundada por pais de família e sociedade civil, atualmente atende cerca de 420 alunos, sem fila de espera.O local surgiu devido às grandes necessidades enfrentadas pelos pais de lidar com as crianças especiais. Sentindo a carência de apoio, João da Costa Faria, hoje procurador da Apae, auxiliou na criação da instituição.Além da grande equipe de alunos, a instituição conta também com uma enorme equipe de funcionários. São 170 ao todo, 98% deles técnicos. Esse grupo multidisciplinar realiza tratamento médico e clínico. “As pessoas são atendidas dentro de suas necessidades. Há atendimento em psiquiatria, neurologia, clínico geral, fonoaudiologia, fisioterapia, entre outros”, comenta Salgado.
“A Apae de São Caetano não tem fila de espera. Do total de estudantes, 307 deles moram na cidade. Dessa forma, conseguimos também ajudar as cidades vizinhas”, diz Salgado. E não é só o aluno que é atendido. Há um trabalho em grupo feito com os pais, para que haja interação. “É um trabalho clínico, pedagógico e terapêutico”, afirma o vice-presidente.
A Apae também tem parcerias com as empresas do Terceiro Setor, que facilita na empregabilidade desses jovens. “Contamos com a ajuda da General Motors (GM), que emprega vários alunos”, fala Salgado. Quem também ajuda muito a instituição são as mães voluntárias, que trazem os filhos e ajudam com as festividades e com artesanato, e também as doações. “Todo aluno da Apae de São Caetano tem computador em cada. Ao total, já doamos cerca de 60 computadores já revisados”, diz Salgado.
