Foi bem recebido em São Caetano. Quando chegou à cidade, percebeu que a população era heterogênea. “Tinha russos, alemães, espanhóis, portugueses, italianos, israelistas, alguns até hoje meus clientes”, comenta Diógenes. “Antigamente São Caetano era composta por diversas empresas, que deixavam a cidade mal cheirosa. Hoje, muitas delas mudaram da cidade, deixando lugar para a construção de prédios, comerciais e residenciais”, afirma o médico.
Diógenes recorda da criação a Sede própria da Associação Paulista de Medicina (APM) e dos tempos em que fazia a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP. “Periodicamente fazemos contato com colegas, ou em Ribeirão Preto ou em São Paulo, porque eles se diversificaram muito”, argumenta.
“Faremos uma reunião em Ribeirão Preto para comemorar nossos 50 anos de profissão”, fala Diógenes com orgulho, lembrando da formatura. “Quando nos formamos, houve uma festa muito bonita, houve uma procissão dos médicos, junto com uma banda de música, dentro da faculdade, até receber o título”.
Dentre os inúmeros casos que Diógenes atendeu, um deles o marcou bastante. “Lembro que no dia 11 de abril, no dia do meu aniversário, um menininho de 4 anos se jogou de cima de um guarda-roupa com um cabo de vassoura na boca e furou o pálato com hemorragia craniana. Sai da festa para atender o garotinho às 19h e voltando às 2h da manhã. Todo ano a família me telefona agradecendo”, relata o médico.
Orgulhoso do filho, Carlos Alberto Pirágine também ser otorrino, Diógenes ressalta a importância nos avanços científicos, como por exemplo o Raio-X, ressonância magnética, “A Oto Emissões Acústicas”, o famoso ‘teste da orelhinha’, muito simples- quando a criança nasce, se realiza esse exame e se detecta se ela tem algum déficit congênito ou não na audição, quanto antes detectado, mais fácil de ser resolvido”, explica Diógenes.