O trabalho "Ação da mometasona tópica nos halos pigmen-tares de microenxertia em vitiligo" foi apresentado como mestrado por Karine Saldanha e ganhou notoriedade global em março último, quando foi citado no maior e mais conceituado evento dermatológico do mundo, o congresso da American Academy of Dermatology (AAD), realizado nos EUA.
"A utilização da mometasona pós-transplante de pele já se tornou rotina na Dermatologia da FMABC. A partir de agora, com a chancela da AAD, a tendência é de que a prática seja incorporada pelos mais diversos serviços dermatológicos do mundo", acredita Carlos Machado Filho, professor titular de dermatologia da FMABC, que é um dos poucos dermatolo-gistas brasileiros com experiência em transplante de pele para pacientes com vitiligo - doença que estuda há mais de 25 anos. Considerado um dos principais especialistas na área, o docente traz no currículo mais de 500 casos de pacientes transplantados com sucesso. Francisco Macedo Paschoal também é outro colaborador da pesquisa.
Tradição contra o vitiligo- Em cerca de 10 anos de funcionamento, o Ambulatório de Vitiligo da disciplina de dermatologia da FMABC já recebeu mais de 1 mil pacientes.