O restante das chamadas ficou diluído entre ocorrências efetivas e orientações em geral ao público e/ou encaminhamentos para as polícias civil e militar e o Corpo de Bombeiros, entre outros. Em 2013, o serviço realizou efetivamente 34 mil atendimentos à população. Embora o percentual de ligações falsas tenha diminuído ao longo dos anos, a situação ainda preocupa aos profissionais que trabalham para salvar vidas. “Às vezes, chegamos a encaminhar a viatura até o local sem necessidade e deixamos de atender a um chamado real”, contou o médico Evandro José Gonçalves, coordenador geral do Samu de Santo André.
Para atingir o público-alvo da brincadeira de mau gosto e passível de multa para quem passar trote a qualquer tipo de serviço de emergência, o governo inten-sificou programa “Samu nas Escolas”, existente desde 2005 na cidade e capitaneado pelo Nepu (Núcleo de Educação Permanente de Urgência). Trata-se de uma ação educacional nas escolas para redução de danos ao serviço de urgência. “É basicamente um trabalho de orientação sobre o uso do 192, e, consequentemente, para redução dos trotes e multiplicação da informação”, explicou o coordenador do Nepu, Fernando dos Santos Morales.