Carolina Xavier, diretora de operações da Graco Exchange, revela que, antes de qualquer decisão, é preciso conhecer o mercado financeiro do seu destino. Dependendo do local, o uso do dinheiro em espécie se torna mais vantajoso do que cartões pré-pagos ou de crédito internacional. “Existem destinos que preferem pagamentos em outra moeda, como é o caso da Argentina, que sofre uma desvalorização no peso e precisa da entrada do dólar no país. Os comerciantes locais podem até oferecer descontos para os turistas que pagam em espécie, por isso, é sempre válido se informar e ficar atento sobre o mercado financeiro do país”, explica. Para aqueles que desejam fazer uma viagem e possui maior tempo de planejamento, Carolina aconselha fazer a compra fracionada da moeda, ou seja, a cada dia ou semana investir uma parte do dinheiro. Desta forma, podem-se obter momentos de queda e conseguir um bom preço médio de cotação. Em contrapartida, para os que deixaram para a última hora, a solução recomendada é negociar melhores taxas com a corretora. “É importante destacar que a expectativa atual da moeda é que suba ainda mais, portanto, o ideal é comprar assim que possível e tentar negociar todo o montante disponível direto com a corretora”, conta a executiva. Outro ponto importante levantado pela especialista é tomar cuidado com os cartões de crédito, pois o que muitos não sabem é que para cada compra realizada no exterior cobra-se 6,38% de taxa IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), e isso deve ser incluído nos gastos da viagem.