Os profissionais que atuam no setor de Educação com idade igual ou superior a 47 anos começarão a ser vacinados, nesta segunda (12) em São Caetano. Para receber a vacina, devem fazer inicialmente um cadastro no site VacinaJá, do Governo do Estado (https://vacinaja.educacao.sp.gov.br/). Depois do pré-agendamento no VacinaJá, deve ser feito o agendamento no site coronavirus.saocaetanodosul.sp.gov.br. Ambos os cadastros são obrigatórios. O agendamento no site da Prefeitura será aberto neste sábado (10).
O processo de pré-agendamento no site VacinaJá tem três etapas: primeiro, o profissional deverá entrar no site e informar seu nome completo, número do CPF e e-mail para contato. Em seguida, receberá por email um link que ele deverá clicar para validar e dar continuidade ao cadastro. O envio do link ocorre em poucos minutos; quem não recebê-lo deve checar se o email não foi parar na caixa de spam. O passo seguinte, após a análise dos dados, é o envio do comprovante VacinaJá Educação, que deverá ser apresentado (impresso ou QRCode pelo celular) juntamente com RG e CPF no momento da vacinação.
Poderão ser vacinados em São Caetano profissionais da Educação (do Infantil ao Médio, das redes pública e privada) que trabalhem na cidade. A vacinação ocorrerá no Estádio Municipal Anacleto Campanella, de 12 a 13/4, das 8h às 14h, em sistema Drive Thru, e também com área para atendimento de pedestres. No agendamento da Prefeitura, pelo site coronavirus.saocaetanodosul.sp.gov.br, o profissional deverá escolher dia e horário.
QUEM PODE SE INSCREVER
Estão inclusos nessa etapa de vacinação os profissionais que atuam em escolas da rede pública (municipal e estadual) ou particular da cidade, como diretores, secretários, auxiliares de serviços gerais, faxineiras, merendeiras, lactaristas, monitores, inspetores, cuidadores, além de professores de todos os ciclos da educação básica e de todas as disciplinas, professores coordenadores pedagógicos e professores temporários.
Não estão contemplados nessa etapa de vacinação profissionais que atuem como professores particulares, ou seja, sem vínculo empregatício com uma unidade escolar. Já os professores de Educação Física poderão ser vacinados desde que exerçam sua função como funcionários regulares de escolas de educação básica (Infantil, Fundamental ou Médio). O mesmo vale para professores de idiomas, música ou informática: podem ser vacinados se estiverem vinculados a uma unidade escolar de educação básica.
Dessa forma, funcionários das escolas municipais complementares (Celef, Escola Municipal de Idiomas, Escola Municipal de Informática) não serão imunizados nessa etapa. Já os funcionários da Fundação Municipal Anne Sullivan que atuam na Escola de Educação Básica incluem-se nessa etapa da campanha e poderão fazer o pré-agendamento.
A Prefeitura de São Bernardo antecipou o início da imunização dos profissionais da Educação contra o Coronavírus, para este sábado (10). A aplicação das doses deste público será realizada no Ginásio Poliesportivo Adib Moysés Dib (Av. Kennedy, 1.115, Parque Anchieta), das 8h às 12h e das 13h às 17h. Para receber a vacina, além de cadastro e aprovação estadual por meio do Vacina Já Educação (www.vacinaja.sp.gov.br/educacao), é necessário agendamento obrigatório no site da Prefeitura (www.saobernardo.sp.gov.br/web/coronavirus).
A primeira etapa do processo de vacinação dos profissionais da Educação estava prevista para começar na segunda-feira (12/04), mas foi antecipada pelo Governo do Estado nesta sexta-feira (09/04) para ter início neste sábado (10/04). Conforme o cronograma estadual, esta fase de imunização contemplará profissionais com idade a partir de 47 anos que atuam direta e cotidianamente nas escolas da Educação Básica públicas (federais, estaduais e municipais) e privadas. O público-alvo é composto por professores, merendeiras, auxiliares de serviços gerais e faxineiras, secretários de escola, diretores e vice-diretores, coordenadores pedagógicos, supervisores de ensino e cuidadores.
Conforme explica o prefeito Orlando Morando, São Bernardo mantém política de não estocar vacinas, aplicando os imunizantes assim que são recebidos do Governo do Estado e Governo Federal. “Recebemos, na quinta (8), lote com 19.140 doses da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Destas, 6.100 doses são destinadas aos profissionais da Educação. Imediatamente após o recebimento, já organizamos o processo de cadastramento para dar sequência à vacinação deste público. Este é mais um importante avanço no combate à Covid-19 e o primeiro passo para o retorno das aulas presenciais”, diz.
CADASTRO OBRIGATÓRIO – Conforme o processo estabelecido pelo governo estadual, os profissionais da Educação devem realizar cadastro no site do governo estadual (vacinaja.sp.gov.br/educacao) e aguardar aprovação via e-mail. Somente após ter sido considerado apto à imunização o profissional poderá realizar o agendamento da vacina pelo site da Prefeitura (www.saobernardo.sp.gov.br/web/coronavirus). No dia da vacinação, o profissional deve apresentar o comprovante “Vacina Já Educação”, documento com foto e CPF.
DEMAIS GRUPOS – Nesta sexta (9), a Prefeitura de São Bernardo iniciou a aplicação da segunda dose em idosos com 72 anos a 74 anos. Os grupos de 74 a 84 anos, que já receberam a primeira dose, mas perderam o prazo para a aplicação da segunda, também podem realizar o reforço da vacina. Em ambos os casos o agendamento é obrigatório e deve ser realizado pelo site da Prefeitura (https://www.saobernardo.sp.gov.br/web/coronavirus).
Para estes grupos, a vacinação ocorre em quatro pontos espalhados pela cidade, sendo um deles em sistema Drive Thru, no Paço Municipal, e em outros três postos avançados: no Ginásio do Riacho Grande (Rua Marcílo Conrado, 210, Riacho Grande), Ginásio do Jardim das Orquídeas (Estrada do Poney Club, 90, Alvarenga) e Igreja São João Batista (Praça São João Batista, 1, Rudge Ramos). O horário de funcionamento é das 8h às 12h e das 13h às 17h. No dia da vacinação, é preciso levar os documentos solicitados no cadastro, bem como o comprovante recebido no ato da primeira dose.
No último dia da série de leilões do setor de logística e transportes, chamada de Infra Week, na sexta (9), o Ministério da Infraestrutura, por meio da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), leiloou cinco áreas portuárias. Quatro no Porto de Itaqui (IQI03, IQI11, IQI12 e IQI13), no Maranhão, e uma no Porto de Pelotas (PEL01), no Rio Grande do Sul. As empresas vencedoras do certame se comprometeram a investir R$ 612 milhões nessas áreas nos próximos anos.
“Os quase R$ 220 milhões que foram arrematados em outorga hoje são importantes, geram emprego, renda, possibilidade de um setor portuário mais eficiente, mais produtivo e mais forte, melhorando a nossa infraestrutura de transporte”, afirmou o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery.
Os cinco terminais portuários leiloados nesta sexta-feira (9) se somam a outros 20 leiloados desde 2019.
Empresas vencedoras
A empresa Santos Brasil Participações venceu o leilão das áreas portuárias IQI03, IQI11 e IQI12, no Porto de Itaqui. Já a área IQI13, também no Porto de Itaqui, será administrada pela empresa Terminal Químico de Aratu (Tequimar). No Porto de Pelotas, a área leiloada, PEL01, será administrada pela empresa Celulose Riograndense.
Infra Week
Um total de 28 ativos do Governo Federal foram repassados à iniciativa privada durante a Infra Week, uma semana dedicada a concessões de aeroportos, portos e ferrovia na Bolsa de Valores B3. Os contratos firmados com a iniciativa privada devem render cerca de R$ 10 bilhões em investimentos nos próximos anos.
O primeiro leilão, na última quarta (7), concedeu à gestão da iniciativa privada 22 aeroportos, totalizando R$ 6,1 bilhões em investimentos. Foram leiloados terminais em três blocos. O Bloco Norte, com a participação de aeroportos como o de Manaus (AM), Boa Vista (RR) e Tabatinga (AM); o Central, que conta com terminais de Teresina (PI) e Petrolina (PE); e o Bloco Sul, que abrange aeroportos como o de Curitiba (PR) e Londrina (PR).
Na quinta (8), foi leiloado o primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL). O vencedor do certame foi a empresa Bamin (Bahia Mineração), que ficará responsável, por 35 anos, pelo trecho de 537 quilômetros de extensão que liga as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia. A concessão da FIOL garantirá R$ 3,3 bilhões em investimentos, sendo R$ 1,6 bilhão destinados à conclusão das obras do trecho, que estão com 80% de execução.
Programa de Concessões
Segundo o Ministério da Infraestrutura, o programa de concessões transferiu 41 ativos para a iniciativa privada entre 2019 e 2020, com R$ 44,3 bilhões de investimentos já contratados.
A presidente da Rhodia Solvay América Latina, Daniela Manique, em entrevista exclusiva, afirmou que a Rhodia tem mantido sua produção em ritmo normal desde o início da pandemia, seguindo todos os protocolos. Além disso, revelou os avanços da empresa na economia circular, que valoriza o uso de recursos de fontes renováveis e o consumo consciente. Confira.
Folha do ABC - Rhodia possui 101 anos de atividades no Brasil. Como a empresa tem superado esse momento delicado de pandemia?
Daniela Manique - Temos trabalhado incessantemente nesse período. As indústrias químicas fazem parte das atividades que são essenciais para a sociedade, inclusive em períodos de pandemia como o que enfrentamos no momento. Fabricamos produtos para diversos segmentos, tais como limpeza e higiene, têxteis, embalagens, tintas e medicamentos, entre tantos outros. E vários dos nossos produtos são aplicados na fabricação de outros produtos destinados diretamente ao combate da propagação do novo coronavírus. Como atua em setor essencial da economia, a Rhodia tem mantido sua produção em ritmo normal desde o início da pandemia, lembrando que desenvolvemos nossas atividades com o máximo de segurança para os colaboradores, seguindo todos os protocolos de segurança e de saúde das pessoas.
Folha - A Rhodia desenvolveu no Brasil o fio têxtil de poliamida - Amni Virus-Bac OFF - contra a ação de vírus e bactérias. Atualmente, quanto re-presenta a produção deste material?
Daniela - O Amni Vírus-Bac OFF sem dúvidas é uma grande contribuição da Rhodia, desenvolvida por pesquisadores brasileiros para auxiliar no bloqueio à propagação de vírus e bactérias. Ele faz parte do portfólio de fibras e fios têxteis funcionais da Rhodia, que representam atualmente em torno de 50% das vendas do nosso setor têxtil. Esse portfólio inclui outros fios têxteis chamados de inteligentes e sustentáveis, que agregam valor aos tecidos e malhas produzidos por nossos clientes.
Folha - Na fábrica de Santo André, que produz fios e fibras têxteis funcionais e sustentáveis de poliamida, foi a pioneira no Brasil na adoção de processos de reuso de água. Poderia nos contar mais detalhes?
Daniela - Como um dos maiores players mundiais no setor de química e de materiais avançados, o Grupo Solvay, ao qual a Rhodia pertence desde 2011, tem um compromisso histórico com a sustentabilidade do planeta. Há muitas décadas nós trabalhamos no assunto. Para avançar em Sustentabilidade nas suas atividades, o Grupo Solvay lançou no início de 2020 um ambicioso e ousado programa chamado de Solvay One Planet - que contempla alcançar 10 metas principais até 2030. As metas do Solvay One Planet estão divididas em três grandes eixos: Clima, Recursos e Vida Melhor. Os avanços nessas metas são avaliados e auditados externamente, seguindo as melhores práticas de avaliação.
A empresa também tem avançado em Economia Circular. Atualmente, cerca de 50% dos produtos desenvolvidos no Brasil já são projetados de acordo com os princípios da economia circular (eles contribuem com a recirculação na cadeia de valor), considerando-se os conceitos de circularidade: longevidade/durabilidade, desenvolvimento regenerativo, que evitam a geração de resíduos e aumentam a reciclagem.
Em Santo André, por exemplo, anual-mente são mais de 1.100 toneladas de materiais direcionadas a empresas que realizam que os transformam em uma série de produtos, poupando recursos naturais e gerando receita para a Rhodia. A lista inclui papel, papelão, plásticos, lâmpadas, madeiras, metais, refugo de nylon, isopor, óleo lubrificante, tambores, materiais ferrosos e tecnológicos. Dessa forma, papel e papelão que iriam para o lixo retornam ao mercado na forma de rolos de papelão ou toalhas de papel. Plásticos são utilizados na confecção de copos e embalagens. Madeira se transforma em biomassa. O óleo lubrificante é refinado novamente e pode ser novamente utilizado.
A nossa unidade de Santo André é palco ainda de outra iniciativa inovadora que ajuda a engajar os demais elos da cadeia têxtil nessa onde sustentável. As embalagens de papelão usadas para proteger e transportar as fibras e fios são neutras, sem impressão ou logotipo, o que possibilita que os clientes – as tecelagens e malharias – as reutilizem para embalar seus próprios produtos. No item reúso e recuperação de águas, a Rhodia no Brasil é também um exemplo: há muitos anos utiliza sistemas de circuito fechado para refrigeração de suas unidades industriais, em Santo André, utilizando água tratada em bacias de recuperação, deixando de adquirir e consumir água que pode ser utilizada pelo serviço público municipal para atender necessidades da cidade. A única água potável comprada pela Rhodia atende aos refeitórios e o pessoal administrativo da fábrica.
Também há avanços em termos de energia: em torno 13% do consumo de energia das unidades industriais da empresa são de renováveis, oriundas de várias fontes, tendo em vista que 83% da eletricidade brasileiras vêm de fontes renováveis.
Folha - Neste aniversário de 468 anos de Santo André, qual o presente que a empresa gostaria de dar ao município?
Daniela - Santo André sempre foi muito importante para a Rhodia, cuja origem era a França. A partir de Santo André, a empresa construiu uma trajetória de sucesso empresarial e criou raízes profundas com a sociedade brasileira, contribuindo para o crescimento econômico e social do País. O melhor ‘presente’ que poderíamos dar é o compromisso da empresa de realizar suas atividades sempre em busca de criar tecnologias, processos e produtos que ajudem a melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Maurício Del Cole, conhecido pelos amigos como “Rato”, começou a andar de skate aos 13 anos e, desde então, tinha um sonho de abrir uma SkateShop, loja especializada em peças e artigos para skate. Em 2007, após recisão de contrato em uma montadora do ABC a qual trabalhava, Maurício realizou seu sonho e abriu a Ratus SkateShop, na rua Dona Elisa Fláquer, no Centro de Santo André. Há mais de 15 anos no mercado, a loja se tornou ícone mundial e já foi visitada por todos os skatistas profissionais nacionais e internacionais como Tony Alwa, Sandro Dias, Pedro Barros e Eric Dressem.
Além de trabalhar com as melhores marcas de skate nacionais e importadas como Vans, Nike SB e DC Shoes, a Ratus SkateShop tem uma equipe de skatistas que, em 2015, ganhou uma competição entre Shops nos Estados Unidos. Com a pandemia, Maurício intensificou as vendas nos canais online, que já funcionavam há seis anos.
Quando perguntado como é ser comerciante em Santo André ao longo destes anos, Maurício afirma: “a cidade é ótima, nasci aqui há 45 anos. A Ratus já não é mais só de Santo André e do ABC, é do Brasil inteiro e praticamente do mundo, pois estamos entre as 100 melhores Skate Shops do mundo”.
Ratus Skate Shop
@ratusskateshop
Rua Dona Elisa Fláquer, 286
Centro - Santo André
O vice-presidente financeiro da Rede D’Or São Luiz, Otávio Lazcano, revelou, em entrevista à Folha do ABC, que a Rede D’Or irá expandir o número de leitos de suas unidades para 13,7 mil, até o final de 2025 e, no ABC, irá realizar expansões nos Hospitais Assunção e Brasil.
Folha do ABC - A Rede D’Or captou R$ 11,4 bilhões em sua oferta inicial de ações, em dezembro último. Deste montante, R$ 8 bilhões foram para o caixa da companhia. Quais investimentos poderão ser realizados até o final deste ano? Está planejada alguma novidade para a região do ABC?
Otávio Lazcano - Os recursos serão investidos na aquisição de novos hospitais e no desenvolvimento de 32 projetos de investimento de crescimento orgânico, que vão acrescentar aproximadamente 5 mil leitos ao final de 2025 e em adição aos aproximadamente 8.700 leitos totais existentes em dezembro de 2020. Dentre os investimentos destacam-se as expansões programadas dos Hospitais Assunção e Brasil, localizados em São Bernardo e Santo André, respectivamente, que em conjunto somarão cerca de 400 leitos adicionais àqueles já existentes nos referidos hospitais.
Folha - Quais os principais desafios que a Rede D’Or tem enfrentado durante a pandemia? Essa “segunda onda” de contaminação, com alta taxa de ocupação em leitos gerou um lucro superior ao registrado no ano passado?
Lazcano - A pandemia obviamente impôs a todos nós desafios antes inimagináveis. No que diz a RedeD’Or, entre os principais desafios se des-tacam: a manutenção de todas as nossa unidades abertas para oferecer o melhor atendimento médico-hospitalar possível e a abertura, em conjunto com outras empresas, de aproximadamente 1.100 leitos para cuidar da saúde da parte da população que não conta com o benefício de um plano de saúde privado.