No último dia da série de leilões do setor de logística e transportes, chamada de Infra Week, na sexta (9), o Ministério da Infraestrutura, por meio da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), leiloou cinco áreas portuárias. Quatro no Porto de Itaqui (IQI03, IQI11, IQI12 e IQI13), no Maranhão, e uma no Porto de Pelotas (PEL01), no Rio Grande do Sul. As empresas vencedoras do certame se comprometeram a investir R$ 612 milhões nessas áreas nos próximos anos.
“Os quase R$ 220 milhões que foram arrematados em outorga hoje são importantes, geram emprego, renda, possibilidade de um setor portuário mais eficiente, mais produtivo e mais forte, melhorando a nossa infraestrutura de transporte”, afirmou o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery.
Os cinco terminais portuários leiloados nesta sexta-feira (9) se somam a outros 20 leiloados desde 2019.
Empresas vencedoras
A empresa Santos Brasil Participações venceu o leilão das áreas portuárias IQI03, IQI11 e IQI12, no Porto de Itaqui. Já a área IQI13, também no Porto de Itaqui, será administrada pela empresa Terminal Químico de Aratu (Tequimar). No Porto de Pelotas, a área leiloada, PEL01, será administrada pela empresa Celulose Riograndense.
Infra Week
Um total de 28 ativos do Governo Federal foram repassados à iniciativa privada durante a Infra Week, uma semana dedicada a concessões de aeroportos, portos e ferrovia na Bolsa de Valores B3. Os contratos firmados com a iniciativa privada devem render cerca de R$ 10 bilhões em investimentos nos próximos anos.
O primeiro leilão, na última quarta (7), concedeu à gestão da iniciativa privada 22 aeroportos, totalizando R$ 6,1 bilhões em investimentos. Foram leiloados terminais em três blocos. O Bloco Norte, com a participação de aeroportos como o de Manaus (AM), Boa Vista (RR) e Tabatinga (AM); o Central, que conta com terminais de Teresina (PI) e Petrolina (PE); e o Bloco Sul, que abrange aeroportos como o de Curitiba (PR) e Londrina (PR).
Na quinta (8), foi leiloado o primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL). O vencedor do certame foi a empresa Bamin (Bahia Mineração), que ficará responsável, por 35 anos, pelo trecho de 537 quilômetros de extensão que liga as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia. A concessão da FIOL garantirá R$ 3,3 bilhões em investimentos, sendo R$ 1,6 bilhão destinados à conclusão das obras do trecho, que estão com 80% de execução.
Programa de Concessões
Segundo o Ministério da Infraestrutura, o programa de concessões transferiu 41 ativos para a iniciativa privada entre 2019 e 2020, com R$ 44,3 bilhões de investimentos já contratados.
A presidente da Rhodia Solvay América Latina, Daniela Manique, em entrevista exclusiva, afirmou que a Rhodia tem mantido sua produção em ritmo normal desde o início da pandemia, seguindo todos os protocolos. Além disso, revelou os avanços da empresa na economia circular, que valoriza o uso de recursos de fontes renováveis e o consumo consciente. Confira.
Folha do ABC - Rhodia possui 101 anos de atividades no Brasil. Como a empresa tem superado esse momento delicado de pandemia?
Daniela Manique - Temos trabalhado incessantemente nesse período. As indústrias químicas fazem parte das atividades que são essenciais para a sociedade, inclusive em períodos de pandemia como o que enfrentamos no momento. Fabricamos produtos para diversos segmentos, tais como limpeza e higiene, têxteis, embalagens, tintas e medicamentos, entre tantos outros. E vários dos nossos produtos são aplicados na fabricação de outros produtos destinados diretamente ao combate da propagação do novo coronavírus. Como atua em setor essencial da economia, a Rhodia tem mantido sua produção em ritmo normal desde o início da pandemia, lembrando que desenvolvemos nossas atividades com o máximo de segurança para os colaboradores, seguindo todos os protocolos de segurança e de saúde das pessoas.
Folha - A Rhodia desenvolveu no Brasil o fio têxtil de poliamida - Amni Virus-Bac OFF - contra a ação de vírus e bactérias. Atualmente, quanto re-presenta a produção deste material?
Daniela - O Amni Vírus-Bac OFF sem dúvidas é uma grande contribuição da Rhodia, desenvolvida por pesquisadores brasileiros para auxiliar no bloqueio à propagação de vírus e bactérias. Ele faz parte do portfólio de fibras e fios têxteis funcionais da Rhodia, que representam atualmente em torno de 50% das vendas do nosso setor têxtil. Esse portfólio inclui outros fios têxteis chamados de inteligentes e sustentáveis, que agregam valor aos tecidos e malhas produzidos por nossos clientes.
Folha - Na fábrica de Santo André, que produz fios e fibras têxteis funcionais e sustentáveis de poliamida, foi a pioneira no Brasil na adoção de processos de reuso de água. Poderia nos contar mais detalhes?
Daniela - Como um dos maiores players mundiais no setor de química e de materiais avançados, o Grupo Solvay, ao qual a Rhodia pertence desde 2011, tem um compromisso histórico com a sustentabilidade do planeta. Há muitas décadas nós trabalhamos no assunto. Para avançar em Sustentabilidade nas suas atividades, o Grupo Solvay lançou no início de 2020 um ambicioso e ousado programa chamado de Solvay One Planet - que contempla alcançar 10 metas principais até 2030. As metas do Solvay One Planet estão divididas em três grandes eixos: Clima, Recursos e Vida Melhor. Os avanços nessas metas são avaliados e auditados externamente, seguindo as melhores práticas de avaliação.
A empresa também tem avançado em Economia Circular. Atualmente, cerca de 50% dos produtos desenvolvidos no Brasil já são projetados de acordo com os princípios da economia circular (eles contribuem com a recirculação na cadeia de valor), considerando-se os conceitos de circularidade: longevidade/durabilidade, desenvolvimento regenerativo, que evitam a geração de resíduos e aumentam a reciclagem.
Em Santo André, por exemplo, anual-mente são mais de 1.100 toneladas de materiais direcionadas a empresas que realizam que os transformam em uma série de produtos, poupando recursos naturais e gerando receita para a Rhodia. A lista inclui papel, papelão, plásticos, lâmpadas, madeiras, metais, refugo de nylon, isopor, óleo lubrificante, tambores, materiais ferrosos e tecnológicos. Dessa forma, papel e papelão que iriam para o lixo retornam ao mercado na forma de rolos de papelão ou toalhas de papel. Plásticos são utilizados na confecção de copos e embalagens. Madeira se transforma em biomassa. O óleo lubrificante é refinado novamente e pode ser novamente utilizado.
A nossa unidade de Santo André é palco ainda de outra iniciativa inovadora que ajuda a engajar os demais elos da cadeia têxtil nessa onde sustentável. As embalagens de papelão usadas para proteger e transportar as fibras e fios são neutras, sem impressão ou logotipo, o que possibilita que os clientes – as tecelagens e malharias – as reutilizem para embalar seus próprios produtos. No item reúso e recuperação de águas, a Rhodia no Brasil é também um exemplo: há muitos anos utiliza sistemas de circuito fechado para refrigeração de suas unidades industriais, em Santo André, utilizando água tratada em bacias de recuperação, deixando de adquirir e consumir água que pode ser utilizada pelo serviço público municipal para atender necessidades da cidade. A única água potável comprada pela Rhodia atende aos refeitórios e o pessoal administrativo da fábrica.
Também há avanços em termos de energia: em torno 13% do consumo de energia das unidades industriais da empresa são de renováveis, oriundas de várias fontes, tendo em vista que 83% da eletricidade brasileiras vêm de fontes renováveis.
Folha - Neste aniversário de 468 anos de Santo André, qual o presente que a empresa gostaria de dar ao município?
Daniela - Santo André sempre foi muito importante para a Rhodia, cuja origem era a França. A partir de Santo André, a empresa construiu uma trajetória de sucesso empresarial e criou raízes profundas com a sociedade brasileira, contribuindo para o crescimento econômico e social do País. O melhor ‘presente’ que poderíamos dar é o compromisso da empresa de realizar suas atividades sempre em busca de criar tecnologias, processos e produtos que ajudem a melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Maurício Del Cole, conhecido pelos amigos como “Rato”, começou a andar de skate aos 13 anos e, desde então, tinha um sonho de abrir uma SkateShop, loja especializada em peças e artigos para skate. Em 2007, após recisão de contrato em uma montadora do ABC a qual trabalhava, Maurício realizou seu sonho e abriu a Ratus SkateShop, na rua Dona Elisa Fláquer, no Centro de Santo André. Há mais de 15 anos no mercado, a loja se tornou ícone mundial e já foi visitada por todos os skatistas profissionais nacionais e internacionais como Tony Alwa, Sandro Dias, Pedro Barros e Eric Dressem.
Além de trabalhar com as melhores marcas de skate nacionais e importadas como Vans, Nike SB e DC Shoes, a Ratus SkateShop tem uma equipe de skatistas que, em 2015, ganhou uma competição entre Shops nos Estados Unidos. Com a pandemia, Maurício intensificou as vendas nos canais online, que já funcionavam há seis anos.
Quando perguntado como é ser comerciante em Santo André ao longo destes anos, Maurício afirma: “a cidade é ótima, nasci aqui há 45 anos. A Ratus já não é mais só de Santo André e do ABC, é do Brasil inteiro e praticamente do mundo, pois estamos entre as 100 melhores Skate Shops do mundo”.
Ratus Skate Shop
@ratusskateshop
Rua Dona Elisa Fláquer, 286
Centro - Santo André
O vice-presidente financeiro da Rede D’Or São Luiz, Otávio Lazcano, revelou, em entrevista à Folha do ABC, que a Rede D’Or irá expandir o número de leitos de suas unidades para 13,7 mil, até o final de 2025 e, no ABC, irá realizar expansões nos Hospitais Assunção e Brasil.
Folha do ABC - A Rede D’Or captou R$ 11,4 bilhões em sua oferta inicial de ações, em dezembro último. Deste montante, R$ 8 bilhões foram para o caixa da companhia. Quais investimentos poderão ser realizados até o final deste ano? Está planejada alguma novidade para a região do ABC?
Otávio Lazcano - Os recursos serão investidos na aquisição de novos hospitais e no desenvolvimento de 32 projetos de investimento de crescimento orgânico, que vão acrescentar aproximadamente 5 mil leitos ao final de 2025 e em adição aos aproximadamente 8.700 leitos totais existentes em dezembro de 2020. Dentre os investimentos destacam-se as expansões programadas dos Hospitais Assunção e Brasil, localizados em São Bernardo e Santo André, respectivamente, que em conjunto somarão cerca de 400 leitos adicionais àqueles já existentes nos referidos hospitais.
Folha - Quais os principais desafios que a Rede D’Or tem enfrentado durante a pandemia? Essa “segunda onda” de contaminação, com alta taxa de ocupação em leitos gerou um lucro superior ao registrado no ano passado?
Lazcano - A pandemia obviamente impôs a todos nós desafios antes inimagináveis. No que diz a RedeD’Or, entre os principais desafios se des-tacam: a manutenção de todas as nossa unidades abertas para oferecer o melhor atendimento médico-hospitalar possível e a abertura, em conjunto com outras empresas, de aproximadamente 1.100 leitos para cuidar da saúde da parte da população que não conta com o benefício de um plano de saúde privado.
A Fundação Santo André (FSA), presente há mais de 60 anos no município andreense, contribuiu para o crescimento da cidade pelos profissionais que formou e os serviços oferecidos à comunidade ao longo dos anos. Para a reitoria da instituição, alguns dos pontos positivos de Santo André são o olhar dos gestores, que buscam a qualidade de vida da população e condições favoráveis de logística, formação e mercado consumidor, que atrai empregos e fomenta o desenvolvimento socioeconômico da cidade.
“Santo André evoluiu muito, em especial nos últimos quatro anos onde se verifica um planejamento estratégico voltado ao desenvolvimento da cidade como um todo e aos objetivos sustentáveis da ONU, visando preparar a cidade para as demandas atuais e futuras da sociedade. A Fundação Santo André por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação e colégio evoluiu em seu atendimento, promovendo a transformação digital da instituição e oferecendo cursos modernos, desenvolvendo habilidades socioemocionais ligadas ao futuro do mercado de trabalho”, argumenta o Prof. Dr. Rodrigo Cutri, reitor da Fundação Santo André.
A instituição oferece diversas ações voltadas à comunidade, como a Clínica Escola do curso de Psicologia, Núcleo de Práticas Jurídicas do curso de Direito e Escritório Modelo de Arquitetura do curso de Arquitetura e Urbanismo. “Além disso, temos participação junto a diversos conselhos municipais e junto ao Pólo Tecnológico de Santo André”, reforça o reitor da faculdade.
“Meus parabéns à cidade de Santo André, que cada vez mais colhe os frutos de sua gestão e do engajamento de sua população olhando o futuro e desenvolvendo o presente”, finaliza Rodrigo.
Franco Picarelli, imigrante italiano da região de Calábria, na Itália, e radicado em Santo André, retornou à sua terra natal e decidiu reativar, numa antiga propriedade rural adquirida, um oliveto centenário que estava abandonado, coberto de espinhos e árvores de carvalho que cresceram naturalmente com o tempo. Após recuperar a produtividade das oliveiras, Franco descobriu um azeite especial que, somado a um cuidado e técnica de colheita prematura, com azeitonas selecionadas prensadas a frio em menos de 48 horas da colheita, resultou num sumo qualificado, com baixa acidez e sabor especial.
Foi então que, Vanice Picarelli, nora de Franco e esposa de Fabio Picarelli, advogado e presidente da OAB de Santo André entre 2010 e 2015, e atual secretário do Meio Ambiente de Santo André, decidiu importar o azeite da família para o Brasil. Sucesso de vendas desde que chegou ao País, o azeite Famiglia Picarelli traz o amargor e a leve picância que revelam os excelentes fatores antioxidantes que fazem da dieta mediterrânea uma das mais saudáveis e desejadas do mundo.
A embalagem escura garante a manutenção dos in-gredientes e o design refinado o transformou numa boa opção de presentes para pessoas especiais. Em Santo André, o azeite pode ser encontrado na Quitanda 5C, Laticínios Verona, Empório Jardim, Café do Paço e Armazém Portugal. Vendas online por meio do site: www.azeitefamigliapicarelli.com.br e pelo WhatsApp (11) 94163 5842.