Desde terça (6), os postos do Poupatempo em todo o Estado passam a realizar inscrição para matrícula para alunos que desejam ingressar na rede pública de ensino. Para ser atendido, basta realizar o agendamento de data e horário pelo portal – wwwpoupatempo.sp.gov.br ou em totens de autoatendimento, disponíveis nos postos do programa e em estações do metrô e da CPTM, shopping centers, unidades do Descomplica SP, entre outros.
A ação é uma parceria com a Secretaria Estadual da Educação e busca facilitar a vida do cidadão que pretende se matricular nas escolas públicas de São Paulo. Em 2019, mais de 580 matrículas foram realizadas nos postos do Poupatempo.
O anúncio sobre a abertura de matrículas para o ano de letivo de 2021 na rede estadual de ensino foi feito pelo governador João Doria em coletiva de imprensa de segunda (5). O prazo para matrícula de quem já é aluno do ensino estadual vai até dia 16 de outubro e a solicitação deve ser feita pelo aplicativo Minha Escola SP ou pela plataforma Secretaria Escolar Digital (SED). Já os pais daqueles que desejam ingressar na rede pública de ensino podem procurar qualquer escola estadual, diretoria de ensino, ou agendar atendimento nos postos do Poupatempo até o dia 30 deste mês.
No dia e horário marcados, basta comparecer à unidade agendada com o RG ou a Certidão de Nascimento e o comprovante de endereço do estudante. Para os menores de 18 anos é necessário estar acompanhado pelo representante legal, devidamente identificado.
Após o atendimento no Poupatempo, o cidadão receberá um protocolo, com o qual poderá consultar as vagas disponibilizadas no site da Secretaria da Educação - www.educacao.sp.gov.br. A efetivação da matrícula se dará somente após a entrega dos documentos na escola indicada pela Secretaria da Educação.
Para informações sobre o Poupatempo, acessewww.poupatempo.sp.gov.br. Para mais detalhes sobre a matrícula escolar 2021, consulte o site da Secretaria da Educação (www.educacao.sp.gov.br).
Os ensaios clínicos com a vacina BCG para a prevenção contra a Covid-19 tiveram início, na segunda (5). As vacinas serão aplicadas em mil profissionais da saúde que passarão por monitoramento para a coleta de dados da pesquisa. O estudo receberá investimento de R$ 1 milhão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A iniciativa é da RedeVírus MCTI com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para a pesquisa, disponibilizados por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao ministério.
A BCG é aplicada logo após o nascimento para prevenir formas graves de tuberculose em crianças. Com o surgimento da Covid-19, foram observados dados de países que mantém o uso da vacina e tiveram menor incidência da doença em comparação com países que suspenderam o uso da BCG universal. Foi a partir daí que surgiu a hipótese de que a BCG pode ter eficácia no combate ao coronavírus.
No Rio de Janeiro, para acompanhar os procedimentos para o início dos ensaios clínicos, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, disse que a chegada da Covid-19 mostrou a importância da ciência para o combate às doenças. “Ressalto a importância da ciência e da união para que a gente trabalhe junto para resolver esse problema” disse Marcos Pontes.
O ministro ainda destacou a relevância da RedeVírus MCTI nos trabalhos contra o novo coronavírus. “É importante ressaltar a importância da criação da RedeVírus MCTI, lá no início, em fevereiro. Esses cientistas que nos deram as diretrizes do que fazer, quais prioridades. Eles colocaram prioridades da produção de medicamentos, na busca por testes de diagnósticos no Brasil, na busca por vacina e no conhecimento da doença e do vírus”, detalhou.
A pesquisa
O objetivo do ensaio é responder se a vacina ajuda tanto na prevenção da infecção, quanto na ocorrência de formas graves de Covid-19. Com o apoio da RedeVírus MCTI foram adquiridos insumos para a execução das rotinas clínicas e laboratoriais e de equipamento de informática para registro e análise de dados, além da composição e capacitação da equipe para a execução dos estudos.
Participam da ação o Hospital Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e o Hospital Municipal de Barueri Dr. Francisco Moran (SP).
“Temos hoje no País um conhecimento dessa doença já muito acelerado graças ao esforço dos nossos pesquisadores, esforço de muita gente em conjunto, as universidades, a troca de conhecimentos”, afirmou Marcos Pontes.
Inaugurado laboratório de campanha
No Rio de Janeiro, o ministro Marcos Pontes também inaugurou as instalações do laboratório de campanha para testes diagnósticos no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para ampliar a capacidade de realizar testes diagnósticos da Covid-19.
Com a estrutura totalmente reformada, o laboratório tem a capacidade de realizar 300 testes moleculares, do tipo PCR, por dia. Embora seja focado em testes moleculares, o laboratório também pode realizar exames sorológicos e antigênicos.
Por meio da RedeVírus MCTI na iniciativa Laboratórios de Campanha MCTI são disponibilizados investimentos de R$ 35 milhões para que o País possa realizar 100 mil exames a mais por mês. Ao todo, 13 laboratórios integram a ação.
O setor de higiene e cuidados pessoais é um dos poucos que não sofreram os efeitos da pandemia neste ano. Pelo contrário, a categoria segue crescendo e deve superar em cerca de R$ 40 bilhões o desempenho obtido em 2019. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 25 anos, com base em dados oficiais.
Segundo o levantamento, os brasileiros devem gastar até o final deste ano R$ 136,1 bilhões, contra os R$ 96,4 bilhões desembolsados no ano passado. Neste cálculo, são levadas em conta as despesas com artigos de higiene e beleza, como perfume, creme, bronzeador, maquiagem, sabonete, papel higiênico, absorvente e desodorante, além de outros produtos para cabelo, pele, boca, unha etc.
Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, esse desempenho satisfatório no segmento de beleza evidencia uma “perspectiva de mercado pós-pandemia bem otimista, pois até mesmo em cenários recessivos, a população, ainda que usando máscara, não poupa recursos destinados ao seu bem-estar e à sua autoestima, inclusive a de classes sociais mais baixas”.
Esse é apenas um recorte da pesquisa, finalizada em maio último, que leva em consideração todo o cenário de pandemia, destacando que o consumo nacional nos diversos setores econômicos se igualará a índices de 2012, com a maior retração desde 1995. Caso interesse, podemos disponibilizar a íntegra do estudo com dados nacionais e/ou regionais, divididos por setores econômicos e classes sociais, tanto de 2020 quanto de anos anteriores.
Com produção mensal de 2,5 milhões de unidades, o novo pão francês da Coop - Cooperativa de Consumo está fazendo o maior sucesso entre os cooperados e clientes que frequentam a rede. A nova receita é assinada pelo chef José Luis Gioio, supervisor de produção da Central de Panificação, em parceria com Luiz Farias, da Academia Bunge, eleito em 2016 o melhor pâtissier do mundo pela International Union of Bakers and Confectioners.
“Lançado no último mês de março, o novo pão francês e sua família (filão, italiano e baguete) já estão presentes no setor de padaria de todas as lojas”, declara Ricardo Miranda, gerente regional de Operações de Supermercados e da Central de Panificação.
Além da nova receita do pão francês, a Coop também está investindo na melhoria da linha de produção, como aquisição de novos fornos, demais equipamentos para as 32 padarias das lojas e na qualificação técnica das equipes. O treinamento foi realizado no centro de excelência da Bunge no Brasil, voltado à capacitação e consultoria para o desenvolvimento do mix de produtos para empresas.
Investir na nova linha de pães vai ao encontro das diretrizes do planejamento estratégico, que é fazer da Coop referência em produtos perecíveis. Nada melhor, portanto, do que trabalhar ainda mais forte na qualidade da linha do pão francês, o mais amado e requisitado entre os 100 tipos de pães encontrados no mercado brasileiro.
De acordo com o gerente da Central de Panificação, Osmar Kimura, os pães de fermentação natural são outra aposta da Coop e estão tendo boa repercussão entre os clientes, tanto pela qualidade quanto pela saudabilidade.
O prefeito Kiko Teixeira (PSDB) anunciou, na segunda (5), aos representantes da Educação de Ribeirão Pires que as aulas presenciais não serão retomadas no município este ano, isso valendo para as escolas municipais, estaduais, técnica, particulares e todos demais segmentos, inclusive o EJA. O prefeito também confirmou que os alunos da rede municipal terão um reforço em 2021 no contraturno escolar.
Kiko fez o anúncio em reunião com representantes da Secretaria de Educação Municipal de Ribeirão Pires, da APEOESP (Sindicado dos Professores do Ensino do Estado de São Paulo), o Sineduc (Sindicato dos Professores das Escolas Públicas Municipais), da Secretaria de Educação do Estado (Diretoria Regional de Mauá), das escolas particulares e do ensino técnico (ETEC). O prefeito assegurou que irá publicar um decreto com essas determinações.
Kiko explicou aos representantes todas as medidas que estão sendo tomadas para combater o Covid-19 na cidade desde o início da pandemia, como a higienização, isolamento e instalação de um hospital de campanha em tempo recorde. “O importante é ter um retorno das aulas com segurança,” garantiu.
De acordo com Kiko, as escolas devem manter o planejamento para iniciar as aulas em 2021 normalmente. “Vamos estar preparados para o reinício das aulas no ano que vem, sempre adotando todas os protocolos que garantam a segurança de alunos e professores”, disse.
A Prefeitura de São Caetano, a partir de terça (6), está realizando nova pesquisa de opinião com os pais ou responsáveis dos alunos matriculados na rede municipal acerca da possibilidade de retorno às aulas presenciais em 2020.
A pesquisa pode ser acessada pelo Portal da Educação (http://gg.gg/scseduca) e ficará disponível, para todas as séries, até esta sexta (9), às 14h.
A primeira pesquisa de opinião sobre a retomada das aulas presenciais foi lançada no dia 20 de julho. Na ocasião, 77% de pais ou responsáveis de alunos da Educação Infantil e 78,8% do Ensino Fundamental, Médio, EPT (Educação Profissional e Técnica) e EJA (Educação de Jovens e Adultos) foram desfavoráveis à volta das aulas presenciais. “É fundamental contar com a participação das famílias para o planejamento de nossas ações no futuro”, destaca o secretário de Educação Fabricio Faria.