16 Apr 2024

A Prefeitura de Santo André entregou, na sexta (14), um grande pacote de melhorias na Praça Cândido Portinari, no Jardim Ocara. Entre as várias intervenções estão a construção de duas quadras de esporte com alambrado, sendo uma delas com grama sintética e outra com areia.

“Temos mais um fruto do trabalho que começamos no início de nossa gestão. Hoje tiramos do papel mais uma ação que melhora a vida das pessoas e entregamos uma praça que tem uma importância muito grande para quem mora nesta região. Quando revitalizamos uma praça, a comunidade volta a se apoderar deste espaço”, destacou o prefeito Paulo Serra.

Além das novas quadras, a academia ao ar livre foi totalmente revitalizada, novas áreas de convivência com alambrado e áreas de convivência com mobiliário foram criadas, área para alongamento, nova demarcação de circuito para caminhada, manejo de vegetação arbórea e implantação de novo paisagismo com plantio de novas espécies nativas regionais.

A nova praça conta ainda com iluminação em LED, que tem maior eficiência energética e consome menos energia, e também um espaço exclusivo destinado aos animais de estimação, a Pet Praça, que possui área exclusiva para que os animais de estimação possam brincar em segurança, tornando a área verde um espaço completo de convivência e de lazer.

Última modificação em Terça, 18 Agosto 2020 09:25

A Prefeitura de São Bernardo deflagrou, na sexta (14), operação integrada para interromper invasão e demarcação irregular em área de proteção ambiental no bairro Montanhão. A ação é fruto do trabalho permanente de fiscalização e identificação de ocupações e construções irregulares em área de mananciais, por meio de sobrevôos e vistoriais terrestres realizados pela secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal e pela Guarda Ambiental, ligada à Guarda Civil Municipal (GCM).

A operação reuniu efetivos da GCM e representantes da secretaria de Habitação, que constataram a demarcação ilegal de cerca de 20 lotes, já cercados e sendo preparados para posterior comercialização. Os equipamentos e materiais de construção foram apreendidos pela guarda, que está intensificando a fiscalização na área para evitar novas ocupações. Os responsáveis pelas obras irregulares fugiram do local.

“Não vamos permitir que criminosos continuem destruindo este patrimônio que são as áreas de mananciais da cidade. O avanço de construções irregulares sobre esta região traz um grande prejuízo ao meio ambiente e à nossa represa Billings. Estamos cumprindo o nosso papel de proteger nossos recursos naturais. Estas pessoas agem de má fé, enganando e mentindo para quem precisa e sonha com uma moradia”, destacou o prefeito Orlando Morando. Além de área de proteção ambiental, o local também é classificado como área de risco alto.

O vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia, no Palácio dos Bandeirantes, acaba de anunciar, nesta segunda (17) de agosto, durante coletiva de imprensa, junto ao prefeito de São Paulo, Bruno Covas; aos secretários estaduais, de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen; Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn; de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi; da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles; ao coordenador e ao secretário-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, respectivamente, José Osmar Medina e João Gabbardo dos Reis, e a coordenadora do Comitê Econômico do Estado de São Paulo, Ana Carla Abrão, novas informações sobre a pandemia do coronavírus.

Foi apresentado estudo da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) da USP que apontou que o Plano SP, desde sua criação, há 50 dias, preservou 318 mil empregos no Estado. “Foi comprovada a relação direta entre as mudanças de fases do Plano SP com o aumento da atividade econômica e a preservação de vagas de trabalho”, disse Garcia. Segundo o vice-governador, os trabalhadores formais, de baixa renda e com baixo grau de escolaridade foram os mais beneficiados.

Além disso, Garcia anunciou a criação de 10 mil vagas de trabalho em 366 municípios do Estado, por meio do programa “Meu Emprego Cidadão Trabalhador”. A ação proporciona qualificação profissional e renda para cidadãos que estão desempregados e em situação de alta vulnerabilidade social. Os beneficiários recebem qualificação profissional para atuação em áreas de zeladoria predial e urbana e atuarão em atividades como limpeza, conservação e manutenção de órgãos públicos estaduais e municipais em contrapartida ao benefício financeiro oferecido pelos municípios.

BOLETIM- O secretário de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn, atualizou o número de casos no Estado:

- 702.665 casos confirmados

- 26.899 óbitos

- 4.800 internações em UTI

- 6.457 internações em enfermaria

Gorinchteyn revelou que a taxa de ocupação dos leitos de UTIs no Estado é 57,4% e na Grande São Paulo de 55,5%.

Última modificação em Segunda, 17 Agosto 2020 13:25

Os diretores do Procon de Santo André, São Bernardo e São Caetano, respectivamente, Doroti Cavalini, Roberto Belluco Junior e Marco Aurélio Sanches, reve­lam que, desde o início da pan­demia, foi registrado aumento no número de reclamações. Só em São Caetano houve aumen­to de 40% em relação aos aten­dimentos presenciais. Em São Bernardo, entre 2 de janeiro e 20 de março, foram registra­das reclamações equivalente a 88,78% do total de 2020. Tanto em Santo André quanto em São Caetano, as principais queixas foram nos ramos de energia elétrica e turismo, como agên­cias de viagens e cias aéreas. Os diretores ainda dão orienta­ções sobre cancelamentos de contratos pré-estabeleci­dos, como em academias de ginásticas, cursos de idiomas e buffets. Confira.

FOLHA DO ABC - A pandemia contribuiu para o aumento do número de reclamações? Desde o início da pandemia, até o momento, quantas fo­ram registradas no Procon do município? Quais os ramos de atividades que apresentaram mais problemas?

Doroti Cavalini (Santo André): Os atendimentos registrados pelo Procon Municipal de Santo André foram de 1.725. Conside­rando os atendimentos regis­trados no site Procon SP e con­sumidor.gov.br, foram aproxima­damente 5.985 atendimentos. As atividades que apresentaram mais problemas foram os serviços essenciais, sendo com mais regis­tros de atendimentos referentes a energia elétrica. E serviços pri­vados, sendo mais atendimentos referentes a agências de viagens e cias aéreas.

Roberto Belluco Junior (São Ber­nardo): Considerando os atendi­mentos virtuais, registramos um aumento significativo de recla­mações desde o início da pande­mia. No entanto, a suspensão dos atendimentos presenciais, dentro do Poupatempo de São Bernardo, acarretou na queda do número de reclamações totais. Entre 2 de janeiro e 20 de março, tivemos 2.399 reclamações, equivalen­te a 88,78% do total de 2020, e entre os dias 21 de março e 28 de julho (no período da pande­mia), tivemos 303 reclamações, o equivalente a 11,22% do total. A atividade com maior número de reclamações foi o de servi­ços essenciais, principalmente, com demandas relacionadas à empresa ENEL.

Marco Aurélio Sanches (São Caetano): Sim, houve um aumento, pois no início da pandemia os atendimentos foram suspensos e, na medida que nos adaptamos para o atendimento virtual as reclamações começaram a che­gar quando voltamos atender vir­tualmente. Houve um aumento de 40 % em relação aos nossos atendimentos presenciais. Os se­guimentos com maior número de reclamações foram o setor de turismo (aviação, pacotes de via­gens e hotéis) além dos setores de concessão de serviços públi­cos (energia, telefonia).

FOLHA - Em caso de contratos pré-estabelecidos com os consu­midores, como, por exemplo, de academias e cursos de educação complementar (idiomas, música, dança, etc), o consumidor é obri­gado a retornar, após o período oferecido de trancamento de matrícula, ou arcar com custos (mensalidades), mesmo se não se sentir seguro com os protoco­los sanitários adotados?

Doroti (Santo André): Em casos de contratos pré-estabelecidos com os consumidores, como, por exemplo, de academias e cursos de educação complementar, há direito de cancelamentos do con­trato sem multa. O consumidor que optar em cancelar as matrí­culas das academias ou cursos de idioma está protegido pelo Códi­go de Defesa do Consumidor, que prevê, em seu artigo 6º, que é direito básico do consumidor a proteção de sua vida, saúde e se­gurança contra qualquer tipo de risco provocado pela compra de um produto ou prestação de ser­viços. A situação de risco do mo­mento é que foi decretada pan­demia pela Organização Mundial da Saúde.

Belluco (São Bernardo): O consu­midor não fica obrigado a retornar às academias e cursos de educação complementar, no entanto, a resili­ção do contrato, pode acarretar na cobrança de multas. A melhor op­ção neste caso é tentar obter um acordo que fique a contento das partes, por meio do Procon ou de outro órgão conciliador, lembran­do que a pandemia afetou os dois lados da relação de consumo. Nes­te caso, não existe uma resposta pré-definida, e tudo vai depender muito do diálogo entre as partes, tentando ao máximo evitar a judi­cialização das questões.

Marco Aurélio (São Caetano): Sobre os contratos a empre­sa precisa oferecer alternativas para que o consumidor não seja prejudicado, por exemplo, a pror­rogação das aulas em academias e cursos. O consumidor poderá pedir o valor pago, caso as aulas dadas (internet) não sejam sa­tisfatórias ou com problemas de conexão que inviabiliza o acom­panhamento das aulas. O melhor caminho é sempre o diálogo, pois a empresa não quer perder o alu­no, portanto a negociação será sempre o melhor caminho.

FOLHA - Em caso de pacotes de viagens e festas em buffets, se o consumidor optar pelo cancela­mento, ele tem o direito de rece­ber de volta o valor investido?

Doroti (Santo André): Os paco­tes de viagens, a partir da Medida Provisória 948, de 8 de abril de 2020, dá ao consumidor o direi­to de exigir a devolução dos valores pagos se não for dada pela empre­sa a possibilidade de remarcação, disponibilização de crédito para ser utilizado no prazo de 12 meses ou outro acordo não for pactua­do com o consumidor. Se a opção adotada for a remarcação, deverá observar os critérios de sazonalida­de, ou seja, o período contratado, e o prazo de 12 meses começará a contar a partir do fim da de­cretação de estado de calamidade pública. A medida vale para meios de hospedagem em geral, agên­cias de turismo, transportadoras turísticas, locadoras de veículos, ci­nemas, teatros, plataformas online de vendas de ingresso, organizado­res de eventos, parques temáticos, parques aquáticos, acampamen­tos, restaurantes, bares, centros de convenções, exposições e casas de espetáculos. Já para os buffets, os consumidores têm a opção em re­marcar as festas, sem custos adi­cionais, ou requerem os valores de volta, pois o serviço não foi prestado. Diante do momento que estamos vivendo a suges­tão é a negociação, para que as partes não sejam prejudicadas, tendo em vista a que quem deu causa não foi nem o consumi­dor e nem o fornecedor.

Belluco (São Bernardo): Nos dois casos, o consumidor pode optar pelo cancelamento e rece­ber o valor investido, seguindo o que determina a Medidas Provi­sórias nº 925, de 18 de março de 2020 (que dispõe sobre medidas emergenciais para aviação civil brasileira em razão da pandemia da Covid-19), e a Medida Pro­visória nº 948, de 08 de abril de 2020 (que dispõe sobre o cance­lamento de serviços, de reservas e de eventos dos setores de tu­rismo e cultura em razão do es­tado de calamidade pública).

Marco Aurélio (São Caetano): Sobre as viagens as empresas estão garantindo-se viagens para datas futuras, mas ainda sem datas confirmadas e sobre festas o caminho é, também, negociar com as empresas, que tem aberto diálogo para reagendamento em data futura. Caso não haja interes­se o consumidor poderá pedir os valores pagos judicialmente, caso não haja um acordo.

Última modificação em Segunda, 17 Agosto 2020 13:07

O Ministério da Cidadania liberou R$ 331,4 milhões para o Sistema Único de Assistência Social (Suas) de estados, municípios e do Distrito Federal, para aumentar a capacidade de assistência às famílias e aos indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social devido ao novo coronavírus (Covid-19). A Portaria Nº 467, com a liberação da verba, foi publicada na quinta (13).

O crédito poderá ser usado para o desenvolvimento e implementação de medidas que visem o aumento dos serviços socioassistenciais e aquisição de insumos nos estados e municípios. O pagamento do recurso ocorre por meio do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). O repasse dos R$ 331,4 é a terceira parcela dos recursos previstos na portaria.

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (foto), ressaltou a importância do trabalho conjunto entre as diferentes esferas de poder para proteger os mais carentes. “No momento atual, é fundamental a união de esforços para garantir direitos básicos de cidadania para nossa população, principalmente aqueles mais vulneráveis. Todos devem atuar de forma articulada e coordenada, com o objetivo de atender às demandas mais urgentes da sociedade”, disse.

Ao finalizar, Lorenzoni destacou as iniciativas do Governo Federal. “Estamos cumprindo o que o Presidente Jair Bolsonaro definiu: não deixar ninguém para trás. O Governo não poupou recursos para a saúde, proteção de empregos e, muito menos, para as ações socioassistenciais.”

O Governo Federal destinou também mais meio bilhão de reais de orçamento ordinário para a rede do Suas. O anúncio foi feito pelo secretário especial adjunto de Desenvolvimento Social, Dante Cassiano Viana, em reunião que ocorreu na última quarta (12). “Conseguimos a liberação de R$ 500 milhões, de recursos ordinários, que serão disponibilizados nos próximos dias”, adiantou Viana. De acordo com a Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) os valores já foram empenhados.

Para o secretário especial de Desenvolvimento Social, Sérgio Queiroz, os repasses refletem o compromisso do governo do Presidente Jair Bolsonaro com os mais vulneráveis. “A liberação de recursos ordinários e extraordinários para o Suas é uma clara demonstração de que o Governo Federal enxerga a importância da assistência social e tem feito grandes esforços para cofinanciar as ações municipais e estaduais”, comemorou o secretário.

Última modificação em Segunda, 17 Agosto 2020 13:16

A Sabesp registrou no segundo trimestre lucro líquido de R$ 378,2 milhões.  O valor representa redução de 16,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas reverte resultado negativo no primeiro trimestre  de  2020.  A queda foi decorrente, principalmente, de efeitos cambiais em virtude da instabilidade econômica agravada pela Covid-19.

Apesar da pandemia, a Companhia investiu R$ 1.328,8 bilhão no trimestre, comparativamente  a R$ 739,6 milhões no mesmo período do ano passado, alta de 79,7%.

O resultado medido pelo EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação  e amortização) mostrou crescimento de 28,4%. Em 2020, foi de R$ 1,5814 bilhão, ante R$ 1,2316 bilhão no segundo trimestre de 2019.

Um dos destaques no segundo trimestre foi a assinatura de contrato, em junho,  com  o município de Mauá, que gerou aumento de R$ 193,6 milhões na receita operacional e reversão de R$ 85,9 milhões nas despesas. A operação no  município  de  Santo  André, iniciada em agosto de 2019, também trouxe impactos  positivos  no  segundo  trimestre: aumento de R$ 73,4 milhões na receita  operacional  bruta,  o  dobro  da  alta  de  R$  36,9 milhões nas despesas.

Agravada pela  Covid-19, a instabilidade econômica trouxe alguns reflexos adversos.  O principal foi a volatilidade cambial, que elevou as despesas com variação cambial em R$ 560,8 milhões.  Cabe lembrar que a Sabesp isentou  da  conta  as  famílias  de  baixa renda, visando contribuir para reduzir  os  impactos  financeiros  provocados  pela  pandemia. De abril a junho,  a  Companhia  deixou  de  arrecadar um valor aproximado de R$ 65,3 milhões  porque  não  cobrou  a  conta  da  população  mais  vulnerável, beneficiando cerca de 2,5 milhões de pessoas.

A receita operacional líquida cresceu 10,9% no segundo trimestre, passando a R$ 4,432  bilhões.  Já o volume faturado de água e esgoto teve alta de 3,2%, atingindo 986,4 milhões de m³. A Sabesp encerrou o trimestre com R$ 3,366 bilhões em caixa, 49,4% a mais do que no mesmo período de 2019.

No segundo trimestre de 2020, a população abastecida com água distribuída pela  Sabesp atingiu 27,2 milhões e a atendida com coleta de esgoto passou a 24 milhões, alta de 3,4% e 4,8%, respectivamente.

Última modificação em Segunda, 17 Agosto 2020 13:17

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