Um projeto de pesquisa financiado pelo Edital de Inovação para a Indústria do Senai busca o desenvolvimento de um tecido de malha com propriedades antivirais que possa aumentar a proteção de máscaras e outros equipamentos de proteção individual. Tecidos desse tipo são chamados de funcionais, porque são fabricados com produtos químicos e materiais que acrescentam determinadas funções, como proteção contra raios ultravioleta ou ação antimicrobiana.
O projeto ocorre em parceria entre a empresa Diklatex, o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Senai/Cetiqt) e Bio-Manguinhos, cujos laboratórios têm sido usados para a realização dos testes. O coordenador da plataforma de Fibras do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, Adriano Passos, explicou que, além da eficácia das substâncias usadas, outras questões importantes estão sob avaliação, como a toxicidade no contato com a pele e a durabilidade após lavagens.
"Não adianta matar o vírus e fazer mal ao ser humano. Então, estamos tendo todo esse cuidado", afirma Passos. Os primeiros testes já comprovaram a eficácia contra os vírus causadores da caxumba e do sarampo em ensaios in vitro.
No último dia 17, uma nova rodada de testes começou a ser realizada, desta vez em um laboratório com o nível de segurança exigido para pesquisas com o SARS-COV-2. O resultado deve ser divulgado até o fim de junho, mas Passos adianta que duas formulações testadas tiveram "performance ótima" contra o novo coronavírus.
A comercialização de tecidos com propriedades antivirais já é uma realidade e Passos acredita que a expansão dessa tecnologia pode ser uma tendência não apenas para serviços de saúde, mas para roupas e estofados de modo geral. "Nossa ideia é que isso seja uma solução para profissionais de saúde, mas que pode ser desenvolvida para o público geral".
Fonte: Agência Brasil
São 520.734 pessoas recuperadas e 496.869 pacientes em acompanhamento. Informações atualizadas até as 17h30 deste sábado (20)
O número de pessoas curadas do coronavírus continua superando o número de casos ativos no Brasil. Neste sábado (20), o Ministério da Saúde registrou 520.734 pessoas curadas, enquanto outros 496.869 pacientes seguem em acompanhamento médico. As informações estão atualizadas até as 17h30 e foram enviadas pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Outra boa notícia é que os números de casos e óbitos começaram a se estabilizar e a entrar em tendência de queda no país, algo que já vem sendo observado nas últimas 4 semanas.
Os bons resultados são reflexo dos esforços constantes e diários feitos pelo Governo do Brasil, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população. Dessa forma, a pasta tem enviado recursos extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde.
De janeiro a junho, o Ministério da Saúde enviou R$ 49,4 bilhões a estados e municípios para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde, sendo R$ 9,6 bilhões voltados exclusivamente para combate ao coronavírus. Também já foram comprados e distribuídos 11,3 milhões unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 115,2 milhões de EPIS, 10,6 milhões de testes de diagnóstico para COVID-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus. O Ministério da Saúde, em apoio irrestrito a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares. A pasta já entregou 4.435 equipamentos para todos os estados brasileiros de maio até hoje.
As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil tem 1.067.579 casos confirmados da doença, sendo 34.666 registrados nas últimas 24h. Atualmente, 4.590 municípios brasileiros (82,4%) já têm circulação do coronavírus, no entanto 80% deles registram de 1 a no máximo 100 confirmações da doença.
O mesmo acontece em relação aos óbitos. Hoje, 2.165 municípios (38,9%) registram mortes por COVID-19, mas cerca de 1.600 têm de 1 a 10 confirmações. Atualmente, o Brasil tem, no acumulado, 49.976 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registradas 1.022 mortes nos sistemas oficiais do Governo do Brasil, sendo que a maior parte aconteceu em outros períodos, mas tiveram conclusão das investigações com confirmações das causas por COVID-19 apenas neste período. Do total de registros, 512 óbitos ocorreram, de fato, nos últimos três dias. Outros 3.415 casos seguem em investigação.
O turismo brasileiro sofreu queda de 55,4% no faturamento de abril em relação ao mesmo período do ano passado, maior retração da série histórica desde 2011. Além disso, foi o menor faturamento já registrado, de R$ 5,43 bilhões, com um prejuízo de R$ 6,76 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento do Conselho de Turismo da FecomercioSP baseado em números divulgados pelo IBGE.
Das seis atividades pesquisadas, cinco registraram baixa em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para transporte aéreo (-79,2%) e serviços de alojamento e alimentação (-65,6%).
Levando-se em consideração que, no fim de março, muitas viagens foram canceladas ou remarcadas em decorrência do início da quarentena, ao somar os meses de março e abril, o prejuízo chega a R$ 9,5 bilhões, queda de 38,9% no bimestre. No acumulado do ano, a retração até o mês de abril foi de 18,3%.
De acordo com Conselho de Turismo da FecomercioSP, não há expectativa de retomada do segmento em curto prazo: somente no último trimestre do ano que pode haver um respiro. Contudo, ao lidar com o vírus ainda em circulação e as rendas retraídas pela crise econômica, os consumidores estarão resistentes às viagens e se concentrarão nos gastos em serviços essenciais. O setor aéreo, por exemplo, já sinalizou que a expectativa para 2021 é de metade da demanda que havia antes da pandemia.
A Federação recomenda que empresas que atuem nessa área e estejam registradas no Cadastur utilizem os recursos que foram disponibilizados ao Fundo Geral do Turismo (Fungetur), ligado ao Ministério do Turismo, por meio da Medida Provisória 963. Os prazos de carência para amortização são de 12 a 48 meses, com taxa de juros de 5% a.a. mais a taxa do INPC.
Os novos números do Infosiga SP, sistema de dados do Governo de São Paulo gerenciado pelo programa Respeito à Vida, revelam forte redução dos acidentes e fatalidades de trânsito em todo o Estado. Em maio, foram registrados 387 óbitos contra 487 no ano passado, queda de 20,5%. A exceção são os motociclistas, com 179 mortes no mês passado contra 167 em 2019, aumento de 7,2%. Acidentes de trânsito, que incluem ocorrências sem vítimas fatais, registraram queda de 28,4% (11,9 mil acidentes em maio deste ano contra 16,6 mil em 2019).
Óbitos por acidentes de trânsito no mês de maio
De acordo com os dados do Infosiga SP, houve queda de 14,7% nos acidentes fatais em vias municipais, que concentram 52,5% dos casos. Nas rodovias, a queda foi de 26,9%. Em 10 regiões administrativas do Estado houve redução dos índices.
Variação de óbitos por Região Administrativa
Maio 2019 x 2020
Araçatuba |
-11% |
|
Marília |
+44% |
|
|
Baixada Santista |
+35% |
|
Metropolitana de SP |
-20% |
|
|
Barretos |
+40% |
|
Presidente Prudente |
0% |
|
|
Bauru |
+13% |
|
Ribeirão Preto |
-45% |
|
|
Campinas |
-14% |
|
S. J. do Rio Preto |
-48% |
|
|
Central |
-47% |
|
S. J. dos Campos |
-35% |
|
|
Franca |
-63% |
|
Sorocaba |
-33% |
|
|
Itapeva |
-27% |
|
Registro |
+100% |
Meios de transporte
A análise do programa Respeito à Vida indica ainda queda nas fatalidades em todos os modais, com exceção dos motociclistas. Ocorrências envolvendo motos lideram as estatísticas, com 179 casos em maio deste ano, aumento de 7,2% na comparação com 2019 (167 óbitos). Em seguida, aparecem os automóveis com 93 ocorrências contra 117 em 2019, queda de 20,5%.
A maior redução ocorreu entre os pedestres: foram registradas 73 fatalidades contra 130 em maio do ano passado (-43,8%). A queda também foi significativa entre os ciclistas, com 28 ocorrências fatais em maio contra 38 em 2019 (-26,35%).
Óbitos por modal
Perfil da vítima
No mês de maio, jovens com idade entre 18 e 29 anos representaram 31,3% das vítimas. Entre os motociclistas, essa proporção sobe para 48,6%. Em 68% dos casos, as vítimas fatais são os próprios condutores dos veículos. Homens seguem como as principais vítimas dos acidentes (86% do total), e as ocorrências estão concentradas nos finais de semana (51,7%) e no período noturno (54,8%). Cerca de 47% das vítimas faleceram nos hospitais.
O atendimento remoto aos segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi prorrogado até o dia 10 de julho. A portaria que normatiza a prorrogação será publicada no Diário Oficial da União (DOU) da próxima segunda (22).
A portaria a ser publicada prevê o retorno gradual do atendimento presencial nas agências no dia 13 de julho. O documento detalhará ainda diretrizes e protocolos que precisam ser implementados pelo INSS para que o segurado seja atendido com segurança e conforto nas unidades.
As medidas visam a proteção da coletividade durante o período de enfrentamento da emergência em saúde pública decorrente da pandemia do coronavírus (COVID-19).
Com a reabertura gradual, serão priorizados, nesta primeira fase, serviços de perícia médica, avaliação social, cumprimento de exigência, justificação administrativa e reabilitação profissional. O retorno destes serviços visa dar celeridade aos processos, uma vez que precisam essencialmente do atendimento presencial.
Atendimento agendado
Vale destacar que, para qualquer um destes serviços, o segurado deve realizar o agendamento pelo Meu INSS (gov.br/meuinss, site e aplicativo) ou pelo telefone 135.
Segurados sem agendamento não serão atendidos nas agências, para evitar aglomerações, conforme determinações do Ministério da Saúde.
Demais serviços
Os serviços que não estarão disponíveis de forma presencial neste primeiro momento, continuam pelos canais remotos, o Meu INSS (gov.br/meu inss, site e aplicativo) e telefone 135. Além disso, o regime de plantão para tirar dúvidas continua enquanto o atendimento presencial não for totalmente retomado, a fim de continuar prestando serviço de qualidade aos cidadãos que têm dúvidas em relação a serviços e benefícios.
Meu INSS
Se você tem alguma dúvida de como acessar o Meu INSS (site e aplicativo), agora tem todas as informações disponíveis sobre o serviço em um único lugar. Para saber como gerar sua senha, além de aprender a solicitar serviços e benefícios, basta acessar https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/meu-inss/ para conhecer conteúdos didáticos e explicativos que ajudarão a ter acesso ao INSS sem sair de casa.
O Meu INSS foi criado para proporcionar mais facilidade, conforto e segurança ao cidadão que busca por serviços e benefícios previdenciários ou assistenciais. Pode ser acessado pela internet do seu computador ou pelo seu próprio telefone celular (Android e IOS). Estão disponíveis mais de 90 serviços oferecidos pelo INSS. Informações: https://www.inss.gov.br/inss-prorroga-atendimento-remoto-ate-10-de-julho/