As obras do Complexo Viário Cassaquera, na Vila Homero Thon, tiveram início oficialmente na sexta (12), com vistoria do prefeito Paulo Serra e do superintendente do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), Ricardo Kondratovich. Os serviços serão executados pela autarquia com financiamento internacional da CAF (Corporação Andina de Fomento).
Os serviços no Cassaquera contemplam a canalização de um trecho de 1,7 quilômetro do córrego, proporcionando a melhora do escoamento de águas superficiais e a diminuição de possíveis enchentes na região.
Além disso, será criado um novo sistema viário na avenida Luiz Ignácio de Anhaia Mello até a rua Fernando Costa. A iniciativa vai melhorar a ligação da avenida Giovanni Batista Pirelli com a avenida Valentim Magalhães, criando uma nova opção para os motoristas que queiram acessar o Rodoanel. No total, serão 18 meses de obras.
"Esta é uma das intervenções mais importantes desta gestão, não só pelas melhorias que ela vai proporcionar ao bairro e à cidade, e no combate às enchentes, mas porque demonstra o resultado do trabalho sério de recuperação financeira da cidade. Com esta obra hoje, chegamos a marca histórica de mais de R$ 1 bilhão em investimentos em obras entregues ou em execução em Santo André", comentou o prefeito Paulo Serra.
A nova estrutura da via será composta por duas pistas (de três faixas cada) e sete travessias sobre o córrego Cassaquera. As obras foram iniciadas pelos serviços de movimentação de terra, preparação e escoramentos para as intervenções no canal e, posteriormente, execução do sistema viário.
O superintendente do Semasa, Ricardo Kondratovich, explicou que esta é a primeira das intervenções que compõem o programa Sanear Santo André. "O financiamento contempla ainda investimentos em obras de combate às enchentes na região do Córrego Guarará, beneficiando a Vila América e bairros próximos, novas Estações de Coleta e serviços de monitoramento de chuvas".
Além da contratação das obras físicas do projeto, o Semasa também licitou a contratação de empresas de apoio ao gerenciamento do financiamento junto à CAF, supervisão de obras e para realização de trabalho técnico socioambiental junto à população do entorno. Esses procedimentos fazem parte das exigências do órgão financiador. No total, o financiamento internacional é da ordem de US$ 50 milhões.
Coronavoucher
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU),Wagner Rosário, revelou, na terça (9), durante a reunião ministerial, que mais de 22 mil brasileiros que vivem no exterior pediram auxílio emergencial. Ainda afirmou que 86 mil proprietários de carros com valor acima de R$ 60 mil solicitaram a liberação do benefício. “Foram identificados 206 mil casos na primeira rodada e, na segunda, esse número caiu para 30 mil. Muitas das irregularidades estão sendo corrigidas”, garantiu.
Pop
A deputada federal Carla Zambelli (PSL) superou Eduardo Bolsonaro em popularidade digital entre os deputados federais de São Paulo. Por 18 meses Eduardo liderou o ranking feito com base no Índice de Popularidade Digital (IPD), pela Quaest, que apontou que desde o rompimento de Joice Hasselmann com o presidente Jair Bolsonaro, Zambelli conquista posições no ranking.
Desgaste
Um estudo da Friedrich-Ebert-Stiftung Brasil selecionou, para entrevista, em São Paulo, três grupos de eleitores do presidente Bolsonaro: fiéis, críticos/desiludidos e arrependidos. Entre os arrependidos, alguns mencionam Sergio Moro, como alternativa eleitoral. Outros revelam que anulariam o voto. Apenas poucos eleitores afirmaram que votariam até no PT para evitar uma nova eleição de Bolsonaro. Os eleitores apontaram ainda os pontos de maior desgaste do presidente: seu comportamento diante da pandemia de Covi-19 que foi considerado “desrespeitoso” e seus filhos, que foram apontados como “fator de instabilidade”.
Ataques
O governador de São Paulo, João Doria, após ser alvo de ataques nas redes sociais, na sua maioria, por apoiadores bolsonaristas, montou uma verdadeira força-tarefa para analisar, descobrir de onde partem e levar à Justiça as ofensas mais graves. Para isso, contratou uma agência de comunicação que analisa, por meio de um software, tudo o que foi falado sobre ele. Quando é possível identificar de onde partiu o ataque, cabe ao advogado Fernando José da Costa preparar ações pedindo reparação judicial.
Ataques I
Uma das autoras das ofensas virtuais é a militante bolsonarista Sara Winter, que foi acusada por 31 crimes de difamação e 1 crime de ameaça, na semana passada. Outra ação é referente à divulgação de postagem feita no Instagram, por uma usuária identificada como Rosalina, em que ela escreveu um número de CPF que seria do governador e pedia para seus seguidores comprarem chips telefônico em nome dele. Além disso, robôs têm propagado, virtualmente, o movimento “Fora Doria”, que pede o impeachment do governador.
Cartão
Segundo dados do Banco Central, de abril, houve redução de 16,2% nas concessões totais no cartão de crédito para pessoas físicas, para R$ 85,8 bilhões, o menor patamar desde junho de 2018. Apenas nas concessões à vista, quando o consumidor usa o cartão para as compras do mês e quita integralmente a fatura, a queda foi de 23,5%. De acordo com a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), mesmo que a queda nas transações no varejo superem 50%, as pessoas têm usado menos dinheiro de papel na pandemia. Agora, a entidade prevê que o cartão acelere sua participação no consumo das famílias, que atingiu 43% em 2019.
Encerrada
O Grupo Kostal, com unidade fabril instalada no bairro Paulicéia, em São Bernardo, anunciou que irá encerrar a atividade produtiva no município e em Manaus, no Amazonas, em julho. Permanecerá em funcionamento, apenas a unidade de Cravinhos, no Interior de São Paulo. Trata-se da sexta empresa tradicional que encerra atividade fabril no município, desde julho de 2019.
Desce
O Brasil registrou a maior deflação em 22 anos. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrou, em maio, pelo segundo mês consecutivo, índice negativo, agora de 0,38%, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE. Em abril, a deflação havia sido de 0,31%. Trata-se do menor índice desde agosto de 1998, quando houve deflação de 0,51%. No acumulado do ano, o índice registra recuo de 0,16%. Nos últimos 12 meses, há uma alta acumulada de 1,88%.
Dobro
O Estado ampliou a capacidade de testagem de Covid-19, de 1 mil por dia (em abril) para 8 mil/dia, em junho. Com apoio da iniciativa privada, a capacidade de realização de testes chegará a 30 mil testes/dia. Além disso, até o dia 30 de junho, serão entregues mais 1 mil respiradores destinados à região metropolitana, ao interior e ao litoral, que permitirão a reabertura de 1 mil novos leitos. No Estado, a capacidade de leitos foi dobrada desde o início da pandemia. Até 30 de junho serão, no total, 8.800 leitos.
Desafio
O presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão, revelou, por telefone, que a reabertura de alguns setores da economia, com a reclassificação do ABC para a fase laranja, será um grande desafio à região. “Com a reabertura do comércio, a população não pode ter a ideia que houve diminuição da evolução da pandemia, nem que ela está controlada”, afirmou. E ainda enfatizou que o momento não é de competição entre as Prefeituras do ABC.
Nesta segunda (15), a Região Metropolitana de São Paulo, inclusive os sete municípios do ABC entrarão numa nova fase da quarentena. O anúncio de reclassificação foi feito, na quarta (10), pelo governador João Doria. A partir desta segunda-feira, será permitido, oficialmente, o funcionamento de imobiliárias, concessionárias, comércios e shoppings. Oficialmente, porque todos moradores do ABC cansaram de ver, desde o início da quarentena, em 24 de março último, não só nas principais ruas comerciais dos municípios, mas diversos outros bairros das cidades, comércios, academias, salões de beleza, entre outros, funcionando clandestinamente, com portas semiabertas, sem qualquer advertência ou punição, em plena pandemia.
Nem o Brasil, nem o ABC estão, de fato, preparados para a reabertura gradual. Enquanto governadores de quase todo o Brasil flexibilizam as regras de isolamento, os índices não escondem a dolorosa realidade. O País registrou, nos últimos sete dias, a maior média de óbitos provocados pelo novo coronavírus em todo o mundo. Com isso, deixa para trás Estados Unidos e Reino Unido, países que tiveram os maiores números absolutos de mortes até agora.
O Brasil já passou das 775 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus e chega as 40 mil mortes oficiais causadas pela Covid-19 desde o início da pandemia. O País também tem registrado um elevado número de mortes em 24h, nessa semana, bateu a marca dos 1.300 em apenas um só dia. E, se não houver nenhuma mudança significativa no avanço da pandemia no país, o Brasil pode superar os Estados Unidos em número de mortes de Covid-19 no dia 29 de julho, aponta a projeção de um dos principais modelos matemáticos usados pela Casa Branca para definir suas estratégias. Nesse dia, o Brasil teria 137,5 mil mortos e os EUA, 137 mil. Além disso, o comportamento dos brasileiros também mudou. A população se “acostumou” a conviver com a nova realidade imposta pela pandemia e tem se arriscado, dia após dia. Os índices de isolamento social não escondem. Nos últimos sete dias, por exemplo, o ABC não registrou isolamento maior que 50% em nenhum dia, em nenhuma cidade. Santo André e Ribeirão Pires têm registrado a marca de 46%, São Bernardo e São Caetano 45%, Diadema, 43% e Mauá, 42%. Os números revelam tendência de queda, que será ainda maior a partir de segunda (15).
A paisagem ao se deslocar pelas ruas e avenidas do ABC é uma só, cada vez mais pessoas andando, se aproximando entre si, algumas até já desistiram do uso das máscaras. Paira no ar uma situação de que o “pior já passou” e que está tudo bem, contrariando todos os dados.
Provavelmente, o que faltou foi planejamento. Os governantes não tiveram muita escolha quando os casos do novo coronavírus começaram a estourar no Brasil. Não havia preparo algum para lidar com uma pandemia. Não havia leitos disponíveis, nem respiradores, seria uma verdadeira chacina. Então, a população foi posta em quarentena, que foi prorrogada dia após dia, sempre com perspectivas que essa ou aquela semana seria o pico, enquanto todos estavam presos em suas casas, os políticos correram contra o tempo, se organizaram e, de maneira considerável, conseguiram melhora no número de leitos e respiradores. Uma estrutura melhor para combater a pandemia foi montada. Só que dois meses se passaram com comércios e empresas fechados, aumentou o desemprego, a procura pelo auxílio emergencial, etc. A economia brasileira chegou ao seu limite. Então, foi preciso flexibilizar, de alguma forma a quarentena.
Como não há mais argumento viável para manter os brasileiros em suas casas, que assim como já se acostumaram a viver com índices alarmantes de criminalidade, também já se acostumaram com outra dura realidade, recorde de mortes pela Covid-19. Então, de maneira “segura, planejada e responsável”, o Brasil libera a reabertura dos estabelecimentos comerciais, em pleno pico de óbitos, afinal, senão, além de ser contabilizado, diariamente, mortes por Covid-19, também seria contado o ‘sepultamento’ das empresas. E, mais uma vez, os brasileiros irão pagar pela falta de planejamento de seus governantes, com seu próprio sofrimento.
O mundo contemporâneo é desafiador e reclama singular protagonismo. A competitividade faz com que a busca de eficiência e aprimoramento seja contínua. Uma das tendências sedutoras é procurar fazer melhor aquilo que já se faz bem.
Quando se mergulha na rotina, corre-se o risco de fossilização. Aquela teoria do “faz-se assim porque sempre se fez assim” é nefasta. Inibe a criatividade e a vontade de experimentar mudanças.
Esse nicho fez surgir uma especialidade que está em alta: a metodologia ágil. O profissional que trabalha com isso é chamado agilista, “agi-le coach” ou “scrum master”. Muitas empresas procuram pessoas que consigam otimizar processos internos, conferindo maior eficiência e celeridade à linha de produção.
O que esse especialista tem de fazer? Pensar em ciclos curtos de experimentação, valendo-se das tecnologias disponíveis e sem receio de inovar. Tudo para quebrar a rotina do trabalho compartimentado ou em cadeia, no estilo departamentalizado. Hoje tudo se deve fazer em rede.
Para isso, é necessário estimular a criatividade e a vontade de experimentar novas rotas. O segredo é construir habilidades que implementem uma cultura ágil na empresa. A regra é o pragmatismo, a liberdade para enxergar com olhos novos aquilo que se fazia rotineiramente, sem pensar que tudo pode ser mais rápido, mais perfeito e mais seguro.
Essa é uma linha a ser seguida por todos aqueles que reconhecem a falência da educação convencional, relegada à velha prática de adestrar o educando, para que decore informações e deixe de pensar. O mundo mudou: os dados estão hoje disponíveis. Até em excesso! A urgência é saber o que fazer com eles.
Por isso é que aquela velha praxe de aulas expositivas deve ceder espaço à resolução de problemas reais, com enfrentamento de questões aparentemente irresolúveis, mas que podem merecer resposta adequada, se a juventude, estimulada a pensar criticamente, se dispuser a encontrar fórmulas viáveis de solução.
Isso também faz com que seres pensantes fora da escola, exercitem na prática o seu dever de educar, exatamente como manda a Constituição Cidadã de 1988: a educação, direito de todos, é dever do Estado e da família, com a colaboração da sociedade.
Ou seja: ninguém está dispensado de contribuir para superar o gap na formação das novas gerações, ainda apegadas a mitos falaciosos, que depois se mostrarão fator eficaz da frustração de tantos talentos.
Luís Fernando Veríssimo, renomado escritor gaúcho, filho de outro mais renomado, seu pai Érico Veríssimo, é talentoso, bem humorado e escreve para jornais, inclusive O Estado de S. Paulo, com duas crônicas semanais. Hoje com seus bem vividos oitenta anos colabora também para outros jornais e revistas, publicando agora seu último livro "Veríssimo Antológico" - Meio Século de Crônicas". Homem de muitos talentos, é também ficcionista, saxofonista, torcedor fanático do time gaúcho Internacional, consagrado cronista publicando agora este especial livro de crônicas, reunindo umas 300 selecionadas entre as que não pereceram com o tempo, publicadas pela imprensa com a qual colabora semanalmente. Os assuntos são os mais diversos: recriações históricas, notadamente as de inspiração bíblica, relacionamentos amorosos, tramas policiais, sátiras, flagrantes do dia a dia, seu posicionamento político ideológico, reflexões sobre a condição humana, futebol (claro!), e tantos outros assuntos de interesse no momento.
Num de seus textos "Recapitulando" ele comenta o mundial de futebol, torcendo pela Seleção brasileira, em 1970, diz: "Fui para a frente da televisão preparado para torcer contra o Brasil da ditadura, da tortura, do Médici (que era presidente militar), de tudo de que a gente era contra. Uma predisposição que durou exatamente dez minutos até a primeira escapada do Jairzinho pela direita ...".
Com um sabor literário diferente, indefinido, como é a crônica, a gente aproveita os fatos do dia ou seja aquela história de quem canta o seu quintal está cantando o mundo, ... mas depende do quintal, para dizer sobre as religiões que elas preparam as pessoas para acreditar no inacreditável. Nem será preciso lembrar que ele não tinha crença religiosa. O comunismo, dizia, é igual ao resfriado, pois enquanto não inventarem uma vacina contra ele, poderá voltar, pois como quem acredita que ele voltará ele lembra que nós ainda estamos aqui para não acolhê-lo, no dizer de um velho reacionário.
No futebol, uma de suas paixões, lembra da Seleção de 1970, ainda em tempo da ditadura vigente no Brasil, que um velho reacionário achava que as "fake news" são ruins, mas não há como evitá-las, mas resignadamente não aceitá-las, sempre correndo o risco de ser processado por elas como seu autor legítimo - embora não seja. E, profetizando: daqui a vinte anos não teremos mais cinemas, cada pessoa com seu aparelhinho individual para ver filmes sobre o Brasil atual, no que não acreditará.
Ele esteve aqui em São Bernardo para inaugurar uma escola no Taboão com o nome de seu pai Érico Veríssimo, que lhe dei quando prefeito.
Na véspera da Páscoa, íamos pela mata com sacolas, pegar flores da quaresma. Fazíamos verdadeiras tocas de coelhos. Na madrugada seguinte, íamos espiar se o coelho já havia chegado: marzipãs em formato de frutas e animais, ovos enormes de chocolate, e os ovos de galinha, cozidos, tingidos e pintados por nossos pais.
Nas festas juninas, com meu irmão nascido no dia de S. João, começávamos a fazer os balões em maio: formato de cruz mexerica, charuto, bandeira brasileira, etc. Fazíamos mais de 50. Chegava junho. Chegavam os engradados da “Casa da China” de S. Paulo. Era um mês de festa, com fogueiras, minha mãe na sanfona, quadrilhas e todos os quitutes relacionados com o evento. Meu pai foi um grande fogueteiro!
Nossos aniversários eram comemorados com festas e bailes, onde os jovens encontravam seus pares com a ajuda dos “cotions”. Passávamos semanas preparando com a mãe nos ajudando a encontrar os “temas”. Depois preparávamos os comes e bebes. Tudo era feito em casa. O papai então ficava preocupado com a turma que invadia a casa, todos amigos, mas... Jovens! Ele tinha os olhos meio caídos. Quando chegava meia-noite, ele cortava dois palitos de fósforo pela metade, e os colocava nas pálpebras abrindo bem os olhos. Pegava um relógio grande no aparador, adiantava-o umas duas horas, e andava pela sala em meio aos convidados, duro como uma estátua, como se dissesse:
-Olha à hora!
Não gostava de carnaval de salão, aliás, detestava. Íamos para a Praia Grande nesses dias, e seguíamos até S.Vicente para ver o desfile dos carros, e então ele ia no nosso meio, sentado no capô, vestido com as roupas da mamãe, jogando serpentinas, confetes e lança-perfume.
Certa vez, na praia de Itanhaém, ainda com ruas de areia, a mamãe estava no terraço, e disse:- Olha uma mulher com um vestido igual ao meu! A mulher, com um chapéu na cabeça, passava do outro lado da rua. Vocês adivinharam quem era?
Quanto ao comer, era desde bucho ou mocotó, até tatu ou jacaré. Lembro que eu não gostava muito de legumes e verduras. Meu pai dizia: - Aprenda a comer de tudo, pois se um dia você enfrentar uma guerra, terá de comer até as raízes que encontrar sob a terra. Eu aprendi!
Até hoje, fico indecisa se passo por um portão ou encurto um caminho pulando um muro. Quando subo em uma goiabeira para apanhar os frutos, lembro de suas palavras:
- Para que machucar a goiaba quando podemos colhê-la com nossas mãos? (isso foi no passado....agora não mais)
Essas lições de vida marcaram toda minha caminhada por esta terra, e acredito de meus irmãos.
Somos vencedores em todas as situações que a vida nos apresenta, pela herança, a maior que meu pai nos deixou: a alegria, a coragem, o amor à vida.
Um abraço, Didi