Após a modernização do Hospital Anchieta, com capacidade para 100 leitos, sendo 19 de UTI e 81 de enfermaria, dedicados exclusivamente ao Covi-19, durante a pandemia, o equipamento recebeu os primeiros pacientes na madrugada de sábado para domingo (3). São 4 homens, com 51, 56, 75 e 83 anos e 5 mulheres, com 37, 57, 59, 73 e 85 anos, dos quais 2 estão na UTI e 7 na enfermaria.
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, acompanhado do secretário de Saúde, Geraldo Reple Sobrinho, e do diretor da unidade, Adilson Westheimer, visitou os primeiros pacientes, no domingo (3), e voltou a pedir para a população isolamento e respeito a quarentena.
“Estamos ampliando a capacidade de atendimento em nossa Rede, aumentando a nossa estrutura, mas os moradores também precisam continuar colaborando. Mantendo os hábitos de higiene, usando a máscara e principalmente o distanciamento social, para que deste lado, possamos oferecer o melhor tratamento aos que contraírem a doença”, declarou Morando.
De acordo Reple, a ampliação da Rede dá fôlego necessário para seguir os atendimentos na cidade, que agora passa a contar com 267 leitos (71 de UTI e 196 de enfermaria).
“A somatória destes novos 100 leitos são fundamentais para desafogar os nossos demais equipamentos. Que estavam chegando a sua capacidade máxima. Hoje estamos operando com 75% da estrutura ocupada”, informou o médico.
O atendimento no novo Hospital Anchieta é realizado de portas fechadas, ou seja, os pacientes são encaminhados por meio da central de regulação municipal, após primeiro acolhimento nas UPAs e UBSs do município. Foi o caso da primeira paciente recebida na enfermaria, atendida na UPA Demarchi e transferida nas primeiras horas do domingo. Bem como os demais pacientes, que foram transferidos do Hospital Pronto Socorro Central e demais UPAs da cidade.
“Nossa regulação municipal, por meio do sistema SISAT faz o controle e o encaminhamento dos pacientes, de acordo com as vagas disponíveis em nossos equipamentos. Que agora passa a contar com os 100 leitos do Anchieta”, adicionou Geraldo.
INVESTIMENTOS- O município ordenou R$ 7,2 milhões, em recursos próprios, para a execução total dos serviços do Anchieta. Ao todo, 764 profissionais vão trabalhar no local, sendo 130 médicos, 446 na equipe de enfermagem, e demais integrantes do administrativo, logística e multiprofissional. Destes, 234 correspondem a novas contratações.
MELHORIAS – O local foi estruturado com 452 itens entre mobília e equipamentos novos adquiridos, como oxímetros, respiradores, monitores, cadeiras de rodas, cadeiras de banho, camas simples e elétricas, entre outros.
A estrutura de 4,2 mil m² do Hospital Anchieta, recebeu desde a reforma completa do telhado até adequações de alvenaria pintura, recuperação de pisos e forros e da parte hidráulica, substituição de portas mais largas nos leitos para entrada de macas, instalação de sistema de condicionamento de ar, telefonia, elétrico e de dados. Houve ainda revitalização de vestiários e sanitários para funcionários, cozinha e refeitório.
ONCOLOGIA – Originalmente, o Hospital Anchieta é voltado ao atendimento oncológico e estava sendo modernizado para ofertar radioterapia aos pacientes do município. O serviço, pioneiro em unidade de Saúde municipal do Grande ABC, integra projeto de expansão nacional e foi viabilizado pela Prefeitura junto ao Ministério da Saúde, com investimento de R$ 10 milhões. Enquanto durar a quarentena, os 1.000 pacientes oncológicos do Hospital Anchieta estão sendo acolhidos no Hospital de Clínicas, sem prejuízo em seus tratamentos.
Brasil está investindo mais que a média dos países avançados e quase o dobro do que as nações emergentes para combater os efeitos do novo coronavírus. As medidas brasileiras de combate à pandemia da Covid-19 já anunciadas representam um impacto primário equivalente a 4,81% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. A média dos países avançados é de 4,3% do PIB. Entre os emergentes, a média é de 2,3%. Os números foram apresentados pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, nessa sexta-feira (01).
Do total de R$ 253 bilhões de recursos autorizados até agora, já foram pagos R$ 59,9 bilhões. O maior volume de despesas já pagas até agora é com o auxílio emergencial a pessoas em situação de vulnerabilidade (Coronavoucher): R$ 35,6 bilhões.
Esforço fiscal
“É de R$ 349,4 bilhões o esforço fiscal adicional do governo em reação ao coronavirus”, destacou o secretário especial. Esse valor leva em conta retração de R$ 16 bilhões nas receitas e aumento de R$ 333,4 bilhões nas despesas neste ano, considerando medidas adotadas e algumas anunciadas até o momento.
Pelo lado da receita estão medidas como as de isenção das alíquotas de importação para produtos de uso médico-hospitalar (R$ 7,8 bilhões) e redução temporária da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de crédito (R$ 7,1 bilhões). As principais despesas referem-se ao Emergencial - Coronavoucher (R$ 123,9 bilhões), o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda - BEM (R$ 51,6 bilhões) e o Programa Emergencial de Suporte a Empregos - PESE (R$ 34 bilhões).
“Em termos de impacto agregado, estamos acima da média mundial. Nossa ação foi célere, focada, buscando alta efetividade, defendendo os mais vulneráveis, assim como a manutenção do emprego, sempre com transparência”, disse o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, ao apresentar, em entrevista coletiva virtual, balanço das ações de enfrentamento à Covid-19 tomadas até agora.
A Unidade Básica de Saúde do Jardim das Orquídeas – localizada na Estrada do Poney Club, 1400, é a 9ª unidade a ter ampliação do horário de funcionamento no município até às 22h pelo programa “Saúde na Hora Certa”.
De acordo com o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, "estamos atendendo a uma demanda antiga do bairro. Uma medida que se torna ainda mais importante neste momento de pandemia, em que precisamos manter os serviços de Saúde, com acesso garantido a toda a população e ao mesmo tempo evitar aglomerações. O horário estendido também tem esse papel, nesta circunstância".
ATENDIMENTO DURANTE A PANDEMIA – A prioridade nos serviços prestados pelas Unidades Básicas de Saúde é o atendimento de casos suspeitos de COVID-19. Durante a pandemia as consultas eletivas e exames de rotina estão suspensos. Atendimentos emergenciais, incluindo de saúde bucal estão mantidos, bem com as rotinas das linhas de cuidados de pacientes com diabetes, hipertensão e doenças respiratórias crônicas.
“Os atendimentos de rotina de pacientes com até 6 meses e das gestantes, como vacina e pré-natal, estão mantidos. Dispensação de medicamentos (entrega de remédios prescritos) e troca de receitas de psicotrópicos também estão funcionando”, explicou dr. Stefanos.
A plataforma de streaming e vídeo “#CulturaEmCasa”, lançada em 20 de abril pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, é mais um meio de divulgação de doações para o Fundo Social de São Paulo durante a pandemia da Covid-19.
O site disponibiliza gratuitamente conteúdo cultural com lives diárias de artistas, oficinas e livros para momentos de lazer neste período de confinamento social.
Quem acessar o link pode contribuir também com Fundo Social de São Paulo por meio de doações em dinheiro que estão sendo revertidas para a compra de cestas básicas do programa “Alimento Solidário”, do Governo do Estado de SP.
Curta e faça sua doação: www.culturaemcasa.com.br
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informa que a realização de perícias médicas de forma presencial continua suspensa até o dia 22 de maio, em razão do decreto de estado emergencial de saúde devido à pandemia do coronavírus.
Os segurados que conseguiram realizar agendamento para realizar perícias médicas nas agências devem desconsiderar a marcação, tendo em vista a publicação da Portaria Conjunta nº 13, no Diário Oficial da União, que prorroga o atendimento remoto nas agências do INSS até o dia 22 de maio. A análise dos requerimentos de benefícios continua a ser feita de forma normal, com base nos atestados enviados através do Meu INSS, site e aplicativo.
Desde que foi iniciado o atendimento remoto das agências de todo o pais, os segurados estão dispensados da perícia médica presencial para fins de recebimento da antecipação do auxilio-doença no valor de um salário mínimo. É importante destacar que os segurados não precisam sair de casa, em especial os idosos, evitando, assim, a exposição ao risco de contágio.
Aqueles que fizeram requerimentos de auxílio-doença, com marcação de perícia, não devem se dirigir até a agência. Estes segurados devem enviar o atestado médico pelo Meu INSS, aplicativo ou internet, para que a Perícia Médica Federal faça a análise de conformidade do documento.