A Prefeitura de São Bernardo recebeu, na sexta (17/04), doação de 10 mil máscaras do tipo cirúrgicas para reforçar o trabalho de combate ao Coronavírus que vem sendo desempenhado em São Bernardo. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) foram entregues pela empresa Nestlé e serão distribuídos aos profissionais da Saúde da rede municipal.
Durante entrega das máscaras, realizada na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Euclides, o chefe do Executivo ressaltou a importância da doação para o enfrentamento dos desafios impostos pela pandemia causada pelo COVID-19. “Para se ter uma ideia, estamos utilizando em média 10 mil máscaras a cada dois dias na nossa rede de Saúde. Não estamos poupando esforços para garantir que nossos profissionais estejam protegidos, por isso, quero agradecer a Nestlé e a todos os seus colaboradores por essa doação, que é muito importante”, considera.
Secretário de Saúde de São Bernardo, Dr. Geraldo Reple Sobrinho ressalta que a Administração vem fazendo a sua parte e atuado na compra emergencial de EPIs, que têm sido repostos conforme a demanda e a necessidade da rede, no entanto, toda doação é bem-vinda. “Embora não tenha falta de equipamentos em São Bernardo, é preciso lembrar que existe uma dificuldade global de compra destes materiais, tendo em vista que praticamente toda a produção mundial está comprometida em razão da pandemia causada pelo COVID-19”, observa.
NESTLÉ – A doação por parte da Nestlé à Administração integra ação para auxiliar municípios onde a empresa possui fábricas ou centros de distribuição, como é o caso de São Bernardo. No total, a companhia pretende realizar a entrega de 470 mil máscaras cirúrgicas em 15 regiões do país.
OUTRAS DOAÇÕES – A Prefeitura de São Bernardo também foi contemplada com doações de outras cerca de 20 empresas e instituições, como Luckscolor, Theraskin, Cartex, Full Digital, Basf, Volkswagen, Scania, Universidade Federal do ABC (UFABC), Fundação do ABC (FUABC), entre outros, com itens como máscaras cirúrgicas (17.356), máscaras N95 (1.500), máscaras modelo face shield (2.398), luvas (4.904), aventais (694), toucas de pano (19), óculos de segurança (570), além de álcool em gel (276,5 litros), sabonete (70 litros) e detergente (25 litros).
A Prefeitura de Santo André vai restringir a partir deste sábado (18) o acesso a Paranapiacaba apenas para moradores da Vila e pessoas que desempenham funções relacionadas ao funcionamento de serviços públicos ou atividades essenciais. A iniciativa é mais uma medida implementada no município para combater a pandemia provocada pelo novo coronavírus. A restrição valerá até o dia 10 de maio.
A medida consta em decreto do prefeito Paulo Serra publicado neste sábado. São consideradas residentes as pessoas que comprovem endereço na Vila, através da apresentação de conta de consumo, contrato de trabalho ou de aluguel residencial, ou ainda outro documento de residência em nome do morador ou de parente, bem como as pessoas que possuam imóvel em Paranapiacaba, o que deve ser comprovado por documento de posse ou propriedade.
“O Parque Natural Nascentes de Paranapiacaba está fechado, assim como todos os pontos turísticos e estabelecimentos comerciais desde que as primeiras medidas contra a Covid-19 foram decretadas em Santo André. Ainda assim, existem pessoas que visitam a Vila, muitos vêm a pé ou de bicicleta. Por isso a necessidade de proibir o acesso de pessoas que não morem em Paranapiacaba. É preciso preservar a saúde não só de quem mora no local, mas também de quem visita. O isolamento social é a principal maneira de conter o coronavírus”, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Fabio Picarelli.
A fiscalização será feita pela Secretaria de Meio Ambiente, Guarda Civil Municipal e Secretaria de Mobilidade Urbana. A recomendação é que os profissionais autorizados a acessar a Vila por realizarem atividades essenciais fiquem no local apenas o tempo necessário para fazer o serviço.
Bloqueios - A Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, já vem realizando aos finais de semana, desde o dia 4 de abril, bloqueios para conscientização de turistas que desejam visitar a Vila. A partir deste sábado os bloqueios serão diários e terão a função de comunicar aos visitantes que o acesso é restrito a moradores e solicitar seu retorno.
Os bloqueios são realizados em dois pontos: no acesso à estrada de terra que leva à parte baixa de Paranapiacaba e na entrada da parte alta, e vão continuar enquanto durar a quarentena.
Com a pandemia do novo coronavírus, líderes do mundo todo têm enfrentado o mesmo desafio, o equilíbrio entre medidas que visam à proteção de vidas ou da economia? A questão é um dilema. Para salvar o maior número possível de vidas, dizem os especialistas, quase que por unanimidade, que a melhor solução é o isolamento social. Porém, para resguardar a atividade econômica, este isolamento deveria ser seletivo, ou seja, válido apenas para as pessoas que estão nos grupos de risco, como idosos, pacientes com doença crônicas e comorbidades.
Os líderes mais inteligentes já descobriram que não é possível salvar vidas e a economia. Medidas de proteção à vida devem preceder todas as outras, primeiro por uma questão humanitária, segundo, porque não há economia que pare de pé, em nenhum país do mundo, tendo deixado um rastro interminável de mortos, que é o que acontecerá se apenas um grupo for isolado.
Com cerca de um mês de quarentena, em um cenário que a retomada do contato social ainda parece distante, mais da metade dos brasileiros já sente no bolso os efeitos da pandemia. Pesquisa do Instituto Locomotiva, a pedido do jornal O Estado de S.Paulo, revelou que 51% dos entrevistados, de 72 cidades do País, afirmam que, desde meados de março, já enfrentam cenário de redução de renda e, consequentemente, de contingenciamento de gastos. Por faixa etária, os mais prejudicados são os trabalhadores com 50 anos ou mais (52%), ensino superior completo (48%) e que residem nos Estados do Sudeste (38%), onde ficam São Paulo e Rio de Janeiro, capitais com o maior número de infectados. Ainda 88% dos entrevistados revelaram ter medo de perder o emprego, sendo que 58% se mostraram muito preocupados.
A crise gerada pelo coronavírus poderá apagar todo qualquer avanço feito ao longo dos últimos dez anos, depois de três anos de leve recuperação, em que o País conseguiu ao menos reduzir as consequências da retração de 7% no Produto Interno Brasileiro (PIB) acumulada nos anos de 2015 e 2016. Caso se confirme em 2020, a projeção de queda de 5,3% do PIB brasileiro feita na terça (14), pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o País voltará ao patamar de riquezas que exibia no ano de 2010, segundo estimativa do Itaú Unibanco.
Além disso, haverá drástica perda de arrecadação, que contribuirá, ainda mais para o colapso do sistema financeiro. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná estimam para este ano perdas somadas de R$ 37,2 bilhões com a perda de arrecadação devido à pandemia da Covid-19. Esses Estados representam 64% do PIB do país. Só o Estado de São Paulo, segundo informou o vice-governador, Rodrigo Garcia, em coletiva de imprensa, na terça (14), a previsão é que o Estado deixe de arrecadar R$ 10 bilhões entre abril e junho, período que deverá abranger o pico da pandemia em São Paulo.
Paralelamente a isso, o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, David Uip, na quarta (15), fez o alerta que todos mais temiam: os leitos públicos de internação para casos de Covid-19 já atingiram ocupação de mais de 70%. A projeção é que em pouco mais de uma semana, já chegue a 100% de ocupação. Portanto, já passou da hora da população, que ainda tem saído às ruas, como aponta, por exemplo, o Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do Estado, que tem registrado índice de isolamento de apenas 50%, se engajar e se unir, aumentando a adesão ao isolamento social, porque, sem isso, os efeitos na economia serão ainda, mais drásticos e severos em todo o Brasil.
Teste
O pedido de acesso à informação, aos resultados dos exames que o presidente Jair Bolsonaro fez para detectar o novo coronavírus, realizado pela UOL, à Presidência da República, via LAI (Lei de Acesso à Informação), no dia 23 de março, foi negado pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República. A pasta disse se basear na legislação que regula o acesso a informações pública (Lei 12.527/2011).
Teste I
Bolsonaro se negou a divulgar os resultados dos testes, realizados em 12 e 17 de março, após voltar de missão oficial nos Estados Unidos. Afirmou que o teste deu resultado negativo para coronavírus nas duas vezes, mas nunca apresentou os documentos. Ao menos 23 autoridades que estavam na comitiva naquela viagem contraíram o vírus. A Presidência da República classificou como “sigilosos” os resultados dos exames. Porém, a Mesa Diretora da Câmara deu prazo de 30 dias para que o presidente apresente à Casa resultado dos seus exames. O requerimento de informações foi apresentado pelo deputado Rogério Correia (PT-MG).
Infectados
O coronavírus também tem circulado pelo meio político, depois de senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado Federal, ser infectado, os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e do Pará, Helder Barbalho, também testaram positivo para o novo coronavírus.
Grupo
O governador do Estado, João Doria, anunciou, na segunda (13), a arrecadação de R$ 367,6 milhões em doações da iniciativa privada, realizadas por meio do Grupo Empresarial Solidário SP, formado por dirigentes e líderes empresariais. Recursos, produtos e serviços serão doados por 83 empresas e entidades para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
Destaque
São Bernardo, com 60%, foi a única cidade do ABC a ser citada, na coletiva de imprensa do Governo do Estado, na segunda (13), entre os cinco municípios que obtiveram o melhor índice de isolamento social, após análise do Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP). Os outros municípios que tiveram destaque foram São José dos Campos, com 61%; Osasco, com 62%; Guarulhos, com 63% e Mogi das Cruzes, com 64%.
Taxa
A taxa de isolamento social no Estado de São Paulo chegou a 59% no feriado de Páscoa, porém, já na segunda (13), caiu para 50%, segundo dados divulgados na terça (14), pelo governo paulista. Na mesma data em que São Paulo atingiu o recorde de 87 mortes, em apenas um único dia, e alcançou o patamar de 100 mil infectados pelo novo coronavírus. A Secretaria Estadual da Saúde, em recente coletiva de imprensa, avaliou ser necessário que o índice de isolamento chegue a 70% para evitar o colapso do sistema de Saúde.
Alta
Segundo o presidente da Sindusfarma, Nelson Mussolini, a demanda internacional por cloroquina fez o preço do quilo, para importação, subir de US$ 168, no início de março, para US$ 700, neste mês de abril. O preço da venda pode chegar até a US$ 2 mil, quase 400% de aumento. Porém, o valor para os consumidores, não muda, R$ 40. O preço do remédio é tabelado e o reajuste deste ano foi adiado pelo governo.
Saturado
Em apenas uma semana, mais de 80% dos 1.662 leitos de baixa e média complexidade criados na cidade de São Paulo, para pacientes com coronavírus foram ocupados, segundo o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido. “Ou as pessoas ficam em casa e impedem a doença de se proliferar ou não haverá leito para elas em uma semana”, disse.
Produção
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que mantém isolado 40 mil servidores, 3 mil magistrados e 15 mil colaboradores, desde o dia 16 de março, quando o trabalho remoto no TJ-SP foi iniciado, até segunda (12), produziu 1.925.776 decisões. Foram mais de 238 mil sentenças de 1º grau, 55 mil acórdãos e 6,4 mil decisões monocráticas de 2º grau. Segundo o desembargador e presidente da Corte, Geraldo Francisco Pinheiro Franco, o isolamento “parece ser a medida mais séria a ser adotada” e deve ser tratada com seriedade.
Verba
A Prefeitura de São Bernardo recebeu ao todo, R$ 41 milhões, dos governos, estadual e federal, para a aquisição de equipamentos necessários para o tratamento do novo coronavírus no Hospital de Urgência (HU). Devido a pandemia o hospital terá a função de substituir o PS Central no atendimento de urgência e emergência e de cirurgias de baixa complexidade. O município recebeu auxílio financeiro de R$ 25 milhões do Governo Federal e outros R$ 16 milhões do Governo do Estado.
Corte
A Câmara de São Bernardo aprovou, na quarta (15), projeto de Lei proposto pelo prefeito Orlando Morando, para reduzir em 10% o salário e a carga horária dos funcionários comissionados da Prefeitura, enquanto perdurar a pandemia do novo coronavírus. Ao todo, são 760 funcionários (269 concursados, em cargos comissionados, e 491 comissionados puros), que terão a redução a partir de maio. São cerca de R$ 800 mil mensais em economia aos cofres públicos, que serão utilizados na Saúde.
Hotéis
O deputado estadual Thiago Auricchio (PL) propôs ao governador João Doria, a criação de um convênio entre o Estado e o setor hoteleiro para abrigar médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam no enfrentamento da pandemia. A iniciativa já é praticada em outros países. De acordo com dados do Conselho Federal de Enfermagem, 2214 foram afastados de suas funções com suspeita de Covid-19.
O complexo de vira-lata do brasileiro recebe todos os dias injeções de vitamina, porque os exemplos de leviandade medíocre são abundantes. O número de jovens qualificados que deixam o país é impressionante. Há tempos, conversando com o Cônsul do Canadá, ele me dizia que um dos problemas atuais é a recusa de parte dos 30 mil brasileiros que lá estudam, de voltar ao Brasil. As filas no Consulado da Itália são permanentes e cada vez maiores. Portugal agora seleciona quem quer receber. De preferência, os aptos às profissões da Quarta Revolução Industrial.
Antigamente, havia motivos para se orgulhar do Brasil. Invocava-se a sua dimensão continental. O verde de suas matas, hoje convertido em chamas rubro-amarelas, que se transformam em fumaça negra e mostram a cor do nosso futuro. Nossa biodiversidade, nosso gênio amistoso e receptivo, nossa raça amável formada por três tipos: o europeu, o índio e o africano.
Durante muitas décadas o Brasil cresceu. Era a esperança do mundo. Abençoado com clima favorável, sem furacões, tufões, vendavais, tsunamis e ciclones. Sem vulcões. Sem terremotos.
Mas é preciso lembrar a triste piada, que causou risos de hiena durante um bom período: “Deixa ver o povinho que eu vou colocar lá...”.
Povinho que empobreceu nos últimos anos. Povinho que passa fome. Povinho desempregado. A tendência é piorar, porque a Quarta Revolução Industrial extinguirá mais de 702 profissões, inclusive aquelas que ainda hoje são ofertadas pelas Universidades que não acordaram e continuam a insistir em teoria estéril e sem sentido.
A educação capenga em todos os níveis produz uma geração que não sabe escrever. Porque não sabe ler. Mas também não gosta de ler.
A única alternativa brasileira seria utilizar-se do patrimônio que não construiu, a sua natureza, e transformá-lo em atração turística. Não há país que tenha oito mil quilômetros de orla com a beleza e a variação de praias que nós temos. Nem outro com a biodiversidade, cachoeiras, cavernas, serras e vales, tudo suscetível de ser explorado.
Só que preferimos pensar que podemos recuperar o tempo perdido e sonhar com uma indústria de ponta, que nunca mais teremos. Não se progride per saltum. Perdemos, definitivamente, o ritmo do progresso. Só não enxerga quem não quer, ou que ainda tira proveito da confusão reinante. Sabemos onde foi parar o orgulho brasileiro. Alguém tem ideia de como recuperá-lo?
Unidos pelo esporte
Homero Marques, apaixonado por esportes e à frente da tradicional escola Peixinho Dourado, especialista em natação para bebês, soube passar para sua prole o que sempre teve de melhor. Seus três filhos cresceram brincando nas dependências da escola. Ali, desenvolveram o gosto pelo esporte e a responsabilidade em tratar vidas. Hoje, os três filhos, já à frente dos negócios ampliaram e desenvolveram as atividades. Além das aulas de natação, há hidroginástica, academia, aulas de ginástica, pilates e assessoria esportiva. Durante este período de quarentena, Mariana e Fred, filhos de Homero, prepararam uma série de lives nas redes sociais da academia (@bettafit_peixinho) com aulas de ginástica, funcional, alongamento, pilates, para os alunos praticarem em casa.
Luz e conforto
No domingo de Páscoa, com as igrejas fechadas devido ao ‘terremoto’ do coronavírus, alguns padres e pastores, solitários, em cima de um caminhão ou em veículos abertos, munidos de um aparelho de som, insistentemente percorreram ruas de Santo André e São Bernardo levando um pouco de conforto, com orações e músicas bíblicas. Muitos moradores foram para as janelas e por alguns minutos saíram do desalento. Um verdadeiro conforto para a alma!
Hospital Príncipe Humberto
Para os que estão perguntando o porque de não retomar as dependências do antigo Hospital Príncipe Humberto, em São Bernardo, que está abandonado há anos e usá-lo durante o furacão do coronavírus, a Prefeitura informa que o local passou por avaliação da Secretaria de Saúde, que constatou que o espaço não tem estrutura para ser adaptado e abrigar leitos de pacientes com o coronavírus.
Burrice
q Enquanto a casa está caindo e São Bernardo é a cidade do ABC com maior número de contaminados com o coronavírus, para alguns a ficha ainda não caiu. Na quinta (16), às 8h, pessoas corriam e ciclistas, livres, leves, soltos e sem máscaras, mas com todos os apetrechos de atleta, circulavam pela rua Jurubatuba totalmente despreocupados. Pode?
Burrice II
Em Santo André, muitas donas de casa também não estão muito preocupadas. Na quarta (15), por volta das 13h, as dependências de um hortifruti na Rua Adoldo Bastos estavam lotadas. O local é pequeno, sem janelas, pouco ventilado e não está sendo feita a higienização nos carrinhos e cestas na entrada da loja. Funcionários com máscaras, mas muitos clientes sem. Vale lembrar que as feiras livres, tomando todas as precauções, ainda são mais seguro por serem ao ar livre. Em algumas feiras espalhadas pela cidade, a Prefeitura montou tenda, com agentes de saúde para medir a temperatura e higienizar as mãos dos que circulam por lá para fazerem as compras.
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