25 Apr 2024

No início deste mês, foi realizado o Mega Hack Covid-19, uma maratona criativa para gerar soluções às empresas impactadas pela crise gerada durante a pandemia de coronavírus. O resultado, com mais de 60 ideias, está disponível no site do evento (megahackcovid19.shawee.io).

A Prefeitura de São Caetano participou como apoiador do poder público, ao lado de Sebrae, Apex Brasil e Prefeitura de Governador Valadares-MG. 

As propostas estão divididas em temáticas como Comércio, Varejo, Saúde, Comunicação, Educação, Entretenimento e Financeiro, entre outros. O desafio contou com participação de profissionais de todo o país.

No Banco de Ideias, os organizadores disponibilizam apresentações, protótipos e vídeos dos projetos. Todos estão disponíveis para investimentos em realização (contatos pelo email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.).

Última modificação em Terça, 14 Abril 2020 10:00

O final de semana prolongado, que incluiu o aniversário de Santo André e a Sexta-Feira Santa, foi marcado por diversas operações da Prefeitura de Santo André e do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) no combate ao novo coronavírus e em respeito às regras da quarentena. No total, 18 estabelecimentos comerciais foram interditados no período e outros 62 foram notificados por descumprimento das diretrizes de saúde e segurança vigentes por causa da pandemia.

As operações ocorreram nos dias 8, 10 e 11/4 e passaram por mais de 25 bairros em todo o município, como Jardim Santo André, Jd. Irene, Sítio dos Vianas, Alzira Franco, Capuava, Vila Suíça, Centreville, Cidade São Jorge, Jd. Bom Pastor, Jd. Stella, Vila Scarpelli, Centro, Casa Branca, Vila Linda, Jd. Las Vegas, Pq. Novo Oratório, Vila Palmares entre outros.

As ações ocorrem sempre em conjunto com agentes da Fiscalização Ambiental do Semasa, Guarda Civil Municipal, Polícia Militar e fiscais do Departamento de Controle Urbano do município. Os imóveis que receberam notificações, em caso de reincidência, são interditados pelas equipes.

Além disso, durante todas as diligências, são realizadas orientações junto aos proprietários e consumidores que frequentam os locais sobre a necessidade respeitar a quarentena, o distanciamento social e as recomendações sanitárias para evitar a propagação da Covid-19.

As operações das equipes do Semasa e da Prefeitura vão continuar durante todo o período que durar a quarentena em Santo André e são essenciais para a proteção de todos os cidadãos.

A população pode denunciar aglomerações em comércios e descumprimento das regras da quarentena pelo aplicativo Colab, da Prefeitura de Santo André, pelo telefone 0800-0191944, pela Central de Atendimento do Semasa – telefone 115, ou ainda pelo Facebook da autarquia.

O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, utilizou o primeiro dia útil de trabalho, após cumprir quarentena de 18 dias e receber alta médica, para vistoriar as obras do Hospital Anchieta, no Centro da cidade. O equipamento de Saúde passa por processo de ampliação para se tornar unidade de referência para o atendimento de pacientes contaminados pelo COVID-19 e oferecerá, a partir do início de maio, 100 novos leitos, sendo 19 deles de Terapia Intensiva.

Ao lado dos secretários da Saúde, Geraldo Reple Sobrinho, e de Obras, Luciano Eber Nunes Pereira, o prefeito destacou, na segunda (13), o trabalho de reestruturação que vem sendo feito na área da Saúde em resposta ao avanço do Coronavírus no município. “Estávamos preparando o Hospital Anchieta para ser referência no tratamento oncológico, porém, com a chegada do Covid-19, estamos fazendo a nossa parte e, em ritmo acelerado, ampliando este hospital para atender pacientes com Coronavírus. Com isso, no começo de maio, teremos mais 100 leitos, sendo 19 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com respiradores, para oferecer àqueles que precisam”.

Morando também ressaltou os esforços que estão sendo feitos neste período em relação à aquisição de equipamentos destinados à Saúde, tendo em vista a pandemia global e a escassez e o encarecimento dos itens no mercado. “Falei hoje no Ministério da Saúde que precisamos comprar respiradores. Vamos fazer a nossa parte, tendo a certeza de que o Ministério da Saúde vai nos liberar para comprar esses equipamentos, porque não adianta ter UTI sem respirador”, observou.

No total, a reforma do HA custará aproximadamente R$ 6 milhões, oriundos do Tesouro Municipal. “Esse investimento é mais uma das várias ações que estamos executando para ampliar e qualificar a nossa rede de Saúde. O objetivo é oferecer, em curto espaço de tempo, novos leitos para atender pacientes com Coronavírus”, complementa o secretário da Saúde.

Atualmente, o HA atende aos pacientes com câncer, com sessões de quimioterapia e tratamento ambulatorial, que durante a pandemia, serão acolhidos no Hospital de Clínicas, sem prejuízo em seus tratamentos.

O prefeito retornou ao Paço Municipal, na segunda (13), onde dará expediente obedecendo as regras de controle de Saúde. As ações prioritárias do governo continuam voltadas ao combate do Covid-19, seja no acompanhamento das medidas já adotadas desde o início da pandemia, com a criação do Comitê de Combate ao Coronavírus, em 31 de janeiro, além da elaboração de novas estratégias de contenção ao vírus.

HOSPITAL DE URGÊNCIA – Outro importante passo da Prefeitura no combate ao Coronavírus é a transformação do Hospital de Urgência (HU), também no Centro da cidade, em unidade exclusiva para o atendimento de pacientes infectados pela doença. A expectativa é a de que o equipamento municipal seja inaugurado até o fim do mês. No total, serão ofertados novos 250 leitos, sendo 80 deles de Terapia Intensiva.

A Prefeitura investiu R$ 127,6 milhões na construção do Hospital de Urgência, que, após a pandemia, terá a função de substituir o PS Central no atendimento de urgência e emergência e de cirurgias de baixa complexidade. Já a aquisição de equipamentos necessários para o tratamento do Coronavírus no HU conta com auxílio financeiro de R$ 25 milhões do Governo Federal e outros R$ 16 milhões do Governo do Estado.

O governador do Estado, João Doria, no Palácio dos Bandeirantes, acaba de anunciar, durante coletiva de imprensa, ao prefeito de São Paulo, Bruno Covas, aos secretários estaduais, de Saúde, José Henrique Germann, de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, e o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, David Uip, nesta segunda (13) de abril, novas medidas no combate ao coronavírus, para a região metropolitana de São Paulo.

1ª)  Contratação de 1.185 profissionais da Saúde para trabalharem em hospitais e equipamentos de saúde dos 645 municípios do Estado. Serão 260 profissionais convocados, por meio do último concurso público realizado, que já iniciarão suas atividades em 22 de abril e outros novos 925 que serão selecionados, por meio de processo seletivo. As inscrições estarão abertas de 15 a 22 de abril e que começarão suas atividades em 1º de maio;

2ª)  Orientação educativa, por meio de 200 agentes da Vigilância Sanitária, para visitação de estabelecimentos comerciais e comunidades, para informar e dar orientação adequada para seguir a quarentena e dispersar aglomerações;

Na ocasião, Doria ainda agradeceu pelo índice de isolamento social obtido, que passou de 47% para 59%, nos últimos dias. “Parabéns à todos que nos ajudaram a alcançar. Teremos um novo desafio, o de ultrapassar a barreira dos 60% de isolamento, para reduzirmos o potencial número de pessoas infectadas. Quanto maior e melhor for o nosso isolamento social, mais rápido voltaremos ao normal”, ressaltou.

O governador ainda anunciou os municípios do Estado que conquistaram o melhor índice de isolamento social. São Bernardo (único do ABC), com 60%; São José dos Campos, com 61%; Osasco, com 62%; Guarulhos, com 63% e Mogi, com 64%.

BOLETIM- O secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, atualizou o número de casos no Estado:

- 8.755 casos confirmados

- 588 óbitos

- 836 em UTI

- 901 em enfermaria

- 1.524 altas médicas

Última modificação em Segunda, 13 Abril 2020 19:22

O Ministério da Saúde atualizou o número de casos a respeito do coronavírus (Covid-19) no Brasil. No domingo (12), a quantidade de casos confirmados subiu para 22.169, sendo 1.442 novas confirmações registradas em 24 horas. Já o número de mortes chegou a 1.223, conforme informações repassadas pelos estados ao Ministério da Saúde.

De acordo com o secretário Nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, foi feita uma mudança na forma de comparação dos dados, para que fique mais fácil avaliar a situação do Brasil em relação a outros países.

“No Brasil, temos o coeficiente de incidência, ou seja, o número de casos que estão acontecendo, considerando a população de cada estado. Então, colocando por um milhão, porque as pessoas pediram para colocarmos por um milhão e não por 100 mil – para poder comparar com outros países.”

A taxa de incidência da doença no Brasil, que considera a quantidade de casos registrados para cada um milhão de habitantes, é de 105. O secretário Wanderson Oliveira explica, ainda, que com base nesses números é possível avaliar que estados estão em situação mais emergencial no Brasil.

“Ali próximo a 150 casos por um milhão. Consideramos que esse índice é de maior atenção, de emergência. Enquadram-se neste padrão os estados do Amazonas, Amapá, Distrito Federal, São Paulo, Ceará e Rio de Janeiro.”

Do total de casos, 4.436 (12%) estão em estado grave, necessitando de internação em hospitais de referência em todo o Brasil. Atualmente, dos 1.124 óbitos confirmados, 75% ocorreram em pessoas com 60 anos ou mais, e 74% do total das vítimas apresentavam pelo menos um fator de risco. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/coronavirus.

Última modificação em Segunda, 13 Abril 2020 11:21

A crise que o mundo enfrenta com a pandemia do coronavírus não tem precedentes, e, certamente, a prioridade é conter a disseminação do covid-19 e reduzir os danos à saúde. A FecomercioSP acompanha os desdobramentos que a pandemia tem provocado em diversos setores da sociedade, em especial o de comércio e serviços. A Entidade entende e aceita as restrições impostas ao funcionamento do comércio e à circulação de pessoas, que devem permanecer em suas casas para evitar a contaminação, mas tem cobrado dos governos estadual e federal mais profundidade e velocidade das ações já anunciadas para a manutenção das empresas e dos empregos, bem como um plano de retomada da economia – que sofrerá consequências severas.
 
Para compreender melhor o cenário atual e o que esperar dos próximos meses, a Federação produziu uma estimativa exclusiva com base na retrospectiva de crises anteriores, como a que o País enfrentou em 2015 e 2016, quando o faturamento do comércio varejista sofreu 10% de retração nas vendas, o equivalente a um prejuízo de quase R$ 600 bilhões no período – atingindo diretamente o desempenho do setor e causando quedas de renda e de vagas de empregos formais.
 
Com três tipos de cenários que podem ocorrer durante a pandemia, as projeções levam em consideração uma redução das vendas nos meses de abril, maio e junho em relação às estimativas feitas pré-crise causada pelo coronavírus. Antes do período, a perspectiva da FecomercioSP era de que o comércio brasileiro atingisse quase R$ 2 trilhões de faturamento em 2020, registando crescimento de 2,4% em relação ao ano passado, ou R$ 5,4 bilhões de vendas diárias nos 366 dias deste ano.


 

No entanto, considerando os impactos da atual crise na economia, em um cenário moderado, a Federação prevê queda de ao menos 5,9% em cada um dos três meses citados e, depois, retorno gradual ao ritmo normal. Dessa maneira, haveria retração anual de vendas de aproximadamente R$ 115 bilhões, o equivalente a uma baixa de 3,6% sobre 2019, considerando as estimativas pré-crise. Para se ter uma ideia, o valor dessa baixa equivale a 21 dias de todos os estabelecimentos comerciais do País completamente fechados.
 
Já em uma conjuntura mais grave diante da pandemia, o varejo brasileiro pode registrar recuo mensal de 10% nas vendas de abril, maio e junho. A queda anual seria de R$126 bilhões, baixa de 4,2% em relação ao ano anterior, montante que representaria o equivalente a 23 dias de portas fechadas de todos os estabelecimentos em território nacional.
 
Por fim, em uma circunstância aguda, a queda poderá ser de 15% em cada um desses três meses. O recuo anual ficaria em torno de R$ 138 bilhões – retração de 4,8% em comparação a 2019. Esse impacto financeiro representa 25 dias dos estabelecimentos com faturamento zero.
 
Vale lembrar que tendo como referências as perdas dos anos de 2015 e 2016, que sofreram impactos profundos com o fechamento das empresas de pequeno porte e o aumento do desemprego, a previsão de prejuízo do varejo, ainda que em um cenário mais moderado, corresponde a quase 20% da perda nesses anos.
 
Cenário no Estado de São Paulo
De acordo com o estudo da Federação, no Estado de São Paulo podem ocorrer quedas de, no mínimo, 7,7% no faturamento do varejo em cada um dos meses de abril, maio e junho, em um cenário moderado durante a pandemia; de 8,3%, em uma conjuntura mais grave; e de 9%, em uma situação de crise mais aguda. As perdas podem chegar a R$ 60,3 bilhões, R$ 65,3 bilhões e R$ 70,2 bilhões, respectivamente.
 

Pequenos
Os pequenos comerciantes representam mais de 90% do setor varejista brasileiro. Levando em consideração uma conjuntura grave, com a queda média de 10% do faturamento nos meses de abril, maio e junho, em torno de 44 mil empresas pequenas não poderão suportar a crise e encerrar as atividades em 2020.
 
Haverá um prejuízo de ao menos R$ 54,5 bilhões em relação à estimativa de vendas antes da pandemia, com possibilidade de fechamento de até 191 mil vagas de empregos formais.


  

Retrospectiva de crises anteriores
O Brasil já vinha se recuperando de uma sequência de crises políticas e econômicas, nas quais os pequenos negócios foram diretamente abalados. Entre 2013 e 2017, 98.490 micros, pequenas e médias empresas (MPMEs) fecharam suas portas, reduzindo em 7,1% a quantidade de estabelecimentos atuantes no varejo. No mesmo período, o recuo das grandes empresas do segmento foi de 3,8%.
 
Entre 2013 e 2017, ocorreram 111.014 desligamentos de pessoas ocupadas no varejo brasileiro. Em apenas um ano, em 2015, o número de pessoas desocupadas aumentou mais de 40%, quando se registrou retração aguda de 4,3% no volume de vendas do setor. Esses postos de trabalho ainda não haviam sido restituídos até o início deste ano. Agora, fica ainda mais difícil para um país que estava em busca de recuperação econômica.


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