25 Apr 2024

O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, e a sua esposa, a deputada estadual Carla Morando, doaram seus recebimentos líquidos do mês vigente à Central de Recebimentos do município, que por meio do Fundo Social de Solidariedade, está atendendo o público de maior vulnerabilidade social neste período de pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Eles afirmaram ainda que vão doar até perdurar a crise.

Tanto o prefeito Orlando quanto a deputada Carla realizam frequentes doações financeiras para fins sociais. O prefeito, desde o primeiro ano de mandato, realiza o repasse de mais de R$ 5 mil. Neste período, às quantias destinadas por Morando foram próximas a R$ 200 mil e destinadas a inúmeras entidades sociais.

Instituída no último dia 24, em meio ao crescimento vertiginoso do vírus, a Central de Recebimentos tem trabalhado para estimular doações de empresas, entidades e pessoas físicas para repassar as pessoas mais carentes do município.

“A situação é grave e precisamos nos unir. A solidariedade está acima de tudo e a luta contra o coronavírus só será ganha com união”, destacou o prefeito, que segue internado em UTI, por conta do vírus.

Os valores angariados por Orlando e Carla, estão na ordem de R$ 40 mil e foram depositados na conta específica da Central, que tem recebido destinado o gasto das quantias revertidas para as medidas emergenciais. Além de valores, a Central registrou muitas doações de alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal e limpeza, além de outros artigos importantes.

“Neste momento, precisamos ser solidários e ajudar quem mais precisa. Fui eleita como deputada e tenho a obrigação de ajudar a população. A doação, vai ajudar a comprar alimentos, produtos de higiene pessoal e material de limpeza. Estamos juntos nessa batalha, acredito na solidariedade e se cada um puder ajudar ou doar um pouco, sairemos dessa disputa mais fortes”, salientou a deputada.

Há exatos 10 anos, no fim de março de 2010, a Volvo Cars viu uma transformação completa de seus negócios com a aquisição pela Zhejiang Geely Holding (Geely). A empresa passou de puramente europeia para uma operação verdadeiramente global e forte no mercado de carros premium, acumulando vendas, receitas e lucros recordes ao longo desse caminho.

Passada uma década e de olho no futuro, a Volvo Cars desenvolve uma base firme para tornar-se líder em eletrificação, condução autônoma e novos modelos de mobilidade. Tudo isso paralelamente a uma cooperação cada vez mais estreita com suas marcas irmãs sob supervisão da Geely.

"A Volvo Cars hoje está mais forte do que nunca", diz Håkan Samuelsson, executivo-chefe da marca. “Com a Geely, começamos uma nova fase de sucesso que nos levou a um nível totalmente novo. Renovamos completamente nosso portfólio de produtos, estabelecemos uma presença global e quase dobramos nossas vendas. No futuro, continuaremos a expandir nossos negócios junto com a Geely”, afirma.

A partir de 2010, a Volvo Cars e a Geely traçaram um novo futuro para a marca sueca, com base em alguns elementos fundamentais: independência técnica, presença global de fabricação, identidade de marca reforçada e governança Geely.

Nos próximos anos, a Volvo Cars pretende se estabelecer como líder em eletrificação e, até 2025, almeja que metade de seu volume global de vendas seja de veículos totalmente elétricos, com os demais híbridos. Esses carros farão parte de uma nova geração de Volvos baseados na plataforma SPA2, o sucessor de sua bem-sucedida arquitetura modular de veículos.

A empresa também visa estabelecer milhões de relacionamentos diretos com os consumidores por meio de novas formas de mobilidade e espera desempenhar um papel de liderança na introdução segura de tecnologias autônomas.

Essas e outras ambições foram possíveis graças ao estabelecimento de um modelo de negócios sustentável e lucrativo na última década, fornecendo à Volvo Cars uma plataforma sólida para esse crescimento.

Em 2011, a Volvo Cars tinha 21.500 funcionários e vendas globais de 449.255 unidades. Em 2019, dobrou os números, passando a ter 43.000 funcionários e vendas globais de 705.452 carros.

Novos produtos e novas tecnologias

A partir de 2014, com o lançamento o renovado XC90, a empresa renovou completamente seu portfólio de produtos com uma gama de novos SUVs, sedans e wagons. Todos os novos modelos são baseados na arquitetura modular de veículos SPA, desenvolvida pela Volvo, ou ainda pela arquitetura modular CMA, co-desenvolvida entre a Volvo e a Geely.

Seu novo portfólio de modelos provou ser um sucesso global, gerando seis recordes consecutivos de vendas e lucros - em 2019, a Volvo Cars vendeu mais de 700.000 carros pela primeira vez em seus mais de 90 anos de existência. Só no Brasil, a marca teve um crescimento de 15,8% com quase 8.000 veículos emplacados em território nacional e tornou-se líder no segmento de veículos eletrificados com 1.100 unidades de carros híbridos.

A empresa também expandiu sua rede de fabricação e distribuição logística em todo o mundo: começou com duas plantas industriais e uma fábrica de motores na Europa e agora possui quatro plantas de fabricação adicionais e um centro de pesquisa e desenvolvimento na China, além de uma fábrica de automóveis nos Estados Unidos.

Uma marca e um design Volvo rejuvenescidos, focados em proporções premium e incorporando uma identidade escandinava única na indústria automotiva, também levaram a empresa a novos patamares e a estabeleceram firmemente como uma alternativa completa no segmento premium.

A Sabesp vai distribuir ao todo 3.400 caixas-d’água a moradores que estejam sem reservação interna e não tenham condição de comprar. As doações visam a prevenir que as pessoas fiquem sem água em momentos em que sejam necessários reparos emergenciais ou manutenções preventivas na rede de abastecimento.

Esta ampliação da iniciativa foi possível em razão da doação nesta semana de 1.000 reservatórios pela empresa Fortlev que, somados aos 2.400 já doados por Tigre e Wavin no Brasil, detentora da marca Amanco Wavin, somam as 3.400 caixas hoje disponíveis. Além do mais, a Sabesp está preparada para atender a demanda da população por mais caixas-d’água.

Moradores de Paraisópolis, Pinheirinho (São Mateus), Parque Taipas e Jardim Damasceno (Pirituba), Brasilândia e Jardim dos Francos (Freguesia), Furnas (Santana), Gaivotas (Grajaú), Jardim Monte Azul (Santo Amaro) e Dersa (Jabaquara) receberam as cerca de 2 mil caixas que vêm sendo entregues por empregados da Sabesp desde o dia 27 de março.

A distribuição de caixas-d’água é uma medida que já foi adotada anteriormente pela Sabesp para ajudar moradores a se adaptarem ao Decreto estadual 12.342/78 e à regra da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), segundo a qual os domicílios devem ter caixa-d’água que seja capaz de suprir o abastecimento dos moradores por ao menos 24h.

As aulas na rede municipal de ensino de Santo André continuarão suspensas pelo menos até o dia 19 de abril. A paralisação das atividades em todas as creches, Emeiefs (Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental) e Cesas (Centros Educacionais de Santo André) estava prevista inicialmente para terminar, na nesta sexta (3), mas o prazo foi prorrogado. As aulas estão totalmente suspensas desde 23 de março.

O prolongamento do prazo de suspensão das aulas visa conter a propagação do novo coronavírus na cidade e consta em decreto do prefeito Paulo Serra que será publicado neste sábado (4). A medida vale para todas as cerca de 36 mil crianças de 0 a 10 anos que estudam na rede municipal e 2.700 alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos).

O decreto também estende até 19 de abril o período de fechamento dos dez parques municipais de Santo André, que encerraram as atividades temporariamente em 21 de março, como parte do pacote de ações para combater a pandemia de Covid-19.

“Essas ações visam, acima de tudo, preservar vidas. É um momento de união e solidariedade. Pedimos que todos fiquem em casa, para que o mais breve possível possamos vencer essa batalha contra o coronavírus”, afirmou o prefeito Paulo Serra.

Todas as medidas que constam no decreto publicado em 16 de março também foram prorrogadas e serão válidas até 19 de abril, entre elas a suspensão de todas as atividades e eventos públicos coletivos de cunho cultural, esportivo, educacional e de lazer que envolvam concentração e aglomeração de pessoas, incluindo cursos da Escola de Ouro Andreense.

Outros equipamentos públicos seguirão fechados até esta mesma data, como bibliotecas, Sabina, Museu de Santo André, Casa da Palavra, Crisa (Centro de Referência do Idoso de Santo André), entre outros.

Também ficará suspenso até 19 de abril o funcionamento do Cartão Estudante no transporte público municipal, com o objetivo de evitar aglomeração de pessoas.

Última modificação em Sábado, 04 Abril 2020 11:19

A Prefeitura de São Bernardo aderiu à recomendação do Ministério da Saúde que mobiliza a população a fabricar e utilizar máscaras caseiras e lançou a campanha ‘SBC de Máscaras pela Vida’. Embora a recomendação continue sendo pelo distanciamento social, pesquisas internacionais mostram que as proteções feitas de pano têm sido aliadas no combate à disseminação da doença. Com isso, nos casos em que as pessoas precisem realmente sair de casa, com a máscara, estarão protegidas e, num gesto solidário, protegendo o próximo.

A medida também leva em conta a necessidade de priorizar que as máscaras cirúrgicas e do tipo N95, em escassez no mercado mundial, sejam destinadas aos profissionais da Saúde, que estão na linha de frente desta ‘guerra’, prestando assistência às pessoas doentes.

“Não estamos poupando esforços para garantir a oferta de equipamentos de proteção individual aos nossos profissionais da Saúde, no entanto, como estamos falando de uma pandemia, há um desabastecimento mundial. E o estímulo às máscaras caseiras é uma forma de garantir que as máscaras industrializadas sejam usadas prioritariamente nas unidades de Saúde”, ressalta o secretário de Saúde, Geraldo Reple Sobrinho.

Geraldo também reforça o apelo para que o distanciamento social seja mantido. Segundo ele, a máscara de pano é uma forma de proteger a sociedade nos momentos em que haja extrema necessidade de sair de casa, para a realização de serviços essenciais. “Pesquisas internacionais têm apontado que a utilização das máscaras de forma correta impede a disseminação de gotículas expelidas do nariz ou da boca do usuário no ambiente e isso pode auxiliar na diminuição de casos da doença”.

VOLUNTARIADO – Fruto de parceria entre o Fundo Social de Solidariedade e as secretarias da Saúde e da Cultura e Juventude de São Bernardo, a campanha ‘SBC de Máscaras Pela Vida’ também inclui a comunidade. Costureiras, artesãs e demais moradores podem colaborar tanto na doação de tecidos quanto na confecção de máscaras de pano, que serão distribuídas às pessoas em situação de alta vulnerabilidade social e que não tenham condições de produzir suas próprias proteções. Mais informações serão fornecidas pelos telefones 2630-4049 e 2630-4010 ou, ainda, no Teatro Martins Pena (Praça Marquês de Alegrete, 44, Vila Gonçalves), das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira, a partir do próximo dia 06/04.

RECOMENDAÇÕES – Embora não exijam complexidade na sua produção, as máscaras caseiras devem seguir alguns critérios, como cobrir totalmente a boca e o nariz e estar bem ajustada ao rosto, sem espaços nas laterais. A orientação é que a população utilize tecidos de algodão, tricoline e TNT para a confecção dos equipamentos, que são de uso individual e devem ser trocados a cada quatro horas ou até ficar úmidos. A higienização deve ser feita com água e sabão ou água sanitária e, se possível, utilizar ferro de passar após sua secagem.

A máscara deve ser utilizada sempre que a pessoa sair de casa, mesmo que ela se mantenha distante um a dois metros de outros indivíduos. Antes e depois do uso da proteção, as mãos devem ser higienizadas. Durante o uso, não é recomendado tocar na máscara, que deve ser sempre removida por trás, evitando o contato com o rosto e roupas.

Última modificação em Sábado, 04 Abril 2020 10:30

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“E as pessoas ficaram em casa/e leram livros e ouviram/e descansaram e se exercitaram/e fizeram arte e brincam/e aprenderam novas maneiras de ser/e pararam o ouviram fundo/alguém meditou/Alguém orou/alguém dançou/alguém conheceu sua sombra/e as pessoas começaram a pensar de forma diferente/e as pessoas se curaram/e na ausência de pessoas se diziam de maneiras ignorantes, perigosas, sem sentido e sem coração/até a terra começou a se curar e quando o perigo terminou/e as pessoas se encontraram lamentaram pelas pessoas mortas/e fizeram novas escolhas/e sonharam com novas visões/e criaram novos modos de vida/e curaram a terra completamente”.
E pensar que este poema foi escrito em 1869 pela irlandesa Kathleen O´Meara (1839-1888), também conhecida sob seu pseudônimo Grace Ramsay.  Ela foi escritora e biógrafa católica irlandesa/francesa durante o final da era vitoriana e correspondente de Paris da The Tablet, uma importante revista católica britânica que publica o poema cima transcrito.
Os poetas às vezes enxergam longe e veem o que nós outros não enxergamos, mas por acaso minha filha Luciana em seus exercícios de busca de novidades nesse terrível celular, novo mal de nossa civilização, descobriu o que me ofereceu para esta minha coluna, em tempos de pandemia produzida pelo coronavírus, essa ameaça atual e universal a sugerir-nos um fim de mundo e o provável começo de uma nova civilização, calcada em outros modos de vida.   Esse fim de mundo que a partir de agora alerta-nos para o inicio de uma nova era a exigir de nós outros comportamentos em outro modo de vida, queiramos ou não. Para nos dar a certeza de que estamos no limiar de tempos novos, basta saber, como já sabemos, que essa tal de pandemia abarca o mundo, sem exceção de nenhum país ou população.   
Vem a propósito o texto do poema que transcrevo para dar, inicio a esta crônica. Ele é incisivo, meio que ameaçador, mas verdadeiramente profético, na medida em que nos mostra a ideia da escritora no século passado, acima transcrita, como a adivinhar ou prever esta sacudida que estamos experimentando em nossos tempos, a prevenir-nos sobre mudanças radicais em todo o mundo, a partir de agora, nos costumes dos povos e nas ambições individuais dos aproveitadores de sempre.
Seria necessário mesmo uma catástrofe dessa envergadura a fim de alertar a humanidade para um outro modo de viver sem tantas e maiores ambições. Houve já outros alertas semelhantes, mas que não produziram melhor resultado. Quem sabe o de agora poderá nos conduzir para tempos melhores de vida e de sentimentos.


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