O movimento de consumidores nas lojas brasileiras segue a semana com quedas mais acentuadas a cada dia, conforme estudo da empresa de coleta e análise de dados do varejo Seed Digital. Na quinta (19), o fluxo de pessoas caiu 43,88% em relação às demais quintas-feiras de 2020. Em relação à mesma data do ano passado, o recuo foi de 35,91%.

Na quarta (18/3), terça (17/3) e segunda (16/3), as quedas de consumidores no varejo foram de 41,6%, 37,89% e 27,1%, respectivamente.

"Das lojas que continuam operando, as retrações seguem crescendo a cada dia, principalmente nas lojas de shopping, enquanto nas de rua se mantém na casa dos 20% de recuo", pontua Sidnei Raulino, CEO da Seed Digital. A pesquisa tem como objetivo revelar como a pandemia do novo coronavírus afeta o comércio.

Shopping

A pesquisa da Seed aponta que, na quinta (19), o fluxo de pessoas nas lojas brasileiras que funcionam em shoppings caiu 58,31% na comparação com as demais quintas-feiras do ano. Frente à mesma data do ano passado, a diminuição foi de 50,8%.

Rua

Nas lojas de rua as retrações foram de 27,78% na comparação com as demais quintas-feiras e de 20,26% em relação ao mesmo dia de 2019.

Evolução - resultados por dia - 9 a 19/3/20 (% em relação à média 2020):

Sempre preocupada com a segurança de seus colaboradores, cooperados e clientes e seu compromisso de continuar fornecendo artigos de necessidade básica (alimentos, medicamentos e combustível), a Coop - Cooperativa de Consumo diante da pandemia do novo coronavírus (COVID-19) vem intensificando a cada dia as medidas preventivas e de orientação.

Uma delas refere-se ao horário de atendimento de suas lojas. “Estamos operando com alongamento do horário de fechamento das lojas. Os portões dos estacionamentos passam a ser fechados 45 minutos mais tarde e o atendimento não tem hora para finalizar, permanecendo até o último cliente. Em relação aos idosos, recomendamos que eles procurem ir às lojas na primeira hora de abertura e apenas se não tiverem outra opção. Esta ação dilui o fluxo de pessoas e reduz as aglomerações”, explica Marcio Valle, presidente executivo da Coop.

A Cooperativa também reforçou a limpeza das estações de trabalho, maçanetas das portas, banheiros, caixas e balcões de atendimento, bem como dos carrinhos e cestas de compras em todas as suas unidades, utilizando sanitizante certificadamente comprovado para o extermínio do vírus. Disponibilizou álcool gel 70% em locais estratégicos de todas as unidades - supermercados, drogarias, centro de distribuição, centro de panificação e centro administrativo, para utilização tanto de colaboradores, quanto de cooperados e clientes.

Para evitar a aglomeração de pessoas, suspendeu suas atividades sociais (programas de qualidade de vida e ciclo de palestras), adiou eventos e cancelou treinamentos e reuniões presenciais com colaboradores, fornecedores, cooperados e clientes. Adotou home office para colaboradores com funções que podem ser exercidas nessa modalidade de trabalho, ou seja, à distância, afastou os colaboradores que se enquadram em grupo de risco e intensificou os treinamentos sobre medidas de higiene para colaboradores.

“A fim de que não haja desabastecimento ou rupturas em nossas lojas de supermercados e drogarias, a Coop está tomando todas as medidas necessárias, dentro de cada especificidade para proteção de colaboradores, cooperados e clientes, para que possamos passar por essa fase, cumprindo o nosso papel de forma segura e responsável”, destaca Marcio Valle.

Outra medida importante tomada pela Coop é sua adesão ao acordo firmado com o governo de São Paulo e APAS - Associação Paulista de Supermercados, que determina a venda de álcool gel 70% com margem zero, a partir de segunda (23).

Atualmente, a Coop é considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina, possui mais de 850 mil cooperados ativos, cerca de 6 mil colaboradores diretos, 32 lojas de supermercados, sendo 24 no ABC, uma em Piracicaba, três em São José dos Campos, duas em Sorocaba e duas em Tatuí, três postos de combustíveis e 56 drogarias.