19 Apr 2024

O Shopping ABC recebe, durante o mês de março, o “ABC da Felicidade”. O evento, que inicia na terça (8), como homenagem ao Dia Internacional da Mulher, acontece até o dia 20, Dia Internacional da Felicidade, com diversas atividades, experimentações, reflexões, exposições, talks e workshops com temas voltados para o bem-estar e para a mulher.

“A ação é um tripé que reúne corpo, mente e espírito, e hoje sabemos cientificamente que 50% da capacidade de ser feliz de um indivíduo é genética, 10% é o meio em que ele vive e 40% é passível de aprendizado”, explica a criadora do projeto, a publisher e chief happines officer certificada pela Universidade da Flórida, Sandra Teschner (foto). Para ela, pequenas mudanças de comportamento podem trazer redução do estresse e ansiedade, melhorar a concentração, aumento da autoestima, da produtividade, entre outros benefícios.

“Nunca foi tão necessário exercitar o ‘ser feliz’ individualmente quanto neste período que atravessamos. Por isso, acreditamos que este é o momento para trazer ao público atividades de bem-estar e de busca pela felicidade, com experiências inéditas e reflexões importantíssimas”, afirma Flávia Tegão, gerente de marketing do Shopping ABC.

Durante os dias de evento, o público pode encontrar oficinas de diversos temas, como confecção de flores com tecido, sabonetes e velas, além de jardinagem em pequenos vasos com recipientes reciclados. As atividades de bem-estar trazem uma programação de curtas experiências de yoga, alongamento, meditação, entre outros.

Com muita descontração, Sandra lidera bate-papos de temas do dia a dia e reflexões sobre atitudes que treinam o indivíduo para praticar a felicidade intencional. “Ainda que a felicidade seja uma decisão interna, ninguém é feliz sozinho, já que toda felicidade é compartilhada”, finaliza a especialista.

Desde a primeira deputada eleita no País, Carlota Pereira de Queirós, em 1934, passando pela primeira senadora eleita, em 1978, a professora Eunice Michiles, não houve expressiva evolução no cenário político.  Há baixa representatividade feminina na política.
Nas eleições gerais de 2018, apenas 15% dos cargos foram preenchidos por mulheres. Atualmente, há na Câmara 77 deputadas entre 513 parlamentares. No Senado, elas são 13 dentre 81. No Executivo, a participação é ainda menor. O Brasil só teve uma presidente, Dilma Rousseff. Na campanha presidencial deste ano, há apenas uma candidata, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), porém, muitos já insistem em, prematuramente, relegar o papel de vice. As mulheres também são apenas três entre os 23 ministros.
Entre os vereadores eleitos em 2020, apenas 16% são mulheres. No ABC, nas sete Câmaras Municipais há apenas nove vereadoras do total de 142 parlamentares, o que representa pouco mais do que 6%. Em Santo André, São Bernardo, São Caetano e Ribeirão Pires possuem (cada município) duas vereadoras; Diadema, uma; em Mauá e Rio Grande da Serra não há. Também há apenas uma deputada estadual, de São Bernardo, e uma vice-prefeita, de Diadema.
No último dia 24 de fevereiro foi celebrado os 90 anos do direito das mulheres ao voto. Há 148 milhões de eleitores no Brasil, destes 52,5 % (77.649.569) são mulheres e 47,5% (70.228.457) são homens, segundo as informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O voto secreto garantia o livre exercício desse direito pelas mulheres: elas não precisavam mais prestar contas sobre seu voto aos maridos e pais. No entanto, somente as mulheres que trabalhavam e recebiam alguma remuneração eram obrigadas a votar. Isso só mudou em 1965, com a edição do Código Eleitoral que vigora até os dias de hoje.
“Eu sentia muito carinho, mas pela ‘dama’ e não pela ‘colega de trabalho’. Eu sentia claramente isso”, disse Michiles, recebida pelos colegas com “flores e poesia”, em sua posse. Essa realidade não permeia apenas o universo feminino na política, ela está presente em diversos outros setores da sociedade, nos quais as mulheres estão inseridas.
Desde 1990, apesar da participação da mulher no mercado de trabalho ter aumentado, ainda existem desafios que precisam ser superados. Na América Latina, 57% das mulheres participam do mercado de trabalho, em comparação a 82% dos homens, segundo dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho). No caso brasileiro, as mulheres compõem pouco mais do que 43% da força de trabalho, de acordo com dados do Banco Mundial.
A pesquisa ‘Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil’ do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostrou que as mulheres ocupam apenas 37,4% dos cargos gerenciais. Mas, levantamento da República.ORG aponta que as mulheres não estão entre as faixas salariais mais altas, por dificuldade de acesso aos cargos do alto escalão, que pagam melhor. A pesquisa do IBGE comprova isso. Em 2019, as mulheres receberam 77,7% do rendimento dos homens.
Nunca será fácil para nenhuma mulher atuar e exercer suas funções profissionais, ainda mais em uma sociedade majoritariamente machista, mesmo com os avanços e conquistas já obtidas. As mulheres devem continuar se impondo e lutando, valorizando as suas competências e combatendo as raízes de uma sociedade que possui, ainda, muitos vestígios patriarcais.

05 de Março de 2022

Saída
Dez ministros do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) devem deixar as pastas para disputarem as eleições de outubro. Caso isso seja confirmado, no próximo dia 31 de março, será o maior esvaziamento com a desincompatibilização dos cargos da Esplanada, em quase 25 anos. Os ministérios que poderão perder os titulares para a disputa eleitoral, administram juntos um orçamento de R$ 20 bilhões, apenas para investimentos.

Saída I
As dez saídas previstas para as eleições são superiores às realizadas desde 1998, nos governos dos presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT). O ex-presidente Michel Temer (MDB) trocou 12 ministros às vésperas do prazo legal, em abril de 2018. Entre os prováveis candidatos do governo Bolsonaro estão: Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), que disputará o governo de São Paulo; Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), postulante ao Senado pelo Rio Grande do Norte; e Flávia Arruda (Secretaria de Governo), que concorrerá a uma cadeira no Senado, pelo Distrito Federal.

Candidatos
Cerca de 87,6% dos candidatos policiais e integrantes das Forças Armadas, nas eleições de 2020, são vinculados a partidos de direita e centro-direita, de acordo com levantamento do 14.º Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Entre 2010 e 2020, 25.452 policiais foram candidatos. De acordo com os dados, até 2018, 1.860 foram eleitos. Nas eleições de 2018, 32 deputados federais e quatro senadores foram eleitos e passaram a representar a categoria no Congresso.

Candidatos I
Nas eleições de outubro próximo, segundo levantamento do jornal O Estado de S.Paulo, haverá, pelo menos, 11 possíveis candidatos com origem nas polícias Civil e Militar e nas Forças Armadas nas eleições majoritárias. Irão disputar ao governo do Estado e ao Senado. O Nordeste tem a maior parte dos nomes, são cerca de seis candidatos.  
 
Indicação
O presidente da República, que será eleito nessas eleições, poderá indicar até 31 magistrados, em dez Cortes do País, a partir de 2023. Ao menos 15 desembargadores de cinco tribunais regionais federais (TRFs) devem se aposentar compulsoriamente entre janeiro de 2023 e dezembro de 2026, quando completam 75 anos. Também haverá o novo TRF-6, criado em outubro do ano passado em Minas Gerais. O novo tribunal, que está em fase de estruturação, terá 18 juízes.
 
Aliados
Aliados do vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) e pré-candidato ao governo de São Paulo contabilizam o apoio de mais de 500 prefeitos dos 645 municípios do Estado, o que corresponde a 80%. Cerca de 250 deles são tucanos. Siglas como o MDB, União Brasil e Cidadania, oficialmente, já anunciaram apoio a Garcia, que também poderá contar com apoio do PP, PL e Republicanos, que nacionalmente são alinhadas ao presidente Jair Bolsonaro. Com o caixa turbinado para obras e melhorias nos municípios, o número de prefeitos apoiadores ainda poderá ser reforçado.

Escolha
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, tem sido visto, constantemente, na padaria Aracaju, em Higienópolis, São Paulo. Ainda sem partido definido, a indefinição de Alckmin poderá chegar ao fim no próximo sábado (12), quando será realizada a convenção estadual do PSB, data em que a legenda aceitará novos filiados.

Bancada
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), não terá qualquer dificuldade para aprovação de projetos de interesse do Executivo, até o final do seu segundo mandato. “Hoje, temos, consagrado, como oposição apenas dois partidos, o PT e o PSOL, que formam uma bancada de três vereadores. Dois do PT e um do PSOL, então, podemos dizer que temos praticamente 18 vereadores (dos atuais 21) que estão juntos com o governo. O número acaba flutuando um pouco a cada votação, porém nada que venha prejudicar o andamento da cidade”, revelou à coluna, o presidente da Câmara de Santo André, Pedro Botaro (PSDB).

Ninho
O governador João Doria (PSDB), que já está em contagem regressiva para renunciar o atual mandato e concorrer, nas eleições de outubro, como candidato a presidente da República, reuniu tucanos, durante o Carnaval, em sua casa em Campos do Jordão. O encontro foi avaliado, nos bastidores, como uma tentativa de Doria de afastar as dúvidas sobre a viabilidade de sua candidatura. Esteve presente o presidente do PSDB, Bruno Araújo; o vice-governador e pré-candidato ao governo de São Paulo, Rodrigo Garcia; o secretário de Desenvolvimento Regional e presidente estadual do PSDB, Marco Vinholi, além do apresentador José Luiz Datena, que poderá ser candidato ao Senado na chapa dos tucanos.

Eleito
O vereador e presidente da Câmara de São Caetano, Tite Campanella (Cidadania), foi eleito membro do Diretório Estadual do partido em Congresso da agremiação na quinta (3). Tite também é o atual presidente municipal da sigla. Na ocasião, o partido deliberou diversos assuntos, dentre eles, a formação do Conselho Fiscal, Conselho de Ética e delegados que serão oficializados durante o Congresso Nacional do Cidadania, no próximo sábado (12).

Carreata
Moradores de Santo André organizam carreata, neste sábado (5). Também estão permitidos bikes, motos ou, até mesmo, participantes a pé. Todos deverão sair do estacionamento do Paço Municipal. A concentração acontecerá, a partir das 15h, na esquina da Av. Dom Pedro II, com a Av.Tietê, no bairro Campestre. Com os dizeres: “Vamos garantir a nossa Segurança e de quem amamos?”, a convocação de participantes foi realizada por meio de grupos de WhatsApp e redes sociais.

 

Ódio, dor e medo

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Caro leitor, leitora, início contando uma história ilustrativa da mensagem que desejo transmitir hoje. É uma história tirada da tradição judai-ca como tantas outras muito ilustrativas.
Quando Baal Chem Tov, o Mestre do Bom Nome, o rabino místico que fundou o hassidismo, tinha uma tarefa muito difícil diante de si, ou quando via uma desgraça prestes a abater-se sobre seu povo, ele ia se recolher solitário num certo local, no meio da floresta. Ali, ele acendia um fogo, meditava em oração e as orientações e inspirações de Deus chegavam. As desgraças se afastavam. O milagre acontecia.
Uma geração mais tarde, quando seu discípulo, o Maguid de Mezeritch, devia intervir junto aos céus pelas mesmas razões e problemas, ele ia no local, no meio da floresta, e dizia: “Senhor do universo, escuta-me. Eu não sei mais como acender o fogo, mas ainda sou capaz de dizer a oração.” E as orientações e inspirações de Deus chegavam e as desgraças eram afastadas. O milagre acontecia.
Na geração seguinte, o rabi Moisés Lev de Sassov, para salvar o povo das mesmas desgraças e ameaças, também solitário na floresta dizia: Eu não sei como acender o fogo; eu não sei mais rezar, mas eu ainda me lembro do lugar e isso deve bastar. As orientações e inspirações de Deus chegavam, as desgraças eram afastadas e o milagre acontecia.
E depois chegou a vez do rabi Israel de Rijine de afastar as ameaças e desgraças. Sentado em sua poltrona, no coração de sua sinagoga, ele punha a cabeça entre as mãos e dirigia-se a Deus: “Senhor do universo, eu sou incapaz de acender o fogo; eu não conheço mais a oração; eu não sou capaz de achar o lugar na floresta. Tudo o que eu sei fazer é contar esta história, e isto deve bastar”. Mas não sabemos o que aconteceu...
Ao longo do tempo foram se perdendo os ritos e valores que acompanhavam a piedade das várias gerações. Perdeu-se o rumo, as lembranças ficaram distantes, a incerteza tomou conta.
Assim acontece hoje. Na floresta em que vivemos, não se acende mais o fogo da paz que ilumina, não se faz a oração da fé e do amor que trazem alegria, não se lembra mais do lugar de Deus em nossa sociedade. Será que o crescimento do ódio e do preconceito está fazendo o homem tornar-se lobo para o homem?
Aos poucos a convivência pacífica em sociedade foi se perdendo. Estamos mergulhados numa realidade pautada pela perda dos “ritos da boa educação”. A agressividade campeia por toda parte. A violência é o fruto amargo que colhemos.
O assassinato do pai de família Marcelo Larenz Gonzales, imigrante venezuelano, morador de Mauá, mostra a banalização do mal. Foi assassinado com tiro no peito frente aos quatro filhos por uma dívida de aluguel de R$ 100,00, restante de um total de quinhentos já pago. A viúva alega que moravam ali a oito meses e nunca deixaram de pagar o aluguel. Um assassinato que tem semelhança com outro, de Moise Kabagambe no Rio de Janeiro, espancado até a morte.
Não podemos deixar o ódio dominar nossa sociedade, o ódio é a cólera dos fracos. Ele inferioriza o que odeia. Nossa sociedade precisa se desarmar, aspirar a paz e não o conflito. Dizia Santo Agostinho: “A ira gera o ódio, e do ódio nascem a dor e o medo”.
Se não vencermos o ódio, viveremos cada vez mais dominados pelo medo que nos torna todos escravos.

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África, tão cheia de magias e de encantos, está cada vez mais próxima do Brasil. Dela veio expressivo percentual de nossa gente. Seu ritmo, colorido, alegria, sabor e sensualidade nos moldaram. Precisamos cultivar ainda mais essa intimidade. Somos tão semelhantes! Tudo nos aproxima, nada nos afasta!
Tudo isso me enternece após a leitura de “África em prosa, versos e reversos”, de Frances de Azevedo. Encantada com esse imenso continente, relata sua viagem à África do Sul e deixa clara a profunda e agradável impressão que a visita lhe causou.
Desde logo, fornece uma pista para melhor compreendermos a disfuncionalidade da política brasileira: a África do Sul possui três capitais: Pretória, para o governo. Cape Town, para o Parlamento. Bloemfontein para a Justiça. É a solução também adotada no Chile. A promiscuidade incestuosa de Brasília não poderia ser mais prejudicial ao desenvolvimento tupiniquim. Isso explica boa parte de nossos problemas.
Encontro outro ponto relevante de identidade: o culto a Mandela, um harmonizador das gentes, que permaneceu fisicamente encarcerado, mas liberto em seus ideais. Comove-me lembrar que Nelson Mandela, em momentos de fragilidade, repetia o poema Invictus, de Willian Ernest Henley, que poderia representar, metaforicamente, o que sentem os patrícios neste momento da vida nacional: “Dentro da noite que rodeia/Negra como um poço de lado a lado/Agradeço aos deuses que existem/Por minha alma indomável! / Sob as garras cruéis das circunstâncias/Eu não fremo e nem me desespero/Sob os duros golpes do acaso/Minha cabeça sangra, mas continua erguida/ Mais além deste lugar de lágrima e ira/ Jazem os horrores da sombra/Mas a ameaça dos anos/Me encontra e me encontrará sem medo/Não importa quão estreito o portão/Quão repleta de castigo a sentença/Eu sou o senhor de meu destino/Eu sou o capitão de minha alma!
É um hino de esperança, que deve nos animar a todos. O livro de Frances Azevedo ainda tem poemas, grande parte deles exaltando a igualdade entre os humanos, para enfatizar quanta indigência habita a mente obscura dos infelizes racistas.

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Escrevi esta crônica há alguns anos. Bom, o caso citado em seguida foi resolvido, com sucesso.
“Tenho acompanhado o drama de “viver” de um amigo em que seus rins pararam de funcionar, tendo que fazer hemodiálise três vezes por semana. As fistulas que se formaram em seus braços são terríveis. Ele não pode carregar mais do que 2 quilos de peso, pois elas podem se romper. Era um homem lindo, louro de olhos verdes. Hoje está com a pele enrugada, muito magro e com uma enorme barriga de água. Está na fila de transplantes urgentes há quatro anos..., mas nada de aparecer um doador compatível.
O número de doadores no Brasil, ao invés de ter aumentado, com todas as campanhas existentes, tem caído. Muitas crianças esperam nas filas por um transplante. Cada vez que a mídia nos mostra isso, aparecem alguns doadores. São milhares e milhares de brasileiros aguardando a cirurgia que pode lhes dar novamente a vida. A falha dos hospitais na notificação de morte encefálica é um problema para a captação de órgãos.
Geralmente o transplante de fígado é feito quando o paciente tem hepatite C, adquirida em transfusões com sangue contaminado ou uso de seringas usadas por vários indivíduos para injetarem drogas no organismo, ou também pela cirrose, que se dá devido ao excesso de bebida ou um câncer, entre outros problemas.
Pode-se doar a medula (tutano do osso) que é retirada sendo o doador anestesiado, não sentindo dor. O material fica estocado no banco da medula, até encontrar um paciente com tipo de sangue compatível. Os que esperam por esse procedimento já estão cadastrados, assim, é muito rápido o encaminhamento. Esse procedimento é feito em anemias agudas, leucemias, linfomas, mielomas, etc.
Faz mais de 40 anos que doei meus olhos, ficando o comprovante em minha carteira. Sempre falei que queria que aproveitassem tudo que possível de meu corpo. Infelizmente a idade (ou felizmente?... tenho que agradecer a DEUS ter chegado até aqui) só vai permitir que a córnea seja utilizada. Já é alguma coisa. Assim, já ofereci meu corpo para a Escola de Medicina da Fundação do ABC. Fui aceita... rsssss. Só pedi para que não torçam para que eu chegue logo lá.
Acredito que o importante com o que viemos para esta nossa caminhada é o espírito. O resto...que sirva para que os estudantes possam se aprimorar na carreira. ”
Foi conversando com a amiga Sandra Zanon, que resolvi procurar essa crônica escrita há anos, para lembrá-los do assunto. Ela teve o fígado transplantado no Hospital A.C Camargo. Pelo SUS. Bendito SUS. Sempre precisa tomar remédios ante a rejeição, e luta para que haja a doação dos órgãos, para que outras pessoas possam ser beneficiadas pela vida, como ela o foi.
Que você com orgulho também possa dizer: Sou Um Doador de Órgãos. Doo Vidas!
Termino com uma nota triste. Nosso amigo Abib Riskallah partiu para sua última viagem. Ainda menina o conheci com a sua mãe Dona Neda e os irmãos Amélinha, Fheres e Anuar. Era ele que instalava o som nos shows que minha mãe Odette fazia e as apresentações no palco sempre vestido com seu smoking. Antes da pandemia ele fazia parte das nossas Conversas de Memória, e com sua memória fantástica deixou seus depoimentos sobre a nossa cidade. Para a esposa Nilde, os filhos Aline e Ciro, meus sentimentos. Ele deixou uma herança de caráter, muito amor e alegria.
Com um abraço saudoso
Didi


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