A independência do Brasil é celebrada, no dia 7 de setembro. Data em que, em 1822, teve como grande marco o grito da independência que foi realizado por Pedro de Alcântara (D. Pedro I, durante o Primeiro Reinado), às margens do Rio Ipiranga. Foi o momento onde o país deixou de ser uma colônia portuguesa e passou a ser uma nação independente.
Para celebrar o Dia da Independência, o Brasil realiza o tradicional desfile cívico e militar, que acontece desde a Proclamação da República, no dia 15 de novembro de 1889. Porém, desde o início da pandemia, a realização dos desfiles, em diversas capitais, foi suspensa.
Neste ano, apesar do significado histórico, o 7 de setembro foi utilizado para a realização de protestos de cunho político, que promoveram uma verdadeira cisão entre seus participantes. De um lado, atos a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro, com manifestantes trajando camisetas, nas cores verde e amarela, carregando bandeiras do Brasil. De outro, os participantes contra o governo.
O 7 de setembro não foi utilizado para exaltar a unidade nacional, promover a união do povo brasileiro em prol dos enormes desafios, sociais, econômicos, por exemplo, que o País enfrenta, mas para emplacar visões favoráveis ou desfavoráveis aos atuais mandantes.
Em São Paulo, cerca de 125 mil pessoas se reuniram na Av.Paulista para defender pautas antidemocráticas. As máscaras de proteção contra a Covid-19 eram quase exceção a regra, em meio a centenas de faixas com pedidos de intervenção militar, o fechamento do Legislativo, invasão do Supremo Tribunal Federal (STF) e eleições com voto impresso. Nos dizeres, frases como: “Queremos Bolsonaro no poder, intervenção militar, faxina no Judiciário e Legislativo”, “Bolsonaro, acione as Forças Armadas. O povo ordena”, “Game over STF”, “fim da ditadura de toga”. Palavras de ordem como “eu autorizo”, em alusão a uma intervenção militar eram repetidas.
Não houve encontro físico entre apoiadores e dissidentes do presidente. Mesmo assim, os protestos se transformaram em uma verdadeira guerra política, com inimigos a serem combatidos e eliminados como alvos. Uma expressiva multidão de fiéis seguidores de Bolsonaro foi ao delírio com as palavras do chefe mor da nação: “Ou o chefe desse Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”, “Sai, Alexandre de Moraes, deixa de ser canalha” e “Não posso participar de uma farsa (nas eleições) como essa, patrocinada pelo presidente do TSE” e “Só saio preso, morto ou com a vitória. Dizer aos canalhas: eu nunca serei preso”.
O presidente Jair Bolsonaro divulgou, na quinta (9), um texto intitulado “Declaração à Nação” no qual ressalta que nunca teve “intenção de agredir quaisquer dos poderes” e que “as pessoas que exercem o poder não têm o direito de ‘esticar a corda’, a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia”.
Nenhum manifestante, que esteve presente nos atos se lembrou, nem por um segundo, da triste realidade do país. São mais de 585 mil mortos de Covid-19, há recorde de 14,8 milhões de desempregados, a inflação no Brasil é a terceira maior da América Latina, a cesta básica já consome até 65% do salário mínimo, a gasolina, o gás de cozinha e a conta de luz atingem valores exorbitantes e, o país está a beira de um colapso hídrico, correndo risco de sofrer um novo 'apagão'.
Pautas que melhorassem a situação do País foram esquecidas e deixadas de lado, pelos próprios brasileiros, que estão mais preocupados em rotular seus adversários (de direita ou esquerda), e conclamar por uma intervenção militar, sem nunca terem vivido os "anos de chumbo". Quem são ou em que se transformaram os filhos da ‘Pátria amada’, que, agora, preferem idolatrar personagens políticos ao invés da ‘Terra adorada’? Que brasileiros são esses, que se comportam como torcedores fanáticos de ‘times políticos’, fechando os olhos para a da sombria realidade do País?
Agenda
Mesmo a mais de um ano da eleição, os principais pré-candidatos à presidência da República, nas eleições de 2022, intensificaram o ritmo das viagens pelo Brasil, nos últimos meses. Já têm cumprido agendas típicas de pré-campanha, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT), além dos governadores tucanos João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS). Na agenda dos pré-candidatos estão visitas a feiras populares e encontros com líderes religiosos, além de encontros reservados com aliados e caciques políticos. O presidente Jair Bolsonaro também passou a viajar mais, o que sugere ritmo eleitoral.
Agenda I
Bolsonaro visitou 12 Estados, desde o início de junho, em alguns casos, mais de uma vez (RS, SC, MS, SP, MG, GO, MT, PA, CE, RN, ES e RJ); Doria já esteve em oito Estados (RN, PE, ES, RJ, SC, PR, GO e MT) e prevê outras sete viagens; Leite visitou onze (RN, PB, PE, AL, BA, DF, GO, SP, SC, RJ e ES). Ciro Gomes (PDT), de junho para cá, visitou três Estados: BA, SP, RJ; Luiz Henrique Mandetta (DEM) viajou ao RJ e à SP e Lula (PT) esteve em CE, RN, PB, PE, MA, PI, BA, DF, RJ e segue para MG.
Avião
O presidente Jair Bolsonaro deverá participar, presencialmente, da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorrerá, na terça (21), em Nova York. Pela tradição da ONU, o presidente brasileiro faz o discurso de abertura. No ano passado, o evento foi realizado de maneira virtual, devido à pandemia. Neste ano, a cerimônia voltará a ser presencial. A abertura da assembleia está programada para ocorrer às 9h (10h no Brasil). Essa poderá ser a segunda viagem internacional do presidente desde março de 2020. Em maio último, Bolsonaro acompanhou a posse de Guilherme Lasso, no Equador.
Adesão
Atos governistas do 7 de setembro ganharam maior adesão nas redes sociais, com postagens, do que de mobilizações anteriores. Segundo levantamento realizado pela consultoria Bites, foram registradas 2,43 milhões de menções ao ato do Dia da Independência, entre os dias 18 e 31 de agosto, no Twitter. Na última manifestação, quando bolsonaristas pediram adoção de voto impresso auditável, o número de postagens nas redes sociais era de 2,04 milhões.
Novo cangaço
Os mega-assaltos, como o de Araçatuba, e a ameaça do ‘novo cangaço’, que causa terror no interior de São Paulo, já são os maiores desafios do governo do Estado, na área da segurança pública. Isso porque para cumprir a promessa dos 22 Batalhões de Ações Especiais (Baeps), o governador João Doria (PSDB) terá que instalar oito novas unidades, nos 16 meses que restam de seu mandato. Quando Doria assumiu havia cinco batalhões, criados pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB).
Novo cangaço I
Dos atuais 14 Baeps, nove estão instalados no interior, um no litoral, dois na Grande São Paulo e dois na Capital. Em 31 meses de governo, a gestão Doria inaugurou nove batalhões no Estado. Eles estão localizados em São Bernardo, centro de São Paulo, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Piracicaba, Ribeirão Preto, Araçatuba, Bauru e Sorocaba.
Desafio
O desafio está lançado. Os grupos de centro-direita terão a difícil, senão impossível, missão de reunir e fazer barulho, pelo menos, comparável, aos atos pró-governo, neste domingo (12), quando será realizada nova manifestação. Desta vez, os protestos não vão contar com a participação dos partidos da esquerda, que apoiam a pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A ver navios
O atual secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos de Santo André, Police Neto (PSD), no início de 2020, havia destinado emenda parlamentar, enquanto vereador da Capital, para a recuperação do parque Cora Coralina, em São Paulo. O projeto participou de seleção no âmbito do edital, nomeado Chamada Cívica, e foi escolhido entre dezenas de concorrentes. Mas, com as incertezas da pandemia, os recursos foram alocados para combater o novo coronavírus. O ex-vereador, então, retirou as emendas do edital e reapresentou-as ao Orçamento de 2021.
Em branco
Os prefeitos do ABC evitaram comentar sobre os atos pró e contra o governo de Jair Bolsonaro, que ocorreram, na terça (7). Apenas Orlando Morando (PSDB), de São Bernardo, fez postagem em seu Twitter, onde criticou a polarização política. “A polarização e os conflitos nos atos de 7 de Setembro só agravam as crises econômica e institucional que o Brasil enfrenta em meio à pandemia”. O prefeito Paulo Serra (PSDB) postou fotos com comentários sobre os desfiles realizados em Santo André, em 2019. Já Tite Campanella (Cidadania), postou mensagem exaltando a democracia, a liberdade e a soberania nacional.
Homenagem
O advogado Gabriel Rabinovici, filho do delegado de polícia classe especial (aposentado) e ex- seccional de São Bernardo, Rafael Rabinovici, será homenageado, na terça (14), durante sessão solene, na Câmara de São Bernardo. Gabriel receberá a Medalha Advogado do Ano. A iniciativa da premiação é do vereador Eduardo Ginez Tudo Azul (PSDB). Rabinovici também foi convidado para compor as chapas de três pré-candidatos à presidência da OAB do município, porém declinou os convites para se dedicar ao seu novo escritório.
Instalação
O desembargador e presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Geraldo Francisco Pinheiro Franco, autorizou a instalação da primeira Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de São Bernardo. Para isso, será remanejada a competência da 1ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Regional XVII de M’Boi Mirim para esta nova vara de São Bernardo, que deverá ser instalada no município até o final do ano.
A crise hídrica é muito mais séria do que se poderia imaginar. A pior seca do século não surgiu por acaso. Não faltaram avisos, mas o Estado costuma pensar apenas em eleições e em reeleições. Por isso o cenário catastrófico a se avizinhar.
Tivéssemos cuidado da infância e ensinado a ela que água é bem finito, que água é vida e depende de outra espécie viva - a árvore - e talvez não estivéssemos nesta situação. Será que ainda dará tempo de ensinar a infância de hoje, para que os adultos de amanhã sejam mais cuidadores da natureza e não seus destruidores?
Precisamos de gerações mais conscientes, que não desperdicem, mas saibam prever os desastres que advirão da insensatez. Somos os maiores produtores de lixo, um lixo riquíssimo, porque estragamos aquilo que ainda poderia ser útil se reciclado.
A Suzano editou um livrinho para estimular a reciclagem, numa concepção bem ampla: cultura, educação e resíduos sólidos. O propósito é fazer a criança pensar em reduzir o imenso volume de resíduo sólido produzido pelos brasileiros.
Começa com Saci-Pererê, que adora ler histórias, faz desenhos e quando não gosta deles, amassa a folha e joga no lixo. Curupira recolhe o lixo do Saci e o leva para sua oficina. Amassa tudo com força e transforma em grandes fardos de papel. O Boitatá pega os fardos de papel e cozinha tudo num grande caldeirão, até virar uma sopa chamada “celulose”. O Negrinho do Pastoreio pega a celulose e leva para a fábrica da Suzano. Lá, ela é transformada em Reciclato, o papel reciclado da Suzano. Quando pronto para ser usado, é entregue a Iara. Esta recebe e começa a escrever seus livros, com histórias plenas de desenho e figuras coloridas. E o papel reciclado não faz mal à natureza. E assim os livros chegam ao Saci outra vez.
É uma série de pequenas histórias que pretendem convencer as crianças da importância da reciclagem. Com isso, elas poderão compreender depois o que significa “economia circular”, já praticada no Primeiro Mundo, de forma a administrar sensatamente os recursos naturais e a tornar a sustentabilidade algo concreto, não mero discurso da moda.
Relembrando que em 11 de setembro de 2001, portanto vinte anos passados, o mundo todo viu que, criminosamente de maneira inusitada por iniciativa dos adeptos de Osama Bin Laden, dois aviões Boeing 767 colidiram com as Torres Gêmeas do edifício World Trade Center, na cidade de Nova York. Considerados os edifícios mais altos da cidade, com 110 andares, o primeiro avião atingiu a Torre Norte às 8h45 da manhã, ocasionando incêndio durante cento e dois minutos e depois às 10h28, entrando em colapso, desabando em apenas onze segundos. Após dezoito minutos do primeiro evento, às 9h03, o segundo avião atingiu a Torre Sul, cujo prédio resistiu às chamas por cinquenta e seis minutos, desabando às 9h59, em nove segundos. A consequência foi de 2.606 mortos, lamentavelmente pelas mais variadas circunstâncias. Pelos estudos realizados pelos órgãos de segurança dos Estados Unidos, os técnicos concluíram que as torres entraram em colapso devido a uma combinação de dois fatores: os graves danos estruturais causados pelas colisões das aeronaves em cada edifício e a sequência de incêndios que se espalharam nos andares. Uma das conclusões foi a de que, se não tivesse tido incêndio os prédios não teriam desabado, e no caso um incêndio sem os danos estruturais, assim não teria acontecido. Nas conclusões dos órgãos de segurança, o que ficou realmente bem claro é que, juntando-se as duas ocorrências, o impacto e o incêndio resultaram no evento devastador: o colapso das duas torres. As Torres Gêmeas foram construídas seguindo projeto que era o padrão na década de 1960, no início das obras. Cada edifício tinha um núcleo vertical de aço e concreto no centro que abrigava os elevadores e as escadas. Os andares eram formados por uma série de vigas de aço, na forma horizontal, que partiam desse núcleo e se conectavam com colunas de aço, na vertical formando assim as paredes externas do edifício. O conjunto de vigas distribuía o peso de cada piso em direção aos pilares, enquanto cada piso, por sua vez, servia como suporte lateral evitando a torção dos pilares, o que na engenharia civil é conhecido por flambagem. A estrutura metálica no seu todo era coberta por concreto, funcionando como protetor de vigas e pilares em caso de eventual incêndio. As vigas e colunas eram cobertas por uma fina camada isolante à prova de fogo. Ainda segundo os relatórios, os impactos em muito danificaram as colunas, desalojando o isolamento contra incêndio que cobria a estrutura de vigas e colunas de aço. As consequências do choque causaram a fratura do revestimento antifogo do aço, com as vigas mais expostas ao fogo. Disso, resultou que os danos estruturais abriram caminho para as chamas, as quais por sua vez se ampliaram causando os danos estruturais, cujas temperaturas que chegavam a 1.000º C, provocavam a dilatação dos vidros das janelas e se quebrassem, aumentando assim o fluxo de ar, alimentando o fogo, o qual recebendo o ar se espalhou. O fato de que cada avião carregava considerável reserva de combustível, e ainda decorrente do impacto formando bolas de fogo que foram formadas e também derramados nos andares inferiores fez com que a expansão fosse muito rápida, como também se deparando no caminho com vários objetos inflamáveis, provocaram o avanço. Os incêndios tiveram dois efeitos principais, o primeiro, com o calor intenso fez com que as vigas de cada andar se expandissem, fazendo com que as lajes se separassem de suas vigas e empurrando as colunas para fora. O segundo efeito decorreu que as chamas provocaram o amolecimento do aço das vigas, tornando-as maleáveis. Tudo isso juntado formou o colapso, pois as colunas cederam provocando o desabamento cujos escombros causaram sobrepeso na parte inferior dos pisos, com efeito cascata. Os edifícios desapareceram em pouco tempo, mas o fogo continuou nos escombros por perto de três meses. Nesses vinte anos passados, a dor e os horrores causados ainda não foram esquecidos. No local dos prédios foi construídos um memorial constando os nomes de todos os falecidos. No tempo, Osama Bin Laden foi eliminado pelas forças militares americanas, parecendo que tal ato pudesse amainar a dor dos parentes e amigos das vítimas. Também nesse tempo, os americanos permitiram, de certa forma a retomada do Afeganistão pelos talibãs, através de acordo firmado em 29 de fevereiro de 2020, com retirada do país deixando um aparato militar de grandes proporções bélicas e financeiras, com profundo desgaste ao Presidente Joe Biden. As consequências internas no Afeganistão estão retornando como antes, com atos de selvageria, barbáries e perseguições pessoais e políticas, principalmente contra as mulheres. Sinal dos tempos ou previsões?
Nosso líquido mais precioso está em risco. Anos atrás um rapaz, hoje advogado de renome, disse que era absurdo dizerem que a água poderia vir a faltar. Que o globo retinha toda a água, e ela “indo e vindo”, continuaria por aqui.
Hoje esse é o maior problema do momento. Com as águas das represas a cada dia mais baixas, já vemos muitas moradias sofrendo o racionamento. Vejo que as empregadas domésticas se preocupam com isso, pois como elas dizem, é na casa delas que o precioso líquido começa a faltar.
Vi na TV um rapaz que adaptou um controle ao chuveiro que depois de cinco minutos ligado, a eletricidade desliga automaticamente começando a esfriar. Um aviso de que é hora de fechar a água. Iniciativa boa e inteligente. Na Alemanha simplesmente desliga após cinco minutos de uso.
Tive uma amiga que tinha um filho com transtorno compulsivo, que gastava um sabonete em cada banho. Só assim se considerava limpo. Ela então comprava pequenos sabonetes, mas ele ficava no banho em torno de uma hora. Quanto desperdício!
Quem acompanha minha coluna pode se lembrar que já comentei sobre isso há alguns anos. Os problemas se repetem, e temos que continuar alertando
Em 1990 estive com a amiga Juraci na casa de um casal de amigos na cidade de Santa Barbara na Califórnia, USA. Na época faltava água nesse local (em épocas do ano até hoje há falta). Como na casa moravam duas pessoas, eles tinham certo número de litros de água por mês para gastar. Se ultrapassassem, uma multa seria cobrada. O marido trabalhava na NASA e ficava fora da segunda até a sexta feira. Assim sobrou um pouco de água para nós. O sifão das pias dos banheiros foi retirado e um balde colocado em baixo para reter a água para ser usada nos vasos sanitários. Na hora do banho, na banheira tinha uma bacia em que ficávamos com os pés dentro. Uma caneca servia para nos molharmos e nos enxaguarmos. Na cozinha, as duas cubas da pia tinham dentro recipientes plásticos. No primeiro dia ao irmos lavar a louça a Charis nos chamou a atenção quando ao acumulo do detergente na esponja. Depois de passar um papel toalha nos pratos, ensinou nos a colocar três gotas do detergente na água, pois ele era biodegradável. Em seguida mergulhávamos a louça nessa cuba e na outra com água limpa e colocávamos no escorredor. A água mais suja era colocada sobre as plantas do quintal onde a grama estava seca. A outra seria usada na lavagem da próxima louça. Sei lá se eles tomavam banho todos os dias, mas percebi que no fim de semana era dia de estar com a cabeça lavada. O marido chegava e a roupa ia ser lavada. A água da máquina era usada para lavar o carro, escorrendo para o gramado e molhando mais plantas. Como andamos por outras cidades da Califórnia, aproveitamos para bons banhos em outros locais, as missões, onde dormíamos, e que não havia a falta do líquido, devidos os poços artesianos. Eles se preocupavam e muito em economizar a água para continuarem a ter alguma nos dias posteriores.
Vocês imaginam isso no Brasil? Vemos pessoas lavando seus carros, calçadas, ficando com as mangueiras com a água sendo desperdiçada por horas seguidas. Hoje quem for pego em flagrante terá que pagar uma multa. Vi muitas amigas, quando eu era convidada para alguma, reunião, com as torneiras abertas totalmente enquanto lavavam a louça.
Só nos resta conscientizar a população, começando nas escolas a mostrar o problema para as crianças, que levarão esses ensinamentos para os pais, apesar da maioria no momento estar on-line, para o problema que estamos enfrentando e torcer para que a chuva venha para encher nossas represas.
Um abraço, Didi.
Podemos falar sem nenhuma dúvida que este governo foi a grande esperança de um desenvolvimento para o nosso país e sua população. Logicamente, esperávamos um desenvolvimento grande de nosso país, uma melhoria importante para nossa população em todos os sentidos. A culpa não foi totalmente de nosso presidente, pois o mundo todo foi contaminado pela Covid-19, com reações de organizações e gravidades em vários países. Infelizmente o Brasil como sempre, lerdo em tomar atitudes pertinentes, atrasou em iniciar o tratamento porque sempre aparecia algo de superfaturamento e outras coisas que os políticos brasileiros não deixam de aproveitar. Felizmente, nesta temporada, parece que as coisas melhoraram principalmente no setor de saúde, apesar de que continua o sofrimento da população na questão alimentar que só melhora graças à ajuda humanitária.
Geralmente os governos brasileiros sempre agem com atrasos para tomar atitudes rápidas e protetoras, principalmente quando se refere às negociações políticas que são difíceis de serem resolvidas.
Esperamos que em 2022, com a vinda de novas eleições tenhamos gentes mais competentes, que dê aos povos brasileiros melhores condições de vida e que tenhamos políticos mais competentes, com as reformas administrativas mais importantes, principalmente na organização política judicial, para melhorar essas infinidades de mortes e roubos e que o povo possa trabalhar e tirar férias com tranquilidade.
Em geral, precisamos ter um governo ativo para arrumar este Brasil grandioso em todos os setores, principalmente a educação das crianças, melhorar as Universidades, os salários dos professores e exigir as verdadeiras atuações dos mestres.
Somos favoráveis a diminuir os números e salários dos políticos em geral, como também diminuir os números destes.
Creio que em qualquer crise, esses políticos deveriam ser mais unidos, para assim resolverem rapidamente os assuntos necessários e urgentes, realmente precisamos de uma terceira via política, pois, estamos cansados desses políticos antigos que já demonstraram algumas vezes a sua real incapacidade.
Sem dúvidas é necessário termos uma linha dura, honesta, para botar este país na rota do desenvolvimento em todos os sentidos.