23 Apr 2024

Mauá foi bem representada na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Dois alunos da cidade conquistaram a medalha de ouro e tiraram nota 10 nos exames: Alice Tsumura (3º ano do ensino fundamental) e Arthur da Silva (2º ano do ensino fundamental). Os dois estudam no Elite Rede de Ensino. A premiação oficial está prevista para o mês de novembro. Os resultados saíram no fim de julho e as provas ocorreram em maio.

O evento tem como propósito fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins de uma maneira lúdica e cooperativa. Além dos próprios estudantes, a OBA mobiliza professores, coordenadores pedagógicos, diretores, pais, escolas, planetários, observatórios municipais e particulares, clubes de Astronomia, museus de ciências e outros locais que tratam desse universo.

Alice Tsumura, que conquistou o ouro e gabaritou a prova, comentou sobre a ampliação dos seus conhecimentos. “Achei interessante porque antes da OBA não conhecia muito os planetas e para fazer o exame estudei e gostei muito do que aprendi”, conta Alice.

A OBA é realizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), entre alunos de todos os anos do ensino fundamental e do ensino médio. Na edição 2021, os participantes puderam fazer os exames de forma virtual ou presencial.

As provas foram compatíveis com os conteúdos abordados pela maioria dos livros didáticos do ensino fundamental e do médio e divididas em quatro níveis (nível 1: 1º ao 3º ano do fundamental; nível 2: 4º ao 5º ano do fundamental; nível 3: 6º ao 9º ano do fundamental e nível 4: ensino médio).

Os alunos do 9º ano que obtiveram notas maiores ou igual a nove e todos os alunos do ensino médio que tiraram notas maiores ou igual a sete foram convidados a participar do processo de seleção das equipes internacionais visando a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA).

O prefeito de São Caetano, Tite Campanella, recebeu as mesatenistas Bruna Alexandre e Bruna Takahashi em seu gabinete na sexta (10). A primeira foi medalhista de prata (simples) e bronze (duplas) nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, enquanto que a segunda disputou as Olimpíadas no Japão.

“É uma alegria muito grande receber vocês duas, Brunas (Alexandre e Takahashi), representando todos os atletas e paratletas de São Caetano que disputaram os Jogos de Tóquio. Independentemente de terem conquistado medalha ou não, todos são vencedores, já que o sonho de todo esportista é chegar às Olimpíadas e às Paralimpíadas”, afirmou Tite Campanella.

“Todos os esforços feitos para vir para São Caetano valeram a pena e recompensados com essas medalhas. Só tenho a agradecer à população de São Caetano, que me abraçou com muito carinho, e à Prefeitura, que tem oferecido as melhores condições de treinamento e os melhores treinadores. Agora é focar para chegarmos à medalha de ouro nos Jogos de Paris, em 2024”, comentou Bruna Alexandre, que mora em São Caetano há 10 anos, vinda de Santa Catarina.

Também participaram do encontro o técnico da seleção feminina paralímpica de tênis de mesa, Francisco ‘Paco’ Arado; o técnico olímpico e paralímpico de atletismo, João Paulo Alves da Cunha; o secretário de Esporte, Lazer e Juventude, Mauro Chekin; e a coordenadora de Tênis de Mesa de São Caetano, Vanda Tormar, além do deputado estadual Thiago Auricchio.

Confira os representantes de São Caetano em Tóquio:

OLIMPÍADAS

Atletismo

Jucilene Sales de Lima – lançamento de dardo

Izabela Silva-Lançamento do disco

Técnico – João Paulo Alves da Cunha

 

Ginástica Artística

Arthur Zanetti

Técnico – Marcos Goto

 

Taekwondo

Milena Titonelli

Icaro Miguel

Técnico – Clayton dos Santos

 

Tênis de Mesa

Hugo Calderano

Gustavo Tsuboi

Vitor Ishiy

Eric Jouti

Bruna Takahashi

 

PARALIMPÍADAS

Paratletismo

João Victor de Souza (Lançamento do Disco)

Júlio César Agripino (1.500 metros)

Raissa Rocha Machado (Lançamento do Dardo)

Marivana da Nóbrega (Arremesso do Peso). 

 

Paraciclismo

André Grizante

 

Paratênis de mesa

Bruna Alexandre

Última modificação em Sábado, 11 Setembro 2021 11:27

Na sexta (10) Santo André ultrapassou a marca de 900 mil doses de vacinas aplicadas contra a Covid-19. Foram ao todo 902.679 doses aplicadas desde o início da campanha no município, que imunizou 100% da população adulta com pelo menos a primeira dose e 59% com o ciclo vacinal completo. Além disso, 59% jovens de 12 a 17 anos também já estão imunizados com a primeira dose.

“Marca histórica e que deve ser comemorada. Superamos 900 mil doses de vacina contra a Covid-19 aplicadas na nossa gente. Santo André é referência na imunização, graças à responsabilidade, planejamento e gestão, adotados desde o primeiro dia da pandemia. Vamos continuar ampliando e intensificando a imunização na cidade, para atingir, em pouco tempo, a cobertura vacinal completa para todos os andreenses”, afirmou o prefeito Paulo Serra.

O avanço da vacinação vem refletindo na diminuição do número de internações em decorrências de complicações por Covid-19, bem como o número de óbitos. No momento, a ocupação geral dos leitos de UTI na rede municipal está em 18%. O Hospital de Campanha Pedro Dell'Antonia está desde 1º de setembro sem nenhum paciente.

A cidade conta com diversas estratégias para garantir a vacinação de toda a população. Atualmente, além das unidades de saúde estrategicamente localizadas, o município dispõe de sete drive-thrus em funcionamento: Paço Municipal (Praça IV Centenário, no Centro), Craisa (acesso pelo portão 5, na rua Varsóvia), Estádio Bruno Daniel (Rua 24 de Maio, na Vila América), estacionamento do Grand Plaza Shopping (Avenida Industrial, 600, com acesso pelo portão do Centro Empresarial), estacionamento do Atrium Shopping (acesso pela avenida Alexandre de Gusmão, s/nº, piso G2), estacionamento do Auto Shopping Global (Avenida dos Estados, 8.000 - Capuava) e no estacionamento do Carrefour (Avenida Pedro Américo, 23 - Vila Humaitá).

Última modificação em Sábado, 11 Setembro 2021 11:28

A paisagem vem mudando no Centro de São Bernardo, que antes abrigava árvores centenárias e frondosos pés de eucaliptos. No início do ano, em uma extensa área na Avenida Pereira Barreto, centenas de eucaliptos foram arrancados para dar lugar a um supermercado. Desta vez, outras inúmeras árvores plantadas, há mais de cem anos, em um terreno na esquina da Avenida Aldino Pinotti com a Rua Dr. Marcel Preotesco foram arrancadas no calar da noite para darem lugar a mais um prédio. Com tantos edifícios, daqui a pouco será difícil escutar os passarinhos cantarem.

A Coop anunciou, nessa semana, mudanças no quadro de diretores nos negócios supermercado e drogaria, visando aumentar, cada vez mais, a competitividade no mercado. Eduardo Santos, que atuava como diretor executivo do Negócio Drogaria assumiu a Diretoria Executiva do Negócio Supermercado, que inclui as áreas de operação e comercial, além da panificação e do centro logístico. De acordo com Eduardo, que possui vasta experiência na diretoria de grandes redes varejistas, como Farmácias Pague Menos, Carrefour e Walmart, nos últimos dois anos, o trabalho nas Drogarias estava focado em atender às necessidades dos cooperados, com economia e um atendimento diferenciado. “No Super, nosso desafio é reforçar ainda mais esta entrega de serviço e incrementar a integração entre os negócios. Queremos também acelerar o que já estava em andamento, como a venda por canais digitais, o lançamento do nosso novo Cartão Coop e a reforma de lojas já com nossa comunicação visual mais moderna. Adicionalmente, trabalharemos na formação e desenvolvimento do time como forma de melhorar nossa produtividade e atendimento ao cooperado, em especial, nas áreas de perecíveis, como o açougue e padaria”, afirma o executivo.

A outra alteração foi Gustavo Ramos, que ocupava o cargo de diretor executivo Comercial Supermercado e assume a Diretoria Executiva do Negócio Drogaria, abrangendo as áreas de operação e comercial. Tem ampla experiência em áreas como comercial, marketing, gestão de categorias, pricing, logística e supplychain.

Gustavo afirma que a experiência na relação comercial com os fornecedores podem ajudar bastante nesta nova função. “Com relação ao foco, continuaremos apostando fortemente na expansão do negócio, na ampliação dos serviços, sortimento e, principalmente, na ampliação do e-commerce para o canal farma”, comenta Gustavo.

De acordo com Marcio Valle, presidente executivo da Coop, a mudança visa ainda reconhecer e desenvolver os talentos em ambos os negócios. “Deixamos a equipe mais enxuta e eficiente com apenas uma diretoria para cada negócio. Tenho certeza de que o Eduardo Santos e o Gustavo Ramos farão um excelente trabalho à frente de suas novas atribuições”, revela Valle.

Última modificação em Sábado, 11 Setembro 2021 11:05

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), em parceria com a Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), lançou, há poucos meses, o projeto #Rompa, com várias ações para combater todos os tipos de violência contra as mulheres. A juíza titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Santo André, Integrante da COMESP (Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do Estado de São Paulo) e Coordenadora do Anexo da Violência Doméstica e Familiar de Santo André, Teresa Cristina Cabral Santana, em entrevista exclusiva, revelou os principais desafios e conquistas do projeto. Confira.

Folha do ABC- A Lei Maria da Penha completa, neste mês, 15 anos. Ainda há o enorme desafio em diminuir o número de vítimas e realizar mais transformações para combater o machismo estrutural. Poderia nos contar qual avaliação a senhora faz sobre o tema? 

Teresa Cristina - Os avanços são expressivos. Temos hoje uma sociedade e instituições mais conscientes acerca do problema e da gravidade da violência de gênero, com as consequências deletérias na vida das pessoas que passam pela situação. Temos muitos desafios e precisamos nos esforçar para que sejam superados. Precisamos de políticas públicas que permitam à mulher sair da situação de violência e ao autor da violência e à sociedade mudar padrões de comportamento, em direção a uma sociedade que efetiva e concretamente compreenda que precisamos de igualdade, respeito e dignidade.

Folha - Como o projeto Rompa, realizado pelo TJSP, em parceria com a Apamagis, tem contribuído para a diminuição dos crimes de violências contra às mulheres? Quais ações têm sido realizadas?

Teresa - O Projeto Rompa é uma iniciativa do Tribunal de Justiça que tem por objetivo implementar ações e políticas públicas de enfrentamento da violência de gênero. Busca uma articulação com as mais distintas instituições e conscientização da sociedade, mas, em especial, de seus e suas integrantes acerca do problema da violência de gênero e sua complexidade e gravidade. As iniciativas se disseminam e são em várias frentes, como cursos de formação, incentivo a empresas e instituições na formulação de políticas públicas, engajamento com a sociedade civil, implementação de políticas públicas que ajudem a mulher a sair da situação de violência.

Folha- Os pedidos de medidas protetivas concedidas pelo TJSP subiram de 46,9 mil (2019) para 52,6 mil (2020). Quais os grandes desafios para esses números baixarem? Faltam leis complementares? 

Teresa - Precisamos de mais políticas públicas que tornem possível, de um lado à mulher sair da situação de violência, e, de outro, ao homem, autor de violência, que mude o comportamento. Ações educativas, por exemplo, precisam compor essa implementação. Temos leis. A Lei Maria da Penha é considerada uma das três melhores leis do mundo. Precisamos de engajamento e que seja aplicada, em sua integralidade, especialmente em ações preventivas, que são o objetivo fundamental e principal dessa legislação.

Folha - Ainda não houve designação, por parte do TJSP, para a criação de varas especiais da mulher em situação de violência doméstica e familiar, no ABC. Há alguma previsão de quando poderão ser implantadas? 

Teresa - Recentemente foi criada a Vara da Violência Doméstica em São Bernardo. Existe um esforço grande do Tribunal de Justiça e da COMESP em criar unidades judiciárias de competência específica que permitam análise especializada da violência de gênero, doméstica e familiar contra a mulher. Não há, no momento, previsão de criação. Há muitos desafios, mas esperamos e nos esforçamos para que esses desafios sejam transpostos e possamos ter em breve mais varas no Estado.

Última modificação em Sábado, 11 Setembro 2021 10:56

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