A mídia vem divulgando notícias sobre escândalos na Igreja Católica envolvendo bispos e outras autoridades eclesiásticas sob acusação de tolerância em face da prática de pedofilia. O papa Francisco entrou logo em ação e tomou providências enérgicas que o assunto exigia.
Pedofilia é palavra, muito em voga e que vem agitando e preocupando religiosos, assim como fiéis cristãos e católicos.
Os dicionários registram pedofilia como sendo o sentimento de amor às crianças; pedófilo é quem gosta de crianças de origem grega, a palavra vem de pais, paidos (criança) + philos (amigo). Tomado em seu sentido etimológico o termo não tem o significado pejorativo que hoje se lhe atribui.  É, digamos, palavra até então inocente.  Os pais seriam pedófilos na, medida em que amam os filhos.  Mas, nos dias de hoje, principalmente, a palavra tem o sentido de amor (ou desejo) sexual de adultos por crianças. Daí, os escândalos de abusos noticiados de adultos (padres e bispos) x crianças.
Sobre o caso, o Papa Francisco vem tomando providências no sentido de esclarecer fatos para colocar termo a essa incômoda situação. Foi o que aconteceu com religiosos chilenos sendo trinta e quatro bispos recebidos por ele no Vaticano (sede da administração da Igreja) no mês de maio passado, com o pedido de renúncia de todos eles, aceito pelo Pontífice. Um dos bispos renunciantes, envolvido no escândalo, teria acobertado atos de pedofilia cometidos por sacerdotes de sua diocese, contribuindo para a disseminação desse inadmissível abuso, especialmente partindo de religiosos que, claro, deveriam dar exemplo público da prática do voto de castidade feito por ocasião de sua ordenação pela Igreja como ministro do evangelho.
Como consequencia de tal situação houve um distanciamento de muitos fiéis, fato devidamente anotado pelo Papa em visita àquele país.  Um bispo chileno de Santiago, capital do Chile, declarou à imprensa sua tristeza e preocupação em face da extensão e da quantidade de situações ali registradas, todas vexatórias, na medida em que consideradas totalmente lamentáveis e desabonadoras para a Igreja fundada por Cristo. E por Pedro, o apóstolo maior, tido como a “pedra” sobre a qual estaria edificada a nova Igreja.