20 Apr 2024

Publicado em TITO COSTA
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Todos  estamos fartos de saber: o aquecimento global está provocando essas terríveis enchentes nas cidade e nos campos, assim como tremores de terra, erupções vulcânicas, tsunamis, e até tornados por estas nossas paragens brasílicas.

Claro está que há responsabilidades de governos, em geral, pela omissão no sentido de tomar providências que, pelo menos, minimizem os efeitos dos protestos da natureza. Sim, porque a natureza não se defende; ela se vinga da ação predatória do homem. E também não adianta protestar contra essa predação, pois ela vai continuar até o fim dos tempos, poluindo os rios, a camada de ozônio na atmosfera, derrubando florestas.

Nas Faculdades de Engenharia, como por exemplo na FEI onde trabalhei como secretário por cinco anos, havia ou há ainda, uma cadeira que ensina “resistência dos materiais”. Mesmo para os leigos, nessa matéria, como eu, fácil é descobrir que se trata de aquilatar a fadiga dos materiais, ou seja a sua capacidade de resistência ao desgaste e ao esforço a que é submetido no decorrer do tempo, seja ele provocado por elementos físicos, como por causas naturais.

No caso das enchentes que estão atormentando cidades inteiras e cidadãos colhidos de surpresa a responsabilidade pode ser atribuída também à fadiga da terra em decorrência de sua depredação constante pelo homem ao longo dos tempos.

O fenômeno, transformado em tragédia, ocorrido em cidades da Região Serrana do Rio de Janeiro, fartamente divulgado pela mídia nestas semanas do inicio de 2011, vem acontecendo também em cidades da Austrália, da Itália, da Inglaterra e tantas outras, como registrado pela TV e pela mídia em geral. As alterações do meio ambiente que vêm ocorrendo através dos tempos (desde a Idade da Pedra), e mais aceleradamente em nossa época, provocam modificações na natureza com a extinção de seres, plantas e animais. 

 Aproveito aqui observação do escritor e jornalista Carlos Heitor Cony a propósito do tema: “Haverá um momento em que a vida, tal como a que  conhecemos e usufruímos, não será possível no ambiente que está sendo criado, lentamente, com a ajuda ou sem a ajuda do homem, mas por força da matéria cada vez mais fatigada”. 

 Vamos torcer, embora egoisticamente, para que esse momento esteja bem distante de  nós, se é que torcida vale contra as forças da natureza e a insensatez do homem.

Tito Costa é advogado, ex-prefeito de São Bernardo do Campo e ex- deputado federal constituinte de 1988. E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Última modificação em Sexta, 28 Janeiro 2011 10:21
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