24 Apr 2024

Publicado em TITO COSTA
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07/12/13

O Prof. Gaudêncio Torquato, visitando Dubai, conta-nos as excelências de serviços e de progresso nos sete estados que compõem os Emirados Árabes, hoje muito em moda com o turismo que tem levado milhões de pessoas, inclusive deslumbrados brasileiros, aos hotéis mais caros e famosos do mundo.  Dubai é, assim, considerada a primeira cidade enquanto a capital dos Emirados Abu Dabi situa-se no maior dos estados, com quase noventa por cento de toda a área que abrange os sete estados dessa que é, hoje, uma das mais desenvolvidas economias do Oriente Médio. O governo é uma monarquia constitucional que vem procurando atender aos desafios da globalização, sob pena de continuar como sociedade isolada no deserto. Sim, porque tal como os judeus que vêm fazendo o milagre de plantar nas areias do deserto, fertilizadas por processos de modernização da agricultura, também os árabes aí estão. Com a grande diferença a estes favorável: o deserto esconde a fabulosa riqueza do petróleo a permitir-lhes um tipo de gestão da coisa pública que incentiva os meios de produção pelas vias do capitalismo, como a indústria e o comércio lucrativos, principalmente, o turismo. Quem ainda não foi a Dubai?
Ao contrário do nosso pobre Brasil que arrocha os meios de produção com impostos cada vez mais asfixiantes e ampliados, ali só bancos e companhias de energia pagam os devidos tributos.  O incentivo aos investimentos, segundo informa o Prof. Gaudêncio Torquato, resulta não haver ali cobrança de imposto de renda de pessoa jurídica, nem de pessoa física. Aqui, na voragem da boca do Leão, até salário paga imposto de renda (lembram-se de Montoro, com a campanha heróica e frustrada "salário não é renda?"). Até nossos aposentados aqui são forçados a contribuir para saciar a insaciável boca do Leão da Receita Federal para atender os gastos excessivos do governo federal.
Torquato fala-nos, ainda, do "laboratório de gestão" a incentivar no sentido de que cada empreendimento mantenha permanente a preocupação com a qualidade, a lógica, o detalhe, a funcionalidade da produção.  Eis o segredo do sucesso. Mas, por aqui, o "laboratório" se empenha em, cada vez mais, arrochar o bolso do indefeso contribuinte.
E, mais: no país do Carnaval, dona Dilma Roussef, com o olho na sua reeleição, vai enfiando por nossa goela abaixo 96 bilhões dos orçamentos em medidas provisórias comprometendo as contas públicas, com esse impacto, para o longo dos próximos exercícios financeiros. E, dai-lhe impostos e arrocho salarial. Decididamente, não somos um país sério.

Tito Costa é advogado, ex-prefeito de São Bernardo do Campo e ex- deputado federal constituinte de 1988. E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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