25 Apr 2024

Publicado em TITO COSTA
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Jornais divulgaram que há muito tempo não chovia em todo o Estado, especialmente na capital, aqui no ABD, e em toda a Grande São Paulo como desaguou nos primeiros dias deste mês de setembro. Precisados estávamos. E ela veio como devia. Os reservatórios coligados que abastecem de água centenas de milhares de residências na Capital e seus arredores agradecem.  A Sabesp comemora, e está ciente de que a crise de abastecimento está longe de resolver-se.
Segundo estudos técnicos conhecidos e divulgados, o nível de solaridade e a regularidade pluviométrica entre nós são de tal ordem que não há no globo terrestre, em qualquer parte dele, cultivo de biomassa com produtividade comparável à do território brasileiro. Mas nada de exageros ou patriotadas ao encarar essa discutível realidade. A Europa inteira, e mesmo os Estados Unidos da América, estão sempre de olho nesse potencial brasileiro, mas parece que quem menos enxerga essas imensas possibilidades somos nós, os brasileiros. Como lembrou, faz tempo, o professor de Física da Unicamp Roberto Cezar de Cerqueira Leite, europeus e americanos têm razão ao desconsiderar nossa capacidade na área tecnológica, porque eles têm como aliado “a asnice brasileira”.  Disse ele: “O Brasil está perdendo oportunidades excepcionais de desenvolvimento econômico, de redução de diferenças regionais e de extensa criação de empregos, mas, antes de tudo, de proporcionar ao resto do mundo uma melhor qualidade de vida pela redução do aquecimento global”. (Folha de S. Paulo, 18/XI/05). Lamentava, esse ilustre professor, o descaso de nossas autoridades nessa área, especialmente no que diz com pesquisas, questão fundamental para qualquer desenvolvimento. Lembrava ele que o Centro de Tecnologia da Coopersucar, responsável pelo sucesso do Pró-Álcool, há tempos, foi reduzido em mais de 10% de sua capacidade de produção, com o enxugamento drástico, também, do número de seus técnicos pesquisadores. E o Instituto Agronômico de Campinas, de prestígio internacional, assim como a Embrapa são modelos de competência e criatividade, às vezes mal compreendidos pelo governo com a partidarização de seus quadros. Sem se falar das legiões de petistas despreparados que abarrotam setores inúmeros de serviço público, especialmente na área federal. É a ocupação do Estado como meta de domínio do poder, agora ameaçado pelas roubalheiras de que temos tido notícia, cada vez mais assustados diante da ousadia impatriótica do partido ainda no Poder.
Enquanto isso europeus e americanos debruçam-se sobre a instigante questão do enfrentamento do perigo que paira sobre toda a humanidade: o aquecimento global que se acelera a cada momento em razão da emissão exagerada de gases a produzirem o efeito estufa.
Mas, o “gigante pela própria natureza” só despertará quando se conscientizarem nossas autoridades do importante dever de acordá-lo – para o bem de nós mesmos e da humanidade inteira.  E quando o governo decidir, com seriedade e firmeza, enquanto houver tempo e condições para tanto, haverá de proteger-nos das devastações constantes e criminosas, desse pulmão do mundo que é nossa Selva Amazônica.

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