19 Apr 2024

Publicado em TITO COSTA
Lido 1098 vezes
Avalie este item
(0 votos)

Há uma nítida crise política rondando os governos na América Latina.  A possível derrota do kirchnerismo na Argentina, em segundo turno das eleições que será em novembro, poderá associar-se a outras derrotas previstas em governos como na Venezuela e, também no Brasil. O desgaste das ideologias esquerdizantes tem sido evidente não apenas por aqui, mas em diversos outros países, também na Europa.
O fato mais recente é o da Argentina. O candidato apoiado pelo governo de Christina Kirchner, atual presidente, ganhou o primeiro turno, mas tudo leva a crer que não emplacará o segundo. O candidato que vai disputar este turno com o classificado em primeiro lugar, já vem recebendo o apoio de forças que votaram em candidatos oposicionistas. Para o governo esquerdista de Christina será um golpe fatal.
Na Venezuela as coisas se complicam ainda mais. Embora se diga que há ali regime democrático, o que ocorre é exatamente o contrário. A atuação arbitrária do presidente Nicolás Maduro não permite dúvidas a respeito. Seu governo prende e processa adversários políticos com a velha cantilena de que estariam planejando um “golpe” contra ele. E a justiça ali segue a partitura imposta pelo governo.
É, mais ou menos, o mesmo que ocorre no Brasil: as tentativas legais, constitucionais de propor o afastamento da presidente Dilma Roussef são tidas como “golpe” daqueles que “não respeitam o resultado das urnas”. Acontece que o resultado das urnas impõe ao governo do eleito o que se chama de credibilidade.  Ao que tudo indica a presidente do Brasil perdeu-a, faz tempo.
Mas há diferença fundamental entre as duas situações: no Brasil, felizmente, as nossas Instituições fluem normais, cada uma exercendo livremente seu papel constitucional sem qualquer ingerência estranha.  
Na Venezuela predomina ainda o chamado “chavismo” do falecido presidente Hugo Chaves, descarada e provocadoramente esquerdizante. E na disputa eleitoral que se avizinha naquele país, há prenúncios de prática de irregularidades nas eleições, controladas com mão de ferro pela justiça eleitoral, a serviço de Maduro. A justiça eleitoral do Brasil pretendeu enviar um observador das eleições ali, mas Maduro não aceitou a presença de “estranhos” que poderiam testemunhar excessos e roubalheiras durante o pleito e na apuração dos votos.
Analistas categorizados e membros de ONGs nesses países e fora deles admitem, segundo noticiam jornais no Brasil, que se está chegando ao fim de tendências ditas “progressistas”, ao mesmo tempo em que enxergam a clara paralisia do esquerdismo na América Latina. É esperar para ver.

Folha Do ABC

A FOLHA DO ABC traz o melhor conteúdo noticioso, sempre colocando o ABC em 1º lugar. É o jornal de maior credibilidade da região
Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

Mais nesta categoria: Tatuagens »

15 comentários

Deixe um comentário

Make sure you enter the (*) required information where indicated.Basic HTML code is allowed.

Main Menu

Main Menu