Maior número
O PSD, de Gilberto Kassab, foi o partido que mais elegeu prefeitos no 1º turno em todo o país: 886. Em segundo lugar, ficou o MDB, com 852. E em terceiro, o PP, que registrou 749 eleitos; em quarto lugar, União Brasil, com 585 e em quinto, o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, com 531 prefeitos eleitos. O PT, sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aparece em 9º, com 260 nomes, atrás de legendas como o Republicanos (436), em 6º lugar; PSB (308), em 7º lugar e PSDB (274), em 8º lugar.
Avanço
Na comparação com o pleito de 2020, o PSD foi o partido que mais avançou em números de prefeitos eleitos neste 1º turno. A sigla havia conquistado, em 2020, 650 prefeituras e, agora, subiu para 886 em 2024, o que representa uma alta de mais de 35%.O 2º partido que mais avançou foi o Republicanos, do governador Tarcísio de Freitas, salto foi de 208 municípios, em 2020, para 436, em 2024, ou seja, uma alta de mais de 107%.
Avanço I
Em 3º lugar está o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. O total de prefeitos eleitos subiu de 345 em 2020 para 531 neste ano, o que representa uma alta de 48%. Já o PT, após queda nas últimas eleições municipais, registrou alta de mais de 39% no número de prefeitos, passando de 179 em 2020 para 260 em 2024.
Doações
Candidatos a prefeito que receberam as maiores doações privadas de campanha passaram para o 2º turno em dez capitais do país. O prefeito de Belo Horizonte (MG), Fuad Nomam (PSD), que busca a reeleição, e enfrenta o deputado estadual Bruno Engler (PL), é o candidato que recebeu o maior valor, de acordo com dados do TSE, cerca de R$ 5,05 milhões, contra R$ 1,20 milhão de Engler. Porto Alegre (RS) e Fortaleza (CE), aparecem na sequência, respectivamente, com os candidatos, Sebastião Melo (MDB) e Evandro Leitão (PT), com quase R$ 1 milhão, para cada.
Doações I
Os três maiores doadores de campanhas políticas são: Rubens Ometto (Cosan), José Ricardo Rezek (Grupo RZK, com atuação no agro) e Odilio Balbinotti Filho (Atto Sementes). Também aparecem entre os dez maiores doadores: o ex-senador Tasso Jereissati, Ricardo Valadares Gontijo (Direcional Engenharia) e Ricardo Annes (BMG). Em São Paulo, a campanha do candidato Guilherme Boulos (PSOL) registrou R$ 65 milhões de receita, mas menos de R$ 700 mil de doadores privados. Já a campanha à reeleição do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), registrou quase R$ 45 milhões do fundo partidário e menos de R$ 700 mil de pessoas físicas.
Apoio
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), na segunda (7), por meio de vídeo, declarou apoio ao candidato a prefeito de São Bernardo, Alex Manente (Cidadania). No vídeo, Tarcísio diz que para o 2º turno, o momento é de “tomar decisões importantes” e que “está” com o candidato Alex, o qual o define como “grande” deputado federal e que tem ajudado o Estado de São Paulo na Câmara dos Deputados. Tarcísio reforçou que Manente irá contar com o seu “integral suporte”.
Apoio II
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), a candidata Flávia Morando (União) e a deputada estadual Carla Morando (PSDB), declararam apoio ao candidato a prefeito Marcelo Lima (Pode), na quarta (9). Na ocasião, Morando anunciou que sua decisão foi marcada pela “coerência” e relembrou as eleições disputadas em conjunto com Marcelo, em 2016, 2018 e 2020. Também falou que houve “separação” durante o primeiro turno das eleições, devido a “questões políticas”, mas “não seria lógico nem justo, muito menos coerente”, não reagrupar o que chamou de “nosso time”.
Apoio III
De acordo com o prefeito, as únicas “exigências” feitas ao candidato foram de não ter o PT no mesmo palanque e dar continuidade ao trabalho da atual gestão, inclusive em relação às emendas da deputada Carla Morando (PSDB). O candidato Marcelo enfatizou que tem “orgulho” de ter feito parte do governo Morando e que nunca escondeu isso durante a campanha do 1º turno. “Defendi esse legado durante a campanha, não escondi não. Defendi o que fizemos em conjunto, independente de, naquele momento, de escolhas eleitorais diferentes”.
Neutralidade
O candidato a prefeito de São Bernardo, Luiz Fernando Teixeira (PT), declarou, na quinta (10), que, após um amplo debate com lideranças do partido, não irá apoiar nenhum candidato no 2º turno das eleições para prefeito de São Bernardo. “Após um amplo debate, decidimos pela neutralidade. Não vamos apoiar nenhum candidato”, revelou após afirmar que Alex Manente (Cidadania) simboliza o bolsonarismo e Marcelo Lima (Pode) é a continuação do governo Orlando Morando.
Disputa
No ABC, das sete prefeituras, quatro tiveram definição dos novos prefeitos no 1º turno. O PL conquistou o maior número de Prefeituras do ABC. Foram 2 prefeituras: em São Caetano, com Tite Campanella, e em Ribeirão Pires, com a reeleição do prefeito Guto Volpi. Já o PSDB, manteve uma, em Santo André, com Gilvan, e o PSB, fez uma, em Rio Grande da Serra, com Akira Auriani. Para o 2º turno, os partidos que estão na disputa pelo comando de Prefeituras são: Cidadania e Pode, em São Bernardo; PT, em Diadema e Mauá, contra, respectivamente, MDB e União Brasil.
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