Sem dúvida, dentro de um “caos caótico” em algumas regiões, em breve, teremos congestionamentos nunca antes imaginados, pois cresce o número de carros- transporte individual – e não temos acompanhado o mesmo crescimento na frota do transporte coletivo.
Há muitos anos, em 1900, o meu avô paterno José Zanotti era um funcionário de categoria da Light and Power que transportava cargas pela cidade de São Paulo. Não se sabe por que, abandonou-se o transporte por meio dos bondes elétricos.
Cada vez mais é notório o aumento de automóveis e diminuição de ônibus e trens urbanos. Não se entende porque foram abandonados ônibus elétricos com inúmeras linhas pela cidade, sem poluição.
Dentro de certa perspectiva, vemos uma população bem distanciada dos destinos urbanos. Não basta pagar impostos, é preciso participar na descoberta de soluções e empenho em ajudar a sua consecução.
Temos, ainda, a considerar, que o transporte coletivo melhora a mobilidade sócio-econômica das atividades profissionais, impedindo um aumento dos citados congestionamentos.
Nelson Zanotti é professor emérito da Fundação Santo André, Sítio de Tangarás.
