AME Memórias de São Bernardo

93 anos da Revolução Constitucionalista de 1932

Capacete usado na Revolução de 1932, braçadeira de veterano, meda-lha e lembrança, pertencentes a José Antônio de Oliveira (Juca), sãobernardense que combateu nesta Re-volução (Acervo: Gilmar Guiesser)

Julho, mês em que se comemora a Data Magna do Estado de São Paulo: ”9 de julho”, lembrando a importância da Revolução Constitucionalista de 1932, ocorrida de julho a outubro do mesmo ano, na qual muitos combatentes, representando as cidades de São Paulo, lutaram pela democratização do Brasil e por uma Assembleia Geral Constituinte que a garantisse.
Foi um movimento amplo e envolvente de cidadania e luta. O poeta Guilherme de Almeida escreveu os versos que compõem o Hino ao Soldado Constitucionalista de 32, entre outros poemas. “Marchemos cheios de glória/Conosco marcha a vitória.”
A cidade de São Bernardo enviou vários representantes para lutar pela causa desta Revo-lução. O capacete da foto foi usado nas batalhas por um jovem de 24 anos, chamado José Antonio de Oli-veira ( Juca ), meu avô, que partiu de São Bernardo deixando a mãe, dona Claudina; a esposa Amélia e uma filhinha de 2 anos, Lídia, para compor as trincheiras no interior do estado e defender o ideal do movimento revolucionário. Retornou ileso e amadurecido, ciente de que mesmo não tendo trazido a vitória, desejada, a Revolução tra-ria as transformações pretendidas e necessárias, mais à frente, pela forte demonstração dos anseios do povo.

Gilmar Guiesser – integrante da AME (Associação dos Amigos da Memória de São Bernardo)

Evento em homenagem aos combatentes da Revolução de 32, nos anos 1980, no Cemitério de Vila Euclides. Identificados: Frei Sebastião Quaglia, combatentes (de capacetes): Ajácio Coutinho, Joaquim do Cartório, e atrás Eurico Marques, viúva do combatente Oscar Wunderlick – Verônica Breda Wunderlick. Prestigiando o evento o professor Geraldo Hypólito. Os presentes de boina são expedicionários da 2ª Guerra. Colocando flores no túmulo do comba-tente de 32, José Antônio de Oliveira, Gilmar Guiesser a quem pertence este acervo.

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