Cidades

São Paulo abre mais de 40 mil postos de trabalho formais em junho

Estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, superou o patamar de 48,4 milhões (Foto: Ag.Br)

O Estado de São Paulo fechou o mês de junho com 40.089 novos postos formais, resultado de 678.491 admissões e 638.402 desligamentos. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado, na segunda (4) de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

 No acumulado do ano, entre janeiro e junho de 2025, São Paulo acumula 349.904 novos empregos formais. Como comparação, em todo o ano de 2024, o estado paulista gerou 455.252 novos postos de trabalho com carteira assinada.

 Em junho, São Paulo apresentou desempenho positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi o setor de Serviços, que terminou o mês com saldo de 23.013 vagas. Na sequência aparecem os setores de Comércio (9.109), Agropecuária (6.378), Construção (947) e Indústria (642).

 As novas vagas no estado paulista foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino, responsáveis pelo ingresso em 22.792 postos. Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas, com 31.712 vagas em São Paulo. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas no estado: 27.337.

MUNICÍPIOS – A capital, São Paulo, foi o município paulista com melhor saldo em junho, com 16.859 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 5 milhões de empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no estado aparecem Barueri (3.634), Osasco (2.511), Guarulhos (1.903) e São José dos Campos (1.618).

NACIONAL – O Brasil superou a marca de 1,2 milhão de empregos com carteira assinada criados nos seis primeiros meses de 2025. São 1.222.591 vagas e saldo positivo nos cinco setores da economia avaliados. Só no mês de junho, foram 166.621 postos de trabalho formais. O estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, superou o patamar de 48,4 milhões.

DESTAQUES DO ANO – O maior gerador de postos no ano é o setor de Serviços, acumulando 643.021 vagas de emprego geradas, um crescimento de 2,8%, seguido da Indústria (+2,6%), com 229.858 postos de trabalho. A Construção gerou +159.440 (+5,6%); a Agropecuária, 99.393 (+5,5%); e o Comércio, 90.876 (+0,9%).

JUNHO – O saldo do emprego em junho foi positivo em todos os setores da economia, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 77.057 vagas, crescimento de 0,33%; o Comércio, com saldo de 32.938 (+0,31%); Agropecuária, com geração de 25.833 postos (+1,38%); Indústria, que gerou 20.105 (+0,22%) empregos; e Construção, com 10.665 (+0,35%) vagas criadas no mês.

ESTADOS – Entre as unidades da Federação, 26 das 27 tiveram saldo positivo em junho, com destaque para São Paulo (+40.089), Minas Gerais (+24.228) e Rio de Janeiro (+15.363). O maior crescimento relativo ocorreu no Amapá, com variação de 1,29%. O saldo negativo foi verificado apenas no Espírito Santo, com -3.348 vagas de emprego.

GRUPOS POPULACIONAIS – No mês, a geração de postos foi mais positiva para homens (90.035) do que para mulheres (76.586). Elas apresentaram maior número de contratos nos setores de Serviços (44.748, ante 32.309 dos homens) e Comércio (18.608 mulheres e 14.330 homens). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (102.328), pessoas com nível médio completo (124.139) e para pardos (123.469). No grupo PCD, o saldo ficou positivo em 578 postos de trabalho.

SALÁRIOS – O salário médio real de admissão em junho de 2025 foi de R$ 2.278,37, com aumento de R$ 24,48 (+1,09%) em comparação com o valor de maio (R$ 2.253,89). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o crescimento foi de R$ 28,76 (+1,28%).

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