Segundo noticias divulgadas pelos jornais nesta semana atingimos alta histórica de desmate na Amazônia, uma das maiores florestas do mundo que o Brasil insiste em depredar até acabar com ela. Pois, o seu desmate nestes últimos 12 meses bateu recorde atingindo uma área de destruição de aproximadamente 9.760 quilômetros quadrados. Ou seja, neste último ano, de agosto de 2018 até julho de 2019 o aumento percentual desse criminoso furor destruidor atingiu 29,5% em comparação com o mesmo período anterior. Esses dados sobre a irresponsabilidade criminosa do governo brasileiro em termos de destruição de uma das maiores riquezas do Brasil com o reconhecimento e preocupação do mundo civilizado, foram fornecidos pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) com sede em São José dos Campos (cf. Folha de S.Paulo em 12/11/20190).
Segundo essa mesma fonte o processo demolidor começa no período chuvoso na floresta quando são cortadas árvores menores e cipós. Depois, cortam-se as árvores maiores quando, a partir do mês de junho, começa o período mais seco da mata. E o material vegetal que fica no solo é queimado entre julho e setembro. E há um processo um pouco mais lento mas igualmente destruidor: as árvores de valor comercial são retiradas e a vegetação menor é derrubada para plantio de capim para consumo do gado (!). Esses informes fornecidos pelo INPE são obtidos via satélite que os compara de um ano para o outro. Pesquisas então divulgadas por esse Instituto mencionam a anistia aos criminosos desmatadores como fator estimulante para a devassa. Se há crime para tão impatriótica permissão oficial para a ação demolidora cujos efeitos maléficos atingem toda a humanidade, dada a importância da nossa Floresta Amazônica, nossas autoridades públicas e seus componentes responsáveis pelo descaso impatriótico precisariam ser severamente responsabilizados e punidos. No entanto, se algum ou alguns deles, pessoalmente, ou como empresa fosse apontado como responsável por ato de criminosa lesa humanidade, deveria até achar divertida tal acusação. Pois essa criminosa ação devastadora contra a nossa importante riqueza vem atravessando gerações de autoridades que passam pelo comando do INPE ou de outros setores de governo responsáveis por cuidados patrióticos em relação à Amazônia sem se darem conta de tão importante tarefa.
E vem esse insuperável presidente dizer, com a coragem dos ignorantes (ou apenas de má fé) que o desmatamento é cultural e não vai acabar. Se alguém, inimigo do Brasil, dissesse uma barbaridade como essa seria execrado (cf. Folha de S. Paulo, 21/11/2019). O que mais se poderá esperar de uma sandice como essa – e dita pela maior autoridade do governo!
Vamos parar por aqui em respeito ao leitor brasileiro hoje entregue à furiosa ignorância do atual governante da Nação.