Opinião

Em 2018 5G foi só promessa. Em breve poderá ser realidade

Antes de ler esta matéria do Washington Post sobre 5G, é bom relembrar que à medida que os smartphones e outros dispositivos digitais se tornam mais inteligentes e mais numerosos – e à medida que os aplicativos que eles rodam geram cada vez mais dados – a rede sem fio que os conecta deve mudar para acompanhar essa evolução e esse novo ritmo.
É por isso que gigantes das telecomunicações nos EUA, como Verizon, AT&T e Sprint, correm para lançar a 5G – ou Quinta Geração da tecnologia das redes sem fio. Embora algumas pessoas tenham criticado o 5G por seu alto custo de desenvolvimento do projeto, já existe amplo consenso de que essa tecnologia emergente trará conexões muito mais rápidas e confiáveis para os usuários.
O 5G poderá também fornecer a largura de banda extra necessária para criar a chamada “Internet das Coisas” – uma rede que conecta não apenas telefones e computadores, mas também robôs, carros e todos os tipos de produtos de consumo e infraestrutura equipados com sensores. O 5G poderá até inaugurar uma nova era de “cidades inteligentes”, na qual redes de energia, sinais de trânsito e serviços de emergência estarão ligados para reduzir as ineficiências.
Passemos agora à matéria do Washington Post, de 22-12-2018, que eu sugiro:
“Quando o executivo-chefe da T-Mobile compareceu perante os legisladores do Senado americano este ano para defender a fusão de sua empresa com a Sprint, ele argumentou que o acordo poderia ajudar a preservar o domínio norte-americano em redes sem fio de alta tecnologia para smartphones e outros dispositivos.
‘Vamos garantir que a América vença a corrida global 5G’, jurou John Legere. ‘O 5G vai desbloquear capacidades que irão impulsionar a criação de empregos e a inovação, muito além do que vimos até agora.’
A T-Mobile não é a única operadora que divulga as incríveis novas capacidades das redes de dados 5G ou de quinta geração. Toda a indústria passou grande parte do ano comercializando um futuro deslumbrante para os consumidores, em que o sucessor do 4G LTE (Long Term Evolution) permite tecnologias totalmente novas, como carros autônomos e remédios remotos.