Negócios

Patriani prevê atingir R$ 1,6 bilhão em vendas até final de 2024

Henrique Sotere, Andreza Rodrigues e Bruno Patriani

O CEO da Construtora Patriani, Bruno Patriani, apresentou, nesta terça (29), a nova gestão de marketing da empresa. Henrique Sotere é o novo diretor de Marketing, além de estar à frente da diretoria de Vendas, e assume novo desafio, na companhia da superintendente de Marketing, Andreza Rodrigues.

“A Patriani já bateu R$ 1,1 bilhão, se tudo der muito certo, se terminarmos de vender os prédios que temos até o final do ano, devemos bater R$ 1,6 bilhão, que é a nossa meta”, revela Bruno.

O CEO explica que a Patriani está no terceiro momento da gestão. “É o nosso terceiro momento da Patriani, que já teve dois grandes saltos de empresa, como crescimento. Primeiro foi até R$ 500, 600 milhões de VGV (Valor Geral de Vendas), depois R$ 1 bilhão. É uma outra barreira, a construtora passa de uma pequena e média, para ser uma média consolidada, para, depois, virar uma grande.  Hoje, estamos entre as 30 do país, é um ranking do Valor Econômico, entre as 1 mil empresas de todos os setores”, diz. “São 12 anos de empresa. Foi um crescimento rápido e, agora, ensaiamos uma quarta fase, para bater os R$ 2 bilhões”, completa.

De acordo com Andreza, a Patriani possui um diferencial para obter esse sucesso em vendas.  “A Patriani se diferencia no mercado porque ela tem essa coisa do varejo, que o Valter Patriani (fundador) trouxe. Ele diz: ‘não sei vender apartamento, mas sei vender viagem, transformo o sonho em apartamento’. Então, este relacionamento já existe há bastante tempo e trouxe essa bagagem, essa experiência para a construtora, no começo de 2021 e fomos construindo uma história juntos, desde então, trabalhando muito em paralelo porque marketing, comercial e vendas”, conta.

O novo diretor de Marketing, Henrique Sotere, anuncia que fora os próximos lançamentos, a Patriani realizou 11 entregas em 2024. “São 11 prédios em um ano, é quase 1 prédio a cada 33 dias”, frisa.  

As entregas deste ano foram: em janeiro, o Mirai (112 apartamentos), em Sorocaba; em fevereiro, o Áurea (108 apartamentos), em Santo André; em março, o Mirai (110 apartamentos), em Atibaia; em maio, o Barile (90 apartamentos), no bairro Fundação, em São Caetano;  em junho Allure Guanabara (80 apartamentos), em Campinas; em julho, o Sirius Vila Bastos (76 apartamentos), em Santo André; em agosto, o Allure (72 apartamentos), em São José dos Campos.

Para serem entregues, até o final do ano, estão previstos: Moriah Ipiranga (117 apartamentos), em São Paulo; o Mandarim Campolim (224 apartamentos), em Sorocaba; o Mirai Campestre e o Meraki (112 apartamentos), em Campinas.

Para 2025, segundo Sotere, serão mais 8 entregas. São elas: Spettacolo (216 unidades), em São Bernardo; Sirius (368 unidades), o Moriah Proença (130 unidades), o Epic Cambuí e Orion Norte Sul, todos em Campinas; Mirai (182 apartamentos), em Suzano; o Epic Vila Ema (60 apartamentos) e Mirai Vila Ema (80 apartamentos), em São José dos Campos.  

“Os prédios de 2025, são com 368 unidades, 216 unidades, assim começa a fase de prédios com torres maiores. O Sirius Campinas, por exemplo, é o maior prédio do interior de São Paulo, hoje em construção”, detalha.

PERFIL DOS EMPREENDIMENTOS

CEO da Construtora Patriani, Bruno Patriani, fala à Folha

À Folha, Bruno Patriani conta que a construtora tem focado em lançamentos em locais onde o metro quadrado passa dos R$ 10 mil. “Hoje, a Patriani lança em bairros ou cidades onde conseguimos lançar R$ 12, R$ 13 mil o m². Onde não conseguimos lançar assim, não entramos, por conta do custo fixo da Patriani. Tentamos colocar cada vez mais itens nos apartamentos. Todo ano bolamos algum item novo, que é pensando no que o cliente já vai colocar”, diz.

De acordo com o CEO, as construtoras entregam, cada vez mais, os apartamentos sem acabamentos para os clientes e a Patriani faz o contrário. “As construtoras estão entregando com cada vez menos, a laje, o apartamento cinza e o cliente que termina o apartamento. Queremos entregar até o boxe, estamos ensaiando a marcenaria”, conta.

Bruno explica que no primeiro momento o cliente pode achar que o apartamento sairá mais caro, porém, depois que ele faz a conta de quanto gastará para ter o apartamento pronto, ele adere. “Basicamente resolvemos tudo, metal, cubas, a cor que o cliente quiser, o piso que o cliente quiser. Colocamos cada vez mais itens e isso vai deixando o apartamento mais caro num primeiro momento na tabela de vendas, mas quando o cliente faz a segunda conta, que é o que ele para saber quanto que vai gastar para terminar o apartamento, ele vê que fica  mais barato. Por isso que temos essa velocidade de vendas”.

Em 2025, o empresário ainda revela que a construtora irá lançar empreendimentos em três novos locais: Mogi das Cruzes, Indaiatuba e Jundiaí. 

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