A equipe feminina da Polícia Civil de São Paulo representará o Brasil, pela primeira vez, em Campeonato Tático Internacional em Dubai, nos Emirados Árabes. O time é formado por integrantes do Grupo de Responsabilidade Tática (GRT) do Demacro, com forte representação da Seccional de São Bernardo, além de policiais das regiões de Sorocaba e Carapicuíba.
O Swat Dubai Challenge, realizado desde 2018, é exclusivo para policiais e promove o intercâmbio de técnicas e práticas táticas entre equipes de elite de todo o mundo. Este ano, marca a estreia do time feminino brasileiro na competição.
A investigadora Carla Regina Nastri, primeira mulher a ingressar em um grupo tático da Polícia Civil e líder do time, garante que participar do torneio é uma honra: “Representar a Polícia Civil de São Paulo em uma competição como esta, num cenário internacional, é um marco na minha carreira; Demonstra o respeito e o reconhecimento à polícia do Estado de São Paulo, que se destaca mundialmente pela sua competência”.
Seleção e treinamento
A seleção para compor o time ocorreu após a edição de 2024, quando a polícia de Dubai convidou o GRT para participar do novo formato da competição. A preparação foi realizada ao longo de seis meses, com treinos intensivos de tiro, condicionamento físico e simulações táticas coordenadas pelo chefe do GOE (Grupo de Operações Especiais) de São Bernardo do Campo, Alexandre Martins, um dos representantes, que participou desde o primeiro Swat Dubai Challenge com a equipe masculina.
Com trabalho em equipe e preparação intensa, o grupo representa não apenas São Paulo, mas todas as mulheres que diariamente enfrentam desafios na segurança pública.
Reconhecimento
A Delegada Seccional de São Bernardo, Kelly Cristina Sacchetto, destaca o orgulho e a relevância da participação de suas policiais no torneio: “A participação de cinco policiais de nossa Seccional em uma competição de tamanha magnitude é um reflexo do compromisso e da competência que a Polícia Civil de São Paulo possui”.
Para ela essas mulheres não representam apenas a instituição, mas são símbolo de força e superação, e mostram ao mundo a excelência do trabalho e o papel fundamental da mulher na segurança pública, e conclui: “Tenho orgulho de liderar uma seccional que apoia uma equipe tão dedicada e preparada”.
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