A Prefeitura de São Bernardo realiza, neste sábado, 8 de fevereiro, mutirão de combate à dengue. Envolvendo o Departamento de Proteção à Saúde e Vigilâncias, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), e o Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Saúde, e as Secretaria de Serviços Urbanos e de Comunicação, 30 agentes do CCZ e 154 agentes comunitários de Saúde (ACSs) vão percorrer, simultaneamente, três bairros da cidade: Planalto, Baeta Neves e Alvarenga. O objetivo será realizar a limpeza de ruas e calçadas e visitas domiciliares para identificar e eliminar possíveis focos do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.
“A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para formas graves, inclusive virem a óbito. A quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde”, explica o secretário de Saúde de São Bernardo, Jean Gorinchteyn.
O mutirão contra dengue vai com bloqueio mecânico, casa a casa, que consiste na remoção prévia dos focos larvários, com a intensificação das visitas domiciliares e mutirões de limpeza e com a colaboração da população, abrindo portas e janelas, de maneira a facilitar a ação de combate contra o Aedes aegypti. Também será realizado controle químico, que consiste no uso de inseticidas para o controle do vetor nas fases larvária e adulta.
A ação contará com o auxílio de fumacê (inseticida aplicado por dois equipamentos veiculares) e de um drone para atuar em locais de difícil acesso pelos agentes de combate às endemias (pulverização de inseticidas biológicos eficazes contra larvas e mosquitos).
A escolha dos bairros levou em conta os indicadores de notificações de casos suspeitos e confirmados. “Nosso foco também será conscientizar a população sobre a importância da prevenção e incentivar hábitos saudáveis, como a limpeza regular do entorno das residências e eliminação de focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti. Só assim podemos reduzir a incidência de casos de dengue e prevenir surtos epidêmicos”, detalha a assessora de direção do Departamento de Proteção à Saúde e Vigilâncias, Renata Folkas.
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