
Há 40 anos, a Basf estabeleceu o Programa Mata Viva, com o objetivo de preservar a vegetação nativa e a biodiversidade de matas ciliares presentes no entorno de suas unidades. O programa nasceu no maior complexo químico da empresa na América do Sul, localizado em Guaratinguetá (SP). Ao longo dos 40 anos, a empresa já plantou mais de 1,3 milhão de árvores nativas em 875 hectares de áreas restauradas, promovendo a remoção estimada de 185 mil toneladas de CO₂ da atmosfera, o equivalente a cerca de 3,5 voltas ao redor da Terra em emissões evitadas.
Com o passar dos anos, o Programa Mata Viva se consolidou e, segundo o biólogo e gerente da Fundação Eco+, gestora da ação junto com a Basf, Thiago Egydio, o sucesso do Programa expandiu o conceito de florestas corporativas para outras cidades com unidades da empresa, como em Jacareí, Santo Antônio de Posse e São Bernardo. Thiago ressalta que as reservas florestais corporativas desenvolvidas pela Basf têm impactado positivamente os ecossistemas, com o ressurgimento de fauna e flora locais e a valorização dos serviços ambientais. “Em Guaratinguetá, por exemplo, a partir do crescimento da vegetação ao redor do complexo químico, foi identificado o aumento de diversas espécies de animais que encontraram na floresta um ambiente adequado para suas novas casas”, comenta o biólogo.
Em São Bernardo, no complexo de tintas e vernizes, já foram identificadas cerca de 196 espécies de plantas pertencentes a 55 famílias, além de 117 gêneros botânicos. A região também é moradia de 111 espécies de aves, 14 espécies de mamíferos e, ao menos, cinco espécies de serpentes e três de lagartos, assim como anfíbios e peixes. Na unidade localizada no bairro Batistini, onde fica localizada uma fábrica da Basf, recentemente foi inaugurada uma nova área verde pertencente ao Programa Mata Viva. Com aproximadamente 20 hectares de vegetação, o espaço abriga nove espécies de mamíferos, 65 diferentes tipos de aves e além de 140 de árvores, entre arbustos, palmeiras, trepadeiras e ervas.
Já na unidade em Jacareí, a reserva possui trechos de Mata Atlântica conservados ao longo das margens do Rio Paraíba do Sul, onde é possível encontrar mais de 100 tipos de árvores identificadas e 82 espécies de aves. “Isso mostra que esses pequenos fragmentos de vegetação nativa têm uma importância muito estratégica para a conservação”, comenta Thiago.
Devido à importância do Programa Mata Viva e com o compromisso de preservar a mata nativa e ajudar a combater as mudanças climáticas, a Basf transmite o legado da iniciativa recebendo estudantes da rede pública de ensino em um programa de educação ambiental. “Durante a visita, os alunos percorrem uma trilha dentro da floresta restaurada pelo Programa Mata Viva e adquirem conhecimento científico desde restauração de florestas até a sensibilização para perceber, de diferentes formas, o bem-estar promovido pela natureza”, explica o biólogo.
Thiago ressalta que as reservas não são apenas áreas verdes. “São ecossistemas funcionais que protegem as nascentes, regulam o clima, geram bem-estar para as comunidades do entorno e servem como laboratórios vivos para educação ambiental”, explica. O biólogo analisa que manter esses espaços é, acima de tudo, um ato de responsabilidade intergeracional. “É sobre garantir que a indústria do presente contribua com um planeta mais resiliente e saudável para o futuro. E a BASF, ao estruturar o Programa Mata Viva com essa visão, reafirma seu papel como agente de transformação verde”, finaliza Thiago.
40 anos de Mata Viva – Para celebrar o marco de 40 anos do Programa, a Basf lançou duas novas reservas florestais dentro de suas unidades produtivas em São Paulo: a Reserva Mata Viva Batistini, em São Bernardo, com 20 hectares, e a Reserva Mata Viva Jacareí, com 12 hectares de Mata Atlântica conservada às margens do Rio Paraíba do Sul. Além disso, a Fundação Eco+ organizou uma ação de engajamento coletivo com o objetivo de plantar 40 mil mudas nativas em 2024. Também foi lançado o Ecoar Podcast, onde são discutidos temas como restauração ambiental, mudanças climáticas, ESG, biodiversidade e sustentabilidade com uma linguagem acessível e com base científica.
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