
“A indústria de transformação representa 14,4% do PIB nacional, mas responde por 47,6% das exportações de bens e serviços do país, por 62,4% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento, e por 25,6% da arrecadação de tributos federais. É também responsável por desenvolver e disseminar tecnologia no país e pelos maiores investimentos e salários. Precisamos recuperar o espaço que foi perdido nas últimas décadas. Temos buscado avançar por meio do engajamento de lideranças empresariais e do governo federal no novo programa de política industrial. O Nova Indústria Brasil (NIB) é uma política moderna, viável, estruturada em um conjunto de programas e medidas que buscam solucionar os desafios atuais da indústria brasileira. A NIB tem apoiado a indústria brasileira a ser mais competitiva e estimulado os negócios, os investimentos e o empreendedorismo em todo o país. Um dos braços de investimentos da NIB, o BNDES tem aportado recursos para setores estratégicos que precisam de recursos para inovação e para serem mais sustentáveis.
O ano de 2025 está sendo desafiador para a indústria brasileira. Precisamos consolidar os esforços da NIB para continuarmos em trajetória de crescimento. Temos obstáculos, como principalmente a alta dos juros, que deve conter o consumo e os investimentos, mas temos a expectativa de que a Taxa Selic volte a cair, especialmente a partir do segundo semestre. As projeções da CNI são menos otimistas para a economia brasileira do que em 2024. Isso se deve, primordialmente, às alterações de política monetária, com a alta de juros.
Nesse contexto desafiador, a CNI propõe um pacto nacional que envolva os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, os empresários e os trabalhadores. Precisamos construir um consenso em torno de metas fiscais e de políticas econômicas estruturantes, garantindo que, enquanto se busca o equilíbrio das contas públicas, haja estímulos seletivos para os investimentos para assim voltarmos a crescer no horizonte do segundo semestre deste ano e ao longo de 2026”
Ricardo Alban (presidente da Confederação Nacional da Indústria)

“A indústria brasileira tem uma importância estratégica para o desenvolvimento do país, tanto pela geração de empregos quanto pela capacidade de inovação e de agregar valor à economia. Nos últimos anos, temos enfrentado desafios relevantes, mas também temos grandes oportunidades.
Acredito que o caminho para fortalecer a indústria passa por investimentos em tecnologia, qualificação de pessoas e políticas públicas que estimulem a competitividade e a sustentabilidade.
No Polo Petroquímico do ABC, vemos na prática como a inovação pode transformar o setor: iniciativas em eficiência energética, economia circular e reuso de água já fazem parte do nosso dia a dia e mostram que é possível crescer de forma responsável.
Com colaboração entre empresas, governos e sociedade, podemos impulsionar uma nova fase da indústria nacional, mais moderna, resiliente e conectada com os desafios do futuro”
Alexandra Calixto Gioso (Gerente de Relações Institucionais da Braskem Sudeste)

“O Dia da Indústria é uma data para valorizar a força produtiva do Brasil e reconhecer a importância do setor para o desenvolvimento econômico, social e tecnológico do país – em especial, dos polos industriais regionais, como o do ABC.
Mesmo diante de desafios globais e da forte concorrência internacional, a indústria brasileira segue demonstrando resiliência, competência técnica e capacidade de modernização. Para que esse potencial se traduza em mais crescimento, é essencial fortalecer o ambiente de negócios com políticas públicas que estimulem a competitividade, a sustentabilidade e a previsibilidade para investimentos de longo prazo.
Um exemplo concreto disso é o investimento de R$ 57 milhões realizado pela Unipar na unidade de Santo André, viabilizado pelo Regime Especial da Indústria Química (REIQ). O aporte será destinado à ampliação da planta de PVC emulsão. Acreditamos que parcerias entre setor produtivo e poder público, como essa, são fundamentais para fomentar uma indústria mais robusta. Na Unipar, mantemos um olhar de longo prazo, seguimos investindo em nossos ativos industriais, com destaque para a modernização tecnológica em Cubatão e a entrada em operação da planta em Camaçari, sempre com foco em eficiência, segurança e impacto positivo nas comunidades onde atuamos. Contribuímos com uma indústria química cada vez mais preparada para os desafios do futuro”.
Ricardo Congro (diretor executivo industrial da Unipar)
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