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São Caetano implanta Polo de Empregabilidade Inclusiva em parceria com Estado

Fernando Marangoni, Marcos da Costa, Magali, Tite Campanella, Pio Mielo e César Oliva (Foto: PMSCS)

O prefeito de São Caetano, Tite Campanella, junto ao secretário estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marcos da Costa, formalizaram a implantação do PEI (Polo de Empregabilidade Inclusiva), que faz parte do programa ‘Meu Emprego Inclusivo’ do Governo do Estado.

O PEI pretende promover a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. “Parceria extremamente importante que tem algumas características que a gente considera também que são verdadeiros diferenciais na implantação deste programa. O principal deles é a busca ativa, pois nem as empresas estão preparadas para receber esses funcionários e nem esses funcionários sabem onde vão procurar esses empregos. E a busca ativa que o PEI realiza faz com que tudo isso se conjugue de uma forma muito mais fácil, tranquila e confortável para as partes que estão envolvidas neste processo”, disse Tite.

Na avaliação do prefeito, o programa dará “mais conforto e dignidade” e uma “capacitação melhor” para todos que buscam uma oportunidade no mercado de trabalho.

Tite ainda revelou que deverá inaugurar para o aniversário da cidade, que ocorre em 28 de julho, o Complexo da Pessoa com Deficiência. “Esperamos trabalhar dentro de São Caetano com novas tecnologias e novas formas de pensar inclusão e realizar plenamente a capacitação de todo esse público que temos na nossa cidade”, afirmou.

O deputado federal Fernando Marangoni (União BR), que também esteve presente, falou sobre a importância de não tratar de maneira padronizada as deficiências. “Temos que tomar muito cuidado ao legislar. Não podemos tratar de forma padronizada as deficiências sejam elas de que natureza for. Temos cometido alguns equívocos e tenho alertado isso na Câmara. Em especial com relação às pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista. Estamos já vivendo um colapso com relação a essa política e preciso deixar esse alerta. O volume de diagnóstico tem crescido muito. Estamos com 1 para 31 até as crianças de 8 anos”, disse ao mencionar dados de um estudo do Centro de Controle dos Estados Unidos.

De acordo com Marangoni, é preciso a implantação de uma política nacional da neurodiversidade. “Não estamos fazendo as intervenções necessárias. Não estamos fazendo a inclusão necessária e principalmente as pessoas que estão no Espectro Autista têm que ter um acompanhamento individualizado multi disciplinar constante e é caro para o serviço público. Precisamos, então, ter uma política nacional da neurodiversidade. São mais de 70 projetos de lei tramitando na Câmara”, pontuou.

O secretário estadual Marcos da Costa ressaltou os serviços oferecidos por meio do PEI. “É um programa muito importante, que leva a empregabilidade e através da empregabilidade leva a dignidade para as pessoas. O PEI trabalha do lado da pessoa com deficiência, acolhe as pessoas com deficiência, aquele que tem currículo, aquele que não tem a gente ajuda a elaborar, ajudamos com a documentação, auxiliamos, através do IMESC, promovemos o laudo catalisador para que ele possa junto à empresa fazer a comprovação do cumprimento da lei de cotas”, explicou.

À Folha, Costa enfatizou que as ações da gestão Tarcísio de Freitas expandiu o número de municípios do Estado a oferecer o programa. “Houve uma evolução porque o programa já existia e mereceu da gente uma atenção especial. Levamos o programa para muito mais municípios e fizemos com que cada município pudesse ter o trabalho do mutirão do emprego, da busca ativa e o diálogo com as empresas”, frisou. 

O evento contou com a presença da vice-prefeita Regina Maura, da secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência ou com Mobilidade Reduzida, Magali Selva Pinto, do secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo, Tecnologia e Inovação, Pio Mielo, além de vereadores, entre outros.

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