A China é uma grande parceira do Brasil. O estreitamento das relações comerciais e culturais é um ganho para uma nação emergente, que ainda tem uma das maiores desigualdades do planeta. Aprender com a China como acabar com a miséria, como reduzir a pobreza e como fazer a juventude aprender coisas que garantam sua sobrevivência digna. Nada daquilo que nossa escola faz, apenas treinando a memorização de informações, grande parte delas inúteis.
A celebração do Ano Novo chinês, o Ano da Serpente, foi uma excelente oportunidade para pedir ao Cônsul Geral da China em São Paulo, Dr. YU PENG, que motive os chineses a visitarem nosso Estado, principalmente nossa capital, por ocasião da COP30 no próximo novembro. A escala dos milhares de visitantes que virão para a COP da Amazônia é o aeroporto André Franco Montoro, em Guarulhos. Eles poderão permanecer alguns dias em São Paulo e descobrir que a maior cidade do Brasil e a quinta do mundo tem muito a oferecer.
Também precisamos aprender com a China como fazer a transição energética num período em que o negacionismo ganha força. E, principalmente, aprender a conciliar a profunda e consistente filosofia chinesa com a mais moderna e instigante tecnologia. A China pode devolver ao Brasil as ferrovias, lamentavelmente abandonadas, para gáudio dos automóveis, o meio de transporte mais egoísta do planeta. Um motorista, sozinho, ocupando espaço, gerando congestionamentos e empesteando a atmosfera mediante emissão dos gases venenosos, causadores do efeito estufa.
Que o Ano da Serpente ajude a trazer juízo aos brasileiros, que têm na China o exemplo de uma nação resiliente, que supera suas dificuldades e oferece ao mundo um espetáculo multicolorido de cultura, arte, beleza e alegria de viver. Continuemos a aprender o Mandarim, a penetrar na era de crescente e fabulosa modernidade, a dominar as tecnologias que os chineses partilham com todo o globo e o Brasil só terá a ganha com isso.
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