Neste domingo (16), é celebrado o Dia do Comerciante. A data, destinada a homenagear profissionais que trabalham no comércio, surgiu a partir da criação da Lei nº 2.048, de 26 de outubro de 1953, que homenageia o nascimento de José Maria da Silva Lisboa, conhecido por Visconde de Cairu, o Patrono do Comércio Brasileiro. Visconde criou as primeiras leis que beneficiariam o comércio brasileiro, antes dependente de Portugal, e teve papel relevante na abertura dos portos brasileiros ao comércio exterior.
A data é relembrada anualmente pelas Associações Comerciais do ABC. A região abriga cidades que estão entre os 50 maiores municípios brasileiros com maior potencial de consumo, o segundo o IPC Maps, da iPC Marketing Editora.
As sete cidades abrigam 68,4 mil comércios, sendo 60,8 mil varejistas e 7,6 mil atacadistas. A pesquisa aponta que São Bernardo é o quarto município do Estado de São Paulo e o 17º no País em potencial de consumo da população. De acordo com executivo da iPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, Marcos Pazzini, a cidade ocupa uma colocação de destaque. “É uma colocação considerável, significa que de cada R$ 100,00 gastos pela população brasileira, R$ 0,52 ficam em São Bernardo”, afirma. O presidente da Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo (Acisbec), Valter Moura Júnior, afirma que São Bernardo possui um comércio representativo. “A tradicional Rua Marechal Deodoro e adjacências são um capítulo à parte, reúnem desde os pequenos, médios e grandes comerciantes aos antigos e novos estabelecimentos. Além dos shoppings e hipermercados, sem falar nos atacarejos, uma nova modalidade de venda de grandes redes”, afirma Júnior.
Santo André aparece logo em seguida no ranking. O município andreense é o quinto do Estado e o 18º no País. Mauá também aparece na lista. A cidade é a 14ª do Estado em potencial de consumo e a 50ª do País.
O levantamento ainda revela o valor total do mercado de consumo no ABC para este ano, que está estimado em R$ 116 bilhões, considerando todos os gastos que a população precisa para sobreviver como moradia, transporte, saúde, educação, entre outros. Habitação é o maior valor de consumo na região, R$ 32 bilhões, seguido por gastos com veículo próprio, R$ 12,8 bilhões.