Quase metade da quantidade de empresas exportadoras do País estão localizadas no Estado de São Paulo. Segundo levantamento da Secretaria Nacional de Comércio Exterior (Secex), das 28.847 companhias do Brasil que vendem para o exterior, 12.865 ficam em São Paulo.
Dados mostram que as exportações paulistas movimentaram US$ 73 bilhões em 2024, o equivalente a mais de R$ 420 bilhões, e o total de empresas exportadoras cresceu 2% na comparação com 2023.
Somente a região do ABC movimentou, em 2024, US$ 5,5 bilhões, o que representa 7,5% do total exportado no Estado de São Paulo. Sendo São Bernardo a cidade com maior valor exportado, US$ 3,738 bilhões, seguida por São Caetano (US$ 664,37 milhões), Santo André (US$ 423,98 milhões), Ribeirão Pires (US$ 279,18 milhões), Mauá (US$ 261,17 milhões), Diadema (US$ 221,88 milhões) e Rio Grande da Serra (US$ 652,6 milhões). São Bernardo terminou o ano de 2024 em 3º lugar no ranking de exportações do Estado, representando 4,9% do total vendido ao exterior pelo Estado de São Paulo, e em 9º lugar no ranking de exportações do Brasil.
Os principais itens comercializados por São Bernardo no exterior foram tractores, veículos para transporte de mercadorias, chassis, com motor, para veículos, partes e acessórios de veículos automóveis e automóveis de passageiros. Neste início de ano, a região já registrou US$ 871 milhões em exportações.
O levantamento da Secretaria Nacional de Comércio Exterior (Secex), ainda mostra que pequenas empresas também têm participação nas exportações do Estado. São quase 4,7 mil companhias de micro e pequeno porte, além de microempreendedores individuais (MEIs), que também exportam.
A participação das pequenas empresas no cenário econômico brasileiro tem aumentado a cada ano. O país terminou 2024 com 2,8 milhões novas pequenas empresas. De acordo com dados da Agência Sebrae, o setor de Serviços se destacou com quase 61% do total de aberturas de pequenos negócios nos oito primeiros meses de 2024 (1,7 milhão).
Na sequência, o Comércio (25,6%), a Indústria (7,9%), a Construção (7 %) e a Agropecuária (0,7%).
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