(Foto: Divulgação)
Instituições de ensino do ABC se reuniram na sexta (04) para um amplo diálogo sobre a preparação da região para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém (PA), em novembro. O encontro global anual reunirá líderes mundiais, cientistas, organizações da sociedade civil e representantes de governos para debater ações concretas de enfrentamento à crise climática.
Por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC e do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, foram iniciadas as articulações entre diferentes setores da região, com o objetivo de construir uma agenda regional integrada voltada para a sustentabilidade e para a participação na COP30.
Durante o encontro, foram apresentados os temas centrais e as palestras previstas pelas entidades regionais. Em seguida, representantes de universidades, faculdades, instituições de ensino e organizações da área educacional puderam contribuir com sugestões de pautas, propostas de atividades e indicações de palestrantes. Também foram definidos os representantes que irão compor o comitê responsável por coordenar os próximos encontros e ações.
Segundo o presidente da Agência de Desenvolvimento e secretário-executivo do Consórcio Intermunicipal, Aroaldo Oliveira da Silva, o objetivo é integrar as diversas iniciativas já em andamento na região, fortalecendo a divulgação e a participação ampla das instituições locais. A ideia é culminar esse processo na realização de um grande evento regional, que deverá resultar em uma carta de intenções a ser apresentada durante a COP30.
“O objetivo é construirmos uma agenda regional e posicionar o Grande ABC, de forma articulada entre os diferentes atores, na COP30. Queremos discutir o futuro da região com toda a sociedade, refletindo sobre os próximos passos para a sustentabilidade dos nossos territórios e setores econômicos”, destacou Aroaldo.
Entre os temas centrais definidos para a agenda regional estão mobilidade e transição energética, desenvolvimento econômico na agenda climática, financiamento climático, natureza urbana com foco em restauração, corredores ecológicos e resiliência, além de governança climática regional e participação e inclusão social.
Adicione um comentário