
O ABC registrou queda nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos no mês de março, em comparação a fevereiro. Em relação às vendas, a queda foi de 10,02% e referente aos contratos de locação assinados no período, houve declínio de 36,30%. Os dados foram coletados em consulta feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECISP) a 110 imo-biliárias nas sete cidades do ABC.
Das vendas de imóveis no mês de março na região, 33% foram casas e 67%, apartamentos. Sendo a média de valores das casas e apartamentos vendidos entre R$ 200 mil e R$ 400 mil, com a maioria casas e apartamentos de 2 dormitórios, com área entre 100 m² e 200 m². Das propriedades vendidas, 36% estavam situadas na periferia, 30% no Centro das cidades e 34% em áreas nobres.
Em relação às locações, 53% foram casas e 47%, apartamentos. A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos ficou entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. A maioria buscou casas e apartamentos de até 2 dormitórios com até 100 m² de área útil. Do total de imóveis alugados no mês de março no ABC, 53% estavam localizados nas periferias das cidades, 29% na região central e 18% em bairros mais nobres.
Dos inquilinos que encerraram os contratos de locação no mês de março, 47,2% optaram por aluguéis mais baratos, 33,3% não informaram a razão da mudança e 19,4% optaram por aluguéis mais caros.
Em relação ao Estado de São Paulo, o CRECISP analisa que na comparação com fevereiro, houve queda de 7,01% no volume de vendas e de 8,36% nas locações. Foram consultadas 5.476 imobiliárias em todo o Estado.
Segundo o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, o declínio no volume de vendas reflete questões econômicas e mudanças nas condições de crédito. “A oscilação negativa no volume de vendas reflete possíveis ajustes no mercado, influenciados por fatores econômicos e mudanças nas condições de crédito. Já o mercado de locações demonstrou maior volatilidade, com variações mais acentuadas mês a mês. É fundamental monitorar de perto essas flutuações no mercado imobiliário, ajustando estratégias conforme necessário para apoiar os corretores e promover a estabi-lidade e o crescimento sustentável do setor”, comentou o presidente.
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