Um “apaixonado por São Bernardo”. É assim que o comerciante e candidato a vereador Adalberto Guazzelli (União Brasil), se define. Não é para menos, Adalberto veste, literalmente, a camisa de São Bernardo. Circula pela cidade com camiseta que contém a inserção ‘Batateiro’.
“Tenho orgulho de ser de São Bernardo, de ser caipira da cidade. Sempre gostei muito de estar junto com o pessoal da Terceira Idade e assim, fui desenvolvendo toda essa paixão pela tradição e pela história de São Bernardo”, revela.
Os avós de Adalberto vieram da Itália e se estabeleceram na região do pós-balsa em São Bernardo, onde se formou uma colônia italiana. Trabalhavam com o carvão. Guazzelli nasceu no bairro Ferrazópolis, depois se mudou, junto à família, para o Centro. “Vivo São Bernardo. Aprendi a nadar com 13 anos na Represa Billings”, conta.
Além disso, o comerciante também mantém as tradições italianas. Organiza, há 24 anos, a Festa de São Bartolomeu. “Meus pais se conheceram nesta festa, é muito especial para mim”, diz.
A trajetória política de Adalberto teve início em 2017, quando recebeu convite do prefeito Orlando Morando (PSDB), para assumir a diretoria de Cultura na cidade. “Realizamos um trabalho muito bacana, a ponto de a diretoria virar uma secretaria e, então, o prefeito me convida para assumir como secretário e aceitei”, afirma.
Como secretário, Adalberto contribuiu com algumas conquistas para São Bernardo, entre elas, o programa Crescer com Música, para formação musical de jovens da rede municipal; reforma do Teatro Elis Regina; a reabertura do teatro Cacilda Becker; Virada Cultural com Cinema Itinerante; Festival Cultura e Sabores no Parque Salvador Arena, no Rudge Ramos e ensino de língua italiana e cultura na rede municipal, em parceria com o Consulado Italiano.
Em 2020, Adalberto disputou como candidato a vereador, a convite do prefeito Orlando Morando, quando obteve 2.302 votos, mas não foi eleito. No final de 2021, voltou a se dedicar ao comércio e, em maio de 2022, assumiu como subprefeito do Riacho Grande. “Tive a missão de reconstruir a subprefeitura. Montamos a integração com a Prefeitura, levamos o Sebrae para a realização de cursos de formação profissional e fizemos reuniões com os comerciantes locais com o Café com o Subprefeito, para ouvir as demandas locais”, explica.
Agora, disputa, novamente, uma cadeira na Câmara dos Vereadores. “Faço uma campanha enxuta, honesta e sem causar vergonha alheia. Ninguém nunca vai me ver pegando uma criança no colo, dando tchauzinho, andando na feira, pedindo voto. Acho isso muito grotesco e uma ofensa à inteligência do eleitor”, destaca.
Caso eleito, irá focar em projetos nas áreas de Empreendedorismo, com o incentivo da economia criativa, com a criação do Centro de Formação do Artesão; Turismo, com a valorização de atividades que fomentem novas atrações para visitante; Esportes, com o incentivo de campeonatos de natação, canoagem e stand-up paddle na Represa Billings e no Parque Estoril; e para a instalação de novos CRI (Centro de Referência do Idoso de São Bernardo) para a Terceira Idade.
“Precisamos de uma Câmara mais proativa. O vereador não deve ter que ficar resolvendo um buraco de rua, a poda de uma árvore. O papel do vereador é fazer a máquina pública funcionar a ponto que ele não precise ficar olhando onde tem buraco, árvore. Ele precisa fiscalizar. Senão vamos ter uma Câmara que está eternamente preocupada com isso e esquece que pode legislar a fazer do empreendedorismo, que é o que defendo, é o que a nossa cidade mais precisa”, avalia.
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