A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME) divulgou, na quarta (8), a Nota Informativa que analisa o efeito distributivo do auxílio emergencial a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad-Covid-19). O estudo destaca que o auxílio foi capaz de melhorar o padrão de vida de mais de 23 milhões de domicílios brasileiros.
De acordo com o texto, a medida conseguiu atender aos objetivos ao se concentrar nos trabalhadores informais e nos indivíduos, tanto os que estão sem ocupação como fora da força de trabalho, em especial, nas faixas mais baixas da distribuição de renda.
“O Auxílio Emergencial conseguiu atingir plenamente os seus objetivos. O foco na população mais pobre e nos trabalhadores informais merece destaque. Muitas famílias tiveram sua vida melhorada pelo auxílio, permitindo a adoção de práticas voltadas à prevenção contra a Covid-19 e a elevação do seu padrão de consumo”, afirmou o subsecretário de Política Fiscal, Erik Figueiredo.
A nota destaca ainda que, em termos de renda absoluta, o auxílio elevou a renda das famílias mais pobres a padrões que superam os limiares de extrema pobreza e pobreza no Brasil. Os dados mostram que mais de 93% da renda dos domicílios mais pobres foi oriunda do auxílio e que a medida é fortemente concentrada nos 30% mais pobres da população brasileira.