
A Black Friday acontece, na próxima sexta (28) de novembro. É a hora dos comércios praticarem promoções com o intuito de aumentar as vendas. Importada dos Estados Unidos, a data é tão aguardada no mercado brasileiro, que já se tornou uma das principais do varejo brasileiro.
Sucesso é tanto que no Brasil muitas empresas já praticam estratégias como o “Black November”, com promoções o mês inteiro ou o “Esquenta Black Friday”, com ofertas antes da data.
É esperada movimentação de R$ 82,7 bilhões em vendas no varejo este ano, segundo projeções da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
O faturamento maior, segundo a instituição, deve ser dos supermercados, com estimativa de R$ 46 milhões a serem arrecadados na data, seguido pelo setor de Farmácias e perfumarias (R$ 13 milhões), Lojas de vestuário, tecido e calçados (R$ 11,68 milhões) e eletrodomésticos e eletrônicos (R$ 10 milhões).
Em comparação a 2024, um dos segmentos mais motivados pela data é o de vestuário, tecidos e calçados, com crescimento de 5,2% em relação ao ano passado, refletindo a recomposição do setor em comparação com os anos anteriores, incentivada pelas promoções e pelo estímulo às reposições de peças.Segundo a FecomercioSP, a Black Friday tende a ser positiva, mas não exuberante, já que o mercado ainda reage aos estímulos da renda e às promoções, mantendo um comportamento cauteloso.
No e-commerce, a Associação Brasileira de Inteligência Artificial e E-commerce estima que a data deve movimentar R$ 13,34 bilhões, alta de 14,7% sobre os R$ 11,63 bilhões registrados em 2024. O tíquete médio deve ser de R$ 808,50. A entidade aponta que a data se tornou uma oportunidade de adiantar as compras de Natal, o que explica o tíquete médio ser mais alto do que em outras épocas do ano. De janeiro a junho deste ano, por exemplo, o tíquete médio foi de R$ 540,33, 2% a menos ao aguardado para a Black Friday.
















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