A Braskem, maior petroquímica das Américas, continua apresentando resultados robustos, tendo atingindo nos três primeiros meses do ano um EBITDA de R$ 2,6 bilhões, um lucro líquido da controladora de R$ 1,1 bilhão e uma geração livre de caixa de R$ 1,8 bilhão. A manutenção de bons resultados demonstra a resiliência da Braskem ante impactos como os provocados pela interrupção do fornecimento de energia elétrica para as plantas do Nordeste do Brasil em março, pelo inverno mais rigoroso que o esperado nos Estados Unidos, pela parada programada de manutenção de Triunfo (RS) e pela parada não-programada na planta de cloro-soda em Alagoas. Na produção, a taxa média de operação das plantas nos EUA e na Europa (7 plantas de PP) foi de 92%; no Brasil (4 centrais petroquímicas), de 90%; e, no México (3 plantas de PE), de 86%.
“A robustez desse conjunto de resultados mostra sem sombra de dúvidas que a Companhia está preparada para enfrentar desafios previsíveis e imprevisíveis”, afirma o presidente da Braskem, Fernando Musa. “Isso ratifica o sucesso da nossa estratégia de diversificação geográfica, de maior equilíbrio no balanço de matérias-primas e de busca contínua por ganhos de eficiência operacional”. Essa percepção pode ser medida também na melhoria da classificação dada pelas agências de rating. A Standard & Poor’s e a Moody’s alteraram a perspectiva do risco de crédito da Companhia de negativo para estável em março e abril, respectivamente. Neste cenário, a Braskem permanece grau de investimento pela Standard & Poor’s (BBB) e pela Fitch Ratings (BBB-) e acima do risco soberano pelas três maiores agências de classificação de risco (S&P, Fitch Ratings e Moody’s). Para seguir na melhoria de resultados e transparência, a Braskem vem aprimorando a sua governança corporativa. Na Assembleia Geral de Acionistas, realizada em abril, foram definidas em Estatuto a criação em caráter permanente do Comitê de Conformidade e a obrigação da existência de pelo menos 20% de membros independentes no Conselho de Administração.
Lucro líquido e dividendos – No primeiro trimestre de 2018, o EBITDA ficou em R$ 2,6 bilhões e US$ 818 milhões quando medido em dólares. O lucro líquido da controladora foi de R$ 1,1 bilhão. Na Assembleia de Acionistas realizada no fim de abril, a Braskem aprovou a distribuição de dividendos adicionais no montante de R$ 1,5 bilhão, totalizando R$ 2,5 bilhões em dividendos, o que representou 61% do lucro líquido de R$ 4 bilhões relativos ao exercício de 2017 – em linha com o percentual histórico. A geração livre de caixa de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre de 2018 foi R$ 1,34 bilhão superior ao resultado do quarto trimestre de 2017.
Investimentos – A Braskem aumentará em 25% seus investimentos neste ano de 2018 em relação ao ano passado. O CAPEX ultrapassará em 2018 o patamar de R$ 2,8 bilhões. Ao final do primeiro trimestre, a Braskem já havia investido US$ 212 milhões de um total de até US$ 675 milhões previstos para a sexta planta de produção de Polipropileno nos Estados Unidos, valor referente aos gastos com o detalhamento de engenharia, 90% completo, e com as compras de equipamentos. A construção da planta, que terá capacidade de produção de 450 mil toneladas, começou neste trimestre e já alcançou 16% do progresso físico total do projeto. Os primeiros grandes equipamentos, como os reatores, já foram entregues com sucesso no site situado em La Porte, no estado norte-americano do Texas.