A Câmara de Ribeirão Pires entrou na luta contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor das arboviroses Dengue, Zica e Chikungunya e, em parceria com a Prefeitura, foram instalados na sede do legislativo 10 armadilhas de combate ao mosquito.
Segundo a Prefeitura da Estância, já foram instalados cerca de 150 aparelhos em locais estratégicos (cemitério, escolas, unidades de saúde, entre outros). A previsão é atingir 700 equipamentos espalhados pela cidade.
Os equipamentos foram importados da Holanda pela empresa Biovec e promete eficácia de 80% contra o Aedes. A armadilha é sustentável e não prejudica a população, animais ou afeta o meio ambiente.
Segundo a empresa, o equipamento atrai mosquitos fêmeas, prestes a produzir ovos, e faz com que os depositem na armadilha. Os ovos são contaminados pela água com larvicida e, quando eclodem, as larvas produzem odores que atraem novos mosquitos. Por conta do produto utilizado, os animais morrem antes de completarem o seu desenvolvimento.
A Biovec divulga ainda que, o mosquito fêmea sai da armadilha contaminado, após depositar os ovos. O larvicida contido nele se dissolve e contamina outros locais com água, repetindo o mesmo ciclo que ocorre dentro da armadilha e matando novas larvas.
Casos de Dengue
Segundo o Ministério da Saúde, em Boletim Epidemiológico do mês de abril, o País registrou 173 mortes pela doença em 2023, um aumento de 41% em relação ao mesmo período no ano passado. Em 2022, o Brasil registrou um recorde de óbitos por dengue, com um total acumulado de 1.016 mortes.
Em Ribeirão Pires, segundo dados da Secretaria de Saúde, foram registrados 10 casos da doença em 2023, sendo sete importados e três autóctones.