Do processo produtivo ao pós-consumo, a estratégia vem orientando as ações da empresa

Bem antes do tema sustentabilidade estar no centro das discussões, a Suvinil, referência em tintas decorativas no Brasil e presente no mercado há mais de 60 anos, já investia em práticas e soluções para redução do impacto ambiental. Seguindo os princípios de ESG (do inglês Ambiental, Social e Governança), a empresa tem traçado sua trajetória baseada na sustentabilidade e, há mais de duas décadas, avança em economia circular, no processo produtivo, design de produtos e embalagens, além das atividades no pós-consumo.
Desde 2010, no Complexo de Tintas e Vernizes da BASF em São Bernardo do Campo/SP, foram implementadas 11 iniciativas ligadas à otimização e reaproveitamento de matérias-primas, a melhorias na cadeia logística para reduzir o número de viagens de caminhão, a eficiência energética e à utilização consciente de recursos hídricos, o chamado Suvinil+Ecoeficiente. Em 15 anos de programa, a unidade fabril localizada no Demarchi, em São Bernardo do Campo, reduziu 35% das emissões de CO2 por tonelada de tinta produzida, 66% do consumo de diesel, 29% do consumo de água e 11% o de energia elétrica. De 2022 a 2023, o impacto ambiental foi reduzido em 8% e o econômico em 12%. O investimento também beneficiou diretamente a saúde dos profissionais, que ficam menos expostos aos materiais químicos e ruídos sonoros pela aquisição de novas máquinas.

Com essas iniciativas, a Suvinil economiza cerca de R$ 3,45 milhões por ano, evita o consumo de 12,9 GWh de energia e reduz em aproximadamente 2,64 mil toneladas as emissões de CO₂ equivalente em todo o continente. O sucesso das iniciativas rendeu à empresa a certificação internacional ISO 50001, que atesta que a planta possui políticas de uso consciente de energia.
A transição de uma economia linear para a circularidade tem permeado as atividades de todo o ecossistema da marca, com práticas para redução de resíduos sólidos, modernização da planta industrial, redução do consumo de matérias-primas e reaproveitamento da água. “Além disso, passamos a reaproveitar o pó de exaustão, eliminado das matérias-primas durante o processo de fabricação de tintas. Antes, ele era descartado, agora é usado na fabricação de algumas linhas de tintas”, explica Ricardo Gazmenga, diretor de operações do Complexo de Tintas e Vernizes da BASF, emendando que na unidade fabril no bairro Demarchi, em São Bernardo, o pó de exaustão é 100% consumido na produção do Suvinil Selador Acrílico.

A BASF também possui na unidade fabril o Programa Zero Aterro, onde destina resíduos sólidos para reciclagem e reuso e a Horta Demarchi, que é um projeto de destinação de resíduos orgânicos do restaurante da fábrica, onde o material decomposto é utilizado para jardinagem interna e horta urbana. Por meio do Suvinil Circula, a marca promove a logística reversa, com a coleta de resíduos de embalagens e sobras de tintas de qualquer marca para reciclagem e destinação adequada. Esta iniciativa atua de forma conectada com o consumidor, que tem à disposição pontos de entrega voluntária de embalagens e restos de tinta de qualquer marca. Atualmente, são 97 pontos de coleta espalhados pelo Brasil.
Com a convicção de que desenvolvimento econômico e meio ambiente podem caminhar juntos, a marca também contribui para a preservação da Mata Atlântica e conservação da biodiversidade, demonstrando, na prática, como a indústria e o meio ambiente podem coexistir. Na fábrica do bairro Demarchi em São Bernardo do Campo, metade do terreno é destinado ao propósito de conservação de vegetação da Mata Atlântica, conhecido como Reserva Suvinil. Uma área de 30 hectares de Mata Atlântica. Por meio do estudo de biodiversidade realizado no local, foram identificadas 196 espécies de plantas, 111 espécies de aves, 14 de mamíferos e, ao menos, cinco tipos de serpentes e três lagartos, anfíbios e peixes. A área ainda conta com cinco nascentes, que abastecem o sistema da represa Billings.
Modernização – Em abril de 2023, a BASF anunciou a modernização da fábrica de São Bernardo do Campo. Foram investidos R$ 50 milhões onde foi possível reduzir de 25 para 15 o número de matérias-primas necessárias para a fabricação dos produtos e oferecer melhoria nos esforços ergonômicos dos colaboradores, além da redução da exposição desses profissionais aos elementos químicos da produção. O projeto já representa impactos ambientais significativos como a redução de 37% nas emissões de gases de efeito estufa (GEEs) por tonelada de tinta produzida na Suvinil, redução de 63% no consumo de energia elétrica, 47% no consumo de água e de 15% na geração de resíduos. Esses indicadores significam redução de 33% no impacto ambiental.
Metas ESG – Como parte do negócio de Tintas Decorativas da BASF, a Suvinil está comprometida com as metas globais de sustentabilidade da companhia, que busca atingir emissões líquidas zero de gases de efeito estufa em sua produção (Escopo 1), no consumo de energia (Escopo 2) e na aquisição de matérias-primas (Escopo 3.1).
As unidades fabris de São Bernardo do Campo (SP) e Jaboatão dos Guararapes (PE) já superaram, em 2023, a redução de 50% na pegada de carbono, graças aos programas de ecoeficiência implementados em suas operações.
Participação Feminina – Hoje, 33% dos cargos de liderança na operação na fábrica da BASF em São Bernardo do Campo são ocupados por mulheres. A meta é atingir os 39%. De 2020 a 2024, o número de mulheres na operação subiu de 8% para 19%.
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