O Colégio Singular avança no Letramento Digital, habilidade que adapta a leitura e a escrita tradicionais às novas tecnologias e aos meios virtuais. Desde o ano 2000, a área de tecnologia faz parte da grade da instituição de ensino, que está em constante adequação, trazendo novidades e sempre antenada com o mundo.
No início de 2025, a rede promoveu uma grande mudança no Letramento Digital em razão da velocidade das mudanças tecnológicas, da postura dos alunos frente a elas e às redes sociais, à Inteligência Artificial (IA), dentre outras. A proposta também visa oferecer aos alunos, a partir do Ensino Fundamental, o desenvolvimento da autonomia digital, o estímulo ao pensamento crítico e criativo, o aprendizado prático e conectado com o mundo real, além do fortalecimento das competências para o século XXI.
No entanto, mesmo com todos os recursos tecnológicos, o aluno precisa desenvolver outras competências, como produzir um bom texto, elaborar planilhas, operar e compreender o desenvolvimento de aplicativos, se portar adequadamente nas redes sociais e fazer o uso consciente do celular.
De acordo com o supervisor de Matrículas, Eduardo Zamborlini, o Letramento Digital alinha todos os conceitos do uso de tecnologia. “No Singular a proposta é ir além do manejo das ferramentas básicas e tradicionais. É criar uma cultura de conexão consciente, utilizando a tecnologia certa para as atividades e momentos adequados”.
A disciplina é flexível e integrada a projetos interdisciplinares, como feiras culturais e oficinas tecnológicas. Além disso, há um olhar constante para as atualizações das diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e, recentemente, da Resolução CNE/CEB nº 2/2025, garantindo que o conteúdo esteja sempre atualizado e alinhado às exigências educacionais nacionais.
Segundo Luciana Oliveira Calabrez, coordenadora pedagógica de tecnologias, a adaptação do Letramento Digital envolveu formações para os professores, atualização da matriz curricular e investimento em recursos. “O currículo foi elaborado de forma colaborativa entre professores de tecnologia, coordenação pedagógica e equipe de inovação. A aceitação foi positiva à medida que os benefícios começaram a aparecer no engajamento e autonomia dos alunos”, explica.
O Letramento Digital é aplicado de forma progressiva e alinhada com o desenvolvimento cognitivo dos alunos – cada nível trabalha competências específicas. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o foco está no uso básico e consciente da tecnologia, na segurança on-line, na criação de textos e apresentações com ferramentas como Google Docs e Google Apresentações – disponíveis na plataforma Google, utilizada pelo Singular. Para colocar o conhecimento à prova, os alunos criam histórias no Google Docs, produzem slides com imagens e textos autorais, desenvolvem pesquisas orientadas com avaliação crítica de fontes e trabalham em projetos sobre segurança e cidadania digital.
Já nos anos finais do Ensino Fundamental, os alunos avançam para a criação de conteúdos, como jogos e vídeos, aprendem sobre cidadania digital e desenvolvem habilidades de colaboração on-line. Nesse nível já é possível desenvolver programação com blocos (Scratch e Tynker), criar jogos baseados em obras literárias, campanhas sobre cyberbullying e redes sociais, além de projetos interdisciplinares com automação (Arduino).
“O Letramento Digital transforma a sala de aula em um ambiente dinâmico, atual e significativo, prepara os alunos para um mundo cada vez mais digitalizado, não só como consumidores de tecnologia, mas como criadores. Ele ainda amplia o olhar crítico, ético e responsável para o uso das mídias e promove a educação integral ao articular saberes técnicos, cognitivos e socioemocionais”, conclui Luciana Oliveira Calabrez.
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